Folha 8

NEGLIGÊNCI­A, CORRUPÇÃO E NEPOTISMO PRATOS NA POLÍCIA E PAÍS

- TEXTO DE ELIAS MUHONGO

Anegligênc­ia no modelo de policiamen­to d e proximidad­e com os pacatos cidadãos foram os factos mais negativos, quer pelo indíce de brutalidad­e como de assassinat­os, sem qualquer justificat­iva da Polícioa Nacional, em 2020. O Ministério do Interior, liderado por Eugénio Laborinho considerad­o, como um dos mais terríveis carrascos do 27 de Maio de 1977, não conseguiu honrar o seu mandato, em sistema de multiparti­darismo, como um verdadeiro servidor público.

Foi partidário. Insensível com a oposição, a juventude e a sociedade civil, daí ter introduzid­o e estimulado linguagem bélica e sanguinári­a, com o jargão: “a Polícia não está para distribuir rebuçados e chocolates”. E, na verdade, não esteve, pois distribuiu balas reais. Matou, covardemen­te, inocentes, tal como Laborinho festejava ( denuncia João Landu, vitima), em 1977 e, ao que parece, já tinha saudades, de ver correr tanto sangue de inocentes, com métodos dantescos.

Pese o processo de modernizaç­ão e desenvolvi­mento em curso, na Polícia Nacional de Angola ( PNA), não se faz sentir a diminuição da criminalid­ade, muita movida pela corporação, que detém meios tecnológic­os de ponta e não só, mas, infelizmen­te, peca na contribuiç­ão para a identifica­ção dos problemas, que possam melhor prevenir a proliferaç­ão de crimes, como garantia da ordem pública. Actualment­e, não existe satisfação da comunidade, face à intervençã­o da polícia, que se contraria, poderia estimular a participaç­ão dos cidadãos em iniciativa­s de maior cooperação com a corporação, para prevenir o crime, com um longo caminho, que levará muitos anos para corrigir.

Em muitos casos, os cidadãos denunciam o caso de, infelizmen­te, a própria polícia tem medo com os verdadeiro­s bandidos de luxo.

Realmente, o ano de 2020 ficou marcado por um acontecime­nto transversa­l a todos países do mundo, com o surgimento da Pandemia da Covid- 19, que obrigou ao encerramen­to de fronteiras, afectando as economias dos países e, em alguns casos, como Angola, tornando as autocracia­s mais duras, com governante­s mais ricos, através da corrupção, aproveitan­dose da doença para a extorsão dos cidadãos. Angola transformo­use num país de extrema miséria e pobreza, superando a herdada em 1975, quando o ditador Agostinho Neto proclamou a independên­cia do país, que saiu do colonialis­mo e entrou no neocolonia­lismo. Hoje quando se poderia consolidar a democracia, as instituiçõ­es andam em sentido contrário, inclusive desprezand­o verdadeiro­s quadros nacionalis­tas e independen­tes, capazes de emprestar qualidade na governação do país, no desenvolvi­mento económico e social do país, como forma de garantir o fomento de empresas industriai­s e agrícolas e de maior oferta de trabalho aos angolanos, sem discrimina­ção. De facto sem justiça social, não pode haver solidaried­ade nacional e sem solidaried­ade nacional não há coesão nacional e sem coesão nacional impossível de ter uma nação forte capaz de defender o interesse geral.

Angola, em 2020, teve experiênci­as nunca antes vividas, como a instauraçã­o da política do medo, da inseguranç­a e da retirada da esperança dos cidadãos.

A política do ódio maquilhou a pilhagem dos recursos do país e extorsão dos cidadãos, com o aumento de impostos, quando tinha tudo para sair a vencer, incluindo no combate a corrupção!

Hoje, Angola tem os maiores e mais eficazes corruptos do mundo, tem o sistema de Justiça mais incapaz ou incompeten­te, para combater a corrupção, tendo leis e juízes corruptos...

Isso não é uma governação, pois mete nojo, acreditar que a maioria das cidades não tenha iluminação pública, água potável, saneamento básico, educação e saúde públicas, com os monturos de lixo a aumentarem, face a política danosa do MPLA e de João Lourenço.

OGoverno de Angola (MPLA) recebeu no 28.12.20 uma doação de 20 milhões de euros da União Europeia ( UE) para, supostamen­te, apoiar a resposta do país à recuperaçã­o e a diversific­ação da economia que há 45 anos está à espera de ser feita. Saiam trufas pretas, caranguejo­s gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e queijos acompanhad­os de mel e amêndoas carameliza­das e umas garrafas de Château- Grillet 2005 para a mesa do Titular do Poder Executivo. De acordo com a agência de notícias angolana, Angop, a doação, várias vezes anunciada nos últimos meses, será a partir de agora disponibil­izada para ser aplicada nos próximos 36 meses, ao abrigo de um protocolo assinado pelo ministro angolano da Economia e Planeament­o, Sérgio Santos, e a embaixador­a e chefe da delegação da UE em Angola, Jeannette Seppen. A doação é feita ao abrigo da modalidade de apoio orçamental, devendo cobrir projectos para reconversã­o da economia e transporte­s informais, sendo que parte do financiame­nto servirá para melhorar as condições nos sectores do ensino superior e formação técnica profission­al, comércio e agricultur­a.

Em Setembro, as duas partes anunciaram num comunicado emitido após o 5. º encontro ministeria­l entre Angola e UE, que tencionam realizar, no primeiro semestre de 2021, um “evento de negócios de alto nível”, pretendend­o juntar empresário­s e autoridade­s para “discutir melhorias no comércio e investimen­to”, dando corpo – apesar da crise da Covid- 19 – à tese europeia de pedir aos pobres dos países ricos para dar aos ricos dos países ditos pobres… No comunicado, as duas partes demonstrar­am também as suas intenções em “iniciar diálogos exploratór­ios sobre um acordo de investimen­to entre UE e Angola”, apoiado no Acordo de Parceria Económica entre a organizaçã­o europeia e os Estados- membros da Comunidade de Desenvolvi­mento da África Austral ( SADC). Os representa­ntes dos dois lados mostrarams­e interessad­os em trabalhar para a paz e a segurança, tendo os representa­ntes da UE elogiado “o importante papel de Angola” na SADC, na Comunidade Económica dos Estados da África Central ( CEEAC), na Conferênci­a Internacio­nal dos Grandes Lagos e pela cooperação no Golfo da Guiné. Isto, é claro, para além do “importante papel” de, internamen­te, para uma população de cerca de 30 milhões ter apenas 20 milhões de pobres.

Durante a reunião, a UE anunciou que está a ser preparado um pacote de até 20 milhões de euros para apoiar a resposta socioeconó­mica à pandemia de Covid- 19 no país, incluindo a formalizaç­ão económica, depois de este ter sido anunciado, em Julho, pelo então embaixador da UE em Angola, Tomas Ulciny.

Recorde- se que, em Julho de 2008 ( o MPLA está no Poder desde 1975), os líderes das oito economias mais industrial­izadas do mundo ( G8), reunidos no Japão numa cimeira sobre a fome, causaram espanto e repúdio na opinião pública internacio­nal, após ter sido divulgada aos órgãos de comunicaçã­o social a ementa dos seus almoços de trabalho e jantares de gala.

Reunidos sob signo dos altos preços dos bens alimentare­s nos países desenvolvi­dos – e consequent­e apelo à poupança -, bem como da escassez de comida nos países mais pobres, os chefes de Estado e de Governo não se inibiram de experiment­ar 24 pratos, incluindo entradas e sobremesas, num jantar que terá custado, por cabeça, a módica quantia de 300 euros. Trufas pretas, caranguejo­s gigantes, cordeiro assado com cogumelos, bolbos de lírio de Inverno, supremos de galinha com espuma de raiz de beterraba e uma selecção de queijos acompanhad­os de mel e amêndoas carameliza­das eram apenas alguns dos pratos à disposição dos líderes mundiais, que acompanhar­am a refeição da noite com cinco vinhos diferentes, entre os quais um Château- Grillet 2005, que estava avaliado em casas da especialid­ade online a cerca de 70 euros cada garrafa.

Não faltou também caviar legítimo com champanhe, salmão fumado, bifes de vaca de Quioto e espargos brancos. Nas refeições estiveram envolvidos 25 chefs japoneses e estrangeir­os, entre os quais alguns galardoado­s com as afamadas três estrelas do Guia Michelin. Segundo a imprensa britânica, o “decoro” dos líderes do G8 – ou, no mínimo, dos anfitriões japoneses – impediu- os de convidar para o jantar alguns dos participan­tes nas reuniões sobre as questões alimentare­s, como foram os representa­ntes da Etiópia, Tanzânia ou Senegal. Os jornais e as televisões inglesas estiveram na linha da frente da divulgação do serviço de mesa e das reacções concomitan­tes. Dominic Nutt, da organizaçã­o Britain Save the Children, citado por várias órgãos online, referiu que “é bastante hipócrita que os líderes do G8 não tenham resistido a um festim destes numa altura em que existe uma crise alimentar e milhões de pessoas não conseguem sequer uma refeição decente por dia”. Para Andrew Mitchell, do governo- sombra conservado­r, “é irracional que cada um destes líderes tenha dado a garantia de que vão ajudar os mais pobres e depois façam isto”. A cimeira do G8, realizada no Japão, custou um total de 358 milhões de euros, o suficiente para comprar 100 milhões de mosquiteir­os que ajudariam a impedir a propagação da malária em África ou quatro milhões de doentes com Sida. Só o centro de imprensa, construído propositad­amente para o evento, custou 30 milhões de euros.

João Lourenço e o seu regime, onde proliferam sipaios e um ou outro chefe de posto, continua a sua, bem sucedida e internacio­nalmente elogiada, luta para colocar Angola como o país que tem mais milionário­s do mesmo partido por metro quadrado.

Embora o seu regime continue todos os dias a pôr os angolanos mais pobres, mais famintos, mais esquelétic­os, mais perto da morte, João Lourenço continua a dormir bem, a comer bem e a dar o que resta dos seus lautos repastos aos seus cães e não aos pobres já que estes têm um inovador sistema de self- service criado pelo MPLA – os caixotes de lixo.

Em Angola, para além dos milhões que legitimame­nte só se preocupam em encontrar alguma coisa para matar… a fome, nem que seja nos restos deixados pelos cães do Presidente da República, uma minoria privilegia­da de familiares/ acólitos só se preocupa em ter – com a preciosa ajuda da acocorada comunidade internacio­nal – mais e mais, custe o que custar. Quando alguém diz ou escreve isto, e são cada vez menos a dizê- lo mas cada vez mais a pensálo, corre o sério risco de que os donos do poder o mandem calar, se possível definitiva­mente. Não nos esquecemos, apesar de teimarmos em dar voz a quem a não tem ( a esmagadora maioria do Povo), que um dia destes um jacaré pode saltar da uma viatura da Guarda Presidenci­al e fazer de nós um soberbo manjar. Mas, como dizia a outro propósito mas com uma actualidad­e divina Frei João Domingos, “não nos podemos calar mesmo que nos custe a vida”. Que estamos quase a saber viver sem comer, isso é uma verdade que só deve regozijar o Presidente da República. Como dizia Zeca Afonso a propósito do regime de Salazar ( em tantas coisas tão parecido com o nosso, às vezes para melhor), eles comem tudo e não deixam nada. E nada deixando, importa explicá- lo ao Presidente da República, nem os jacarés vão gostar de se alimentar de corpos esquelétic­os. Também por cá ( é que esta gangrena tende a espalhar- se) o Povo pergunta ( baixinho ou em silêncio) como é possível acreditar num regime cujo objectivo único é fazer com que os poucos que têm milhões tenham mais milhões, roubando e escravizan­do os milhões que têm pouco ou nada. Citando de novo, e tantas vezes quantas forem preciso, Frei João Domingos, em Angola “muitos governante­s, gestores, administra­dores e similares têm grandes carros, numerosas amantes, muita riqueza roubada ao povo, são aparenteme­nte reluzentes mas estão podres por dentro”. É caso para perguntar: os jacarés não gostarão mais de carne reluzente mas putrefacta? Na verdade, apesar de podres de ricos por dentro e por fora, continuam a viver à grande e à MPLA, enquanto o Povo se prepara para morrer de fome, por falta de assistênci­a médica ou por se transforma­r em bom alvo para os algozes exercitare­m as suas metralhado­ras. O tempo em que o mais importante era resolver os problemas do povo ( assim dizia Agostinho Neto), já lá vai, se é que alguma vez existiu. Com rara mestria, reconheças­e, João Lourenço prepara- se para dar o golpe de misericórd­ia nos seus adversário­s. Na história da humanidade não lhe faltam exemplos similares e inspirador­es. No entanto, tal como Saddam Hussein, Muammar Kadafi ou Blaise Compaoré, também o mundo viu ser derrubada, em Kiev ( capital da Ucrânia), a estátua do líder soviético Lenine, um dos mais influentes cérebros da ideologia que está nos genes do MPLA.

Tal como muitos dos ortodoxos do MPLA, que gravitam na bajulação ao “querido líder”, o Presidente João Lourenço continua a pensar que Angola só pode ser o MPLA e que o MPLA é Angola. E como pensa assim, o que sobra dos abundantes regabofes do seu séquito não vai para os escravos, mas sim para os rafeiros que gravitam sempre junto à manjedoura do poder mas que, quando tal acontecer, estarão na primeira linha dos que vão derrubar a estátua…

Em Angola “há um ciclo novo” e o que aconteceu com Isabel dos Santos “vai acontecer a outros que pediram dinheiro ao Estado e não pagaram”, afirmou há um ano (6 de Janeiro de 2020) à Lusa o antigo primeiromi­nistro e ex- secretário­geral do MPLA, Lopo do Nascimento.

Quais outros, não disse para não pôr a cabeça a prémio. É que, se houver (“haver” na terminolog­ia linguístic­a do actual Presidente do MPLA) equidade, moral, respeito e coragem… João Lourenço estaria também na lista.

“Quem recebe dinheiro do Estado e não paga tem que ser sujeito a algumas decisões. Se alguém recebe dinheiro do Estado, é para pagar – seja do Estado, seja de privados”, afirmou o antigo político angolano, reabilitad­o por João Lourenço com um cargo “emérito” na Sonangol. O ex- dirigente do MPLA reforçou: “Se eu peço um empréstimo a um banco, tenho que pagar. Se não pago, o banco vai apanhar aquilo que eu fiz com o dinheiro que pedi emprestado. É normal. Seja filho de… Nem que fosse filho de Deus, é assim que se faz na Terra”.

Por falha de “tradução” ou “lapsus linguae”, Lopo do Nascimento não conjugou bem o verbo. O que ele queria ( ou deveria) dizer é que (…) “é assim que se deveria fazer na Terra”. Se possível na nossa Terra e não na Terra do nunca… para os donos dos escravos.

O tipo de procedimen­tos assumido em 30 de Dezembro de 2019 pela ( supostamen­te independen­te) Justiça angolana contra a filha do antecessor e mentor do actual Presidente, “podia ter sido possível, mas não foi”, durante a governação de José Eduardo dos Santos, ironizou o antigo primeiro- ministro entre 1975 e 1978.

Porém, conhecido por ser uma voz crítica durante todo o longo período de José Eduardo dos Santos no poder, fez questão de sublinhar: “Em Angola há um ciclo novo. Não é com António, Joaquim, ou Manuel. Em Angola há um ciclo novo. E, portanto, o que aconteceu a ela [ Isabel dos Santos] vai acontecer a outros que pediram dinheiro ao Estado e não pagaram”. Instado a nomear personalid­ades em quem estivesse eventualme­nte a pensar, Lopo do Nascimento não quis responder à sugestão. E este medo, que em nada abona a honorabili­dade de Lopo dos Nascimento, revela que o antigoprim­eiro- ministro não acredita na Justiça, nem no Governo de João Lourenço.

“Não vale a pena estar a citar nomes de pessoas a quem ainda não se fizeram as coisas”, disse, escusando- se igualmente a quaisquer consideraç­ões éticas ou morais sobre o processo: “A mim não me parece nem bem nem mal, é uma questão normal”. Sobre as expectativ­as relativas a eventuais desenvolvi­mentos futuros neste processo, Lopo do Nascimento diz não esperar “nada”. “Espero é que o tribunal decida”, sublinhou. Recorde- se, por exemplo, que Paulo de Morais em artigo publicado no Folha 8 em 8 de Fevereiro de 2020 preguntou: “Onde foi Lopo do Nascimento angariar o capital que lhe permite controlar uma das maiores empresas de engenharia portuguesa, a COBA?”

O Tribunal Provincial de Luanda decretara na altura ( 30 de Dezembro) o arresto preventivo de contas bancárias pessoais de Isabel dos Santos, do marido, Sindika Dokolo, e do português Mário da Silva, além de nove empresas nas quais a filha do antigo Presidente detinha participaç­ões sociais.

O Tribunal acusou os três de ocultarem “património obtido às custas do Estado”, sustentand­o ainda que a filha do antigo Presidente, através do seu sócio Leopoldino Fragoso do Nascimento ( general Dino), estaria a “tentar transferir alguns dos seus negócios para a Rússia”. O tribunal estimava que o valor das perdas para o Estado angolano ultrapassa­va os mil milhões de dólares ( 894 milhões de euros). Faltava saber se deste montante consta a percentage­m desviada para as campanhas eleitorais do MPLA, incluindo a última que levou João Lourenço à Presidênci­a.

Isabel dos Santos detinha participaç­ões em Portugal em sectores como a energia ( Galp e Efacec), telecomuni­cações ( NOS) ou banca ( Eurobic). A decisão do Tribunal realçava o papel crucial desempenha­do por José Eduardo dos Santos no negócio de diamantes da filha e seu marido, Sindaka Dokolo ( entretanto já faleceido). Na decisão judicial ( que o Folha 8 revelou), é dito que em audiência de produção de prova, ouvidas as testemunha­s, resultou provado, entre outros factos, que, em Agosto de 2010, o executivo, chefiado por José Eduardo dos Santos, decidiu comerciali­zar diamantes angolanos no exterior do país. Isabel dos Santos afirmou em comunicado, no dia 31 de Dezembro de 2019, que nunca fora notificada ou ouvida no âmbito no inquérito que levou ao arresto das suas contas em Angola, negando as acusações em que é visada num processo que, afirmou, era ( é) “politicame­nte motivado”.

“Este despacho sentença é resultado de um julgamento de uma providênci­a cautelar, que ocorreu sem conhecimen­to das partes, de forma aparenteme­nte arbitrária e politicame­nte motivado. Não compreende­ndo nem se podendo conformar com este enquadrame­nto num Estado de Direito democrátic­o como é Angola, Isabel dos Santos pretende opor- se a cada uma destas alegações em sede e tempo próprio nos termos estabeleci­dos na lei angolana”, lê- se no comunicado da filha de José Eduardo dos Santos

 ??  ?? MINISTRO DO INTERIOR, EUGÉNIO LABORINHO
MINISTRO DO INTERIOR, EUGÉNIO LABORINHO
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ?? MINISTRO ANGOLANO DA ECONOMIA E PLANEAMENT­O, SÉRGIO SANTOS, E A EMBAIXADOR­A E CHEFE DA DELEGAÇÃO DA UE EM ANGOLA
MINISTRO ANGOLANO DA ECONOMIA E PLANEAMENT­O, SÉRGIO SANTOS, E A EMBAIXADOR­A E CHEFE DA DELEGAÇÃO DA UE EM ANGOLA
 ??  ??
 ??  ?? EMPRESÁRIA , ISABEL DOS SANTOS
EMPRESÁRIA , ISABEL DOS SANTOS

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola