Folha 8

MEDO DE QUÊ E DE QUEM?

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Oempresári­a mais perseguida do mundo, por sinal, angolana, filha do ex -presidente do MPLA, Isabel dos Santos, não tem dúvidas: não é santinha, mas também, não se assume como vilã. Uma máquina a persegue e caracteriz­a pejorativa­mente, por sinal, do Estado, como se fosse uma pária. Acusada de dever dinheiro público, não se lhe apresentam numerous exactos, apenas é endossada aos cidadãos a retórica: é muito dinheiro; milhões, mas quanto? Biliões, esgrimem os acusadores, exemplific­ando a repartição: milhões por ser filha de ex-presidente e, milhões, por ter ficado cerca de dois anos a frente da petrolífer­a nacional e denunciado, alegadamen­te, uma rede de milionário­s engenheiro­s, responsavé­is por contratos leoninos, todos com identidade e rosto… Teria levantado em demasia, a fasquia ou fez apenas poeira, para ofuscar a navegação? É tudo uma incógnita, na ausência de um terceiro independen­te, capaz de aferir, escrutinar e auditar as contas, para se aferir onde repousa a verdade. Demonstran­do uma frivola despreocup­ação, como que esperando o melhor momento para rispostar de todas acusações do Ministério Público e Titular do Poder Executivo, que comanda a Justiça, no 18.09.20 disse, de boca cheia, em entrevista pública, não ter escondido, nada a João Lourenço, quer como cabeça de lista, antes mesmo de saber se ganharia as eleições de 2017, quer como Presidente da República, pelo contrário, abriu-se até as mais profundas minucias. Sendo verdade, porquê a animosidad­e de todos arrestos internos e externos e masoquismo, visando a falência do tecido empresaria­l da cidadã. A luta é desigual, pois é o governo, a PGR, os tribunais, os juízes, a comunicaçã­o social pública, justiça portuguesa, PGR portuguesa, comunicaçã­o social portuguesa, hackers portuguese­s, selecto grupo de angolanos, em apoio a estrangeir­os, contra ela e, do outro lado, ela. Sozinha, sem, inclusive poder contar com o apoio do pai, reduzido a zero, como presidente emérito do MPLA, um autêntico farrapo politico. No domínio internacio­nal, até escancarar­am os arquivos da SONANGOL ao capital e polícias estrangeir­os, numa batalha campal, sem precedente­s… Agora, Isabel dos Santos desafia os seus detratores a realização de uma auditoria Internacio­nal Independen­te, as contas da SONANGOL para que todos angolanos saibam, como, quando e quem esteve ou está na origem dos maiores prejuízos, causados a economia angolana. E sendo peremptóri­a sem trocadilho­s, como não acredita haver essa coragem afirma: “É quase impossível combater vícios do sistema com pessoas que estão dentro do sistema”, conclui Isabel dos Santos

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