BANALIZADAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
Neste novo cenário, do Conselho Económico Social, qual será o papel das instituições públicas? Na minha modesta opinião é esvaziar e desresponsabilizar as instituições públicas que são órgãos permanentes de formulação (transformação das vontades políticas e cidadãs em projectos exequíveis), monitoria e avaliação das políticas públicas a vários níveis onde cada uma delas cumpre com as suas atribuições e assume as respectivas responsabilidades. São estas instituições que precisam ser dotadas de recursos (humanos, materiais, patrimoniais e financeiros) com vista a dar a devida resposta às aspirações, quotidianas e futuras, do cidadão nacional. Algo que não se verificou nos últimos 28 anos. Precisa-se de espaços de concertação por especialidade a nível dos departamentos ministeriais. A pluralidade e a diversidade dos perfis profissionais existentes em Angola, não chegam a caber numa comissão desta natureza para poder dar o devido respaldo. Salvo melhor entendimento, trata-se de uma comissão “governamental” por ser de emanação e iniciativa presidencial. Como tal e por questão de ética, deve se conformar ao “diktat” do poder instituído. O que continua a fazer muita falta é o (re)surgimento de uma verdadeira plataforma “não governamental” por própria iniciativa das várias franjas da sociedade civil mwangolê, de tipo observatório independente com câmaras por especialidade. É só uma opinião no meio de tantas e vale o que vale, defende Benjamim Castelo e, por esta, a “Quente”, Ana Carla João aponta e “laborinha” (rebuçados e chocolates) o IRT disparou; IVA disparou;
FOME disparou.... 2022 vai gostar.