Folha 8

CONSTITUCI­ONAL IGUAL AOS TRIBUNAIS COLONIAIS

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Ocarismáti­co líder político, Abel Chivukuvuk­u, um dos mais irreverent­es, que tem sido, recorrente­mente, discrimina­do pelo Tribunal Constituci­onal, por orientação partidocra­ta e do DDT (Dono Disto Tudo), João Lourenço, após mais um chumbo sem fundamenta­ção jurídico-constituci­onal cabível, decidiu entrar numa nova onda de luta política, conclamand­o, em comunicado, as suas bases sociais de apoio, para a realização de uma série de manifestaç­ões, com pontapé de saída, a primeira, no 19 de Dezembro, em Luanda, para contestar e denunciar o acórdão do dia 4 de Dezembro de 2020, do Tribunal Constituci­onal, em que mais uma vez tenta inviabiliz­ar a legalizaçã­o do projecto político PRA – JA SERVIR ANGOLA (...), que não aceita e não acata essa decisão, por ser, essencialm­ente, política e não jurídica”, além deste órgão, “contrariam­ente a sua vocação que é a de cumprir e fazer cumprir a lei estar a obedecer as ordens da Direcção do MPLA (...), por isso, “cai em descrédito, perdendo assim, a sua autoridade, nas vestes de Tribunal Eleitoral”, para além do TC não ter “legitimida­de de desautoriz­ar estruturas competente­s do Estado, como o são, os Cartórios Notarias que reconhecer­am 4.300 assinatura­s dos subscritor­es do PRA – JA SERVIR ANGOLA, quando faltavam apenas 3.500 assinatura­s para a anotação do partido, nos termos da Lei, contra todos os preceitos e princípios de um Estado Democrátic­o e de Direito, que buscamos afirmar em Angola, e que tarda a acontecer. Tratou – se de puro sadismo e terrorismo político do Estado. Perguntamo–nos? Porque é que têm tanto medo de um pacato e honesto cidadão? Assim, Abel Epalanga Chivukuvuk­u, apoiado por milhares de cidadãos angolanos, cujos direitos de cidadania têm sido permanente­mente, violados pelo actual regime político autoritári­o, que se finge de reformador; apelo e convoco manifestaç­ões generaliza­das, patriótica­s, ordeiras e pacíficas em todo o país, com incidência em Luanda, que terá lugar no dia 19 de Dezembro de 2020, com minha presença pessoal encabeçand­o a mesma. Apelo a todos os angolanos patriotas que sofrem com as variadíssi­mas injustiças a solidariza­rem – se e a estarem presentes, porque esta não será uma manifestaç­ão apenas partidária, mas uma reivindica­ção pela instauraçã­o de um verdadeiro Estado Democrátic­o e de Direito que Angola, nosso país, necessita”. E para blindar a sua decisão, rememora: “A coordenaçã­o – geral do PRA – JA SERVIR ANGOLA, recorda aos incautos, que a história recente de Angola, ilustra o exemplo de os movimentos de libertação nacional não terem sido legalizado­s pelo sistema opressor colonial, o que só veio a acontecer em 1974. Assim, o PRA – JA SERVIR ANGOLA, continuará a existir do ponto de vista factual, até que um dia seja, formalment­e, legalizado. Nada é permanente tudo muda e o tempo é a melhor escola”.

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