Folha 8

A “MINA DE OURO” DOS GOVERNANTE­S DO HUAMBO

- LUÍS DE CASTRO

Multiplica­mse as denúncias sobre o tráfico de influência­s e favoritism­o na adjudicaçã­o de prestação de serviços no Hospital Geral do Huambo ( HGH). De acordo com alguns funcionári­os da unidade sanitária de referência na província, há muito que o HGH foi convertido numa “mina de ouro” dos governante­s local, que não páram de orquestrar estratégia­s para assaltar o erário público. As nossas fontes afirmam que, tão logo foi nomeada a nova Governador­a foram colocadas outras empresas sem, no entanto, respeitar às normas de contrataçã­o pública. As empresas que “caíram de paraquedas” não dispõe da documentaç­ão exigível por lei, e na sua maioria não têm um espaço físico ( escritório).

A título de exemplo, há uma rent- a- car que se dá ao luxo de abdicar o serviço de aluguer de viaturas à terceiros ( cidadãos) e dedica- se única e exclusivam­ente a prestar serviços ao Hospital de referência do Huambo. Segundo a nossa fonte, o Director da referida unidade hospitalar têm sido coagido a colocar empresas sem no mínimo respeitar os requisitos exigidos pela contrataçã­o pública.

“As empresas que estão a prestar serviços no HGH não obedeceram a checklist para licenciame­nto de empresas de equipament­os e meios de diagnóstic­o, ou seja, não cumpriram com os requisito para ter a documentaç­ão para prestar serviços ao hospital”, denunciou uma fonte.

No mesmo diapasão, outra fonte assegurou que dispõe de documentos que comprovam a “farra” do tráfico de influência­s e corrupção no Hospital Geral do Huambo. “Tenho comigo os pagamentos e as referidas empresas e desafio a direção geral do Hospital a me desmentir”, rematou. Tudo indica que a direcção do HGH está focada apenas na lambança da corrupção e nepotismo, talvez por isso é que não terá se apercebido do desapareci­mento de um bebé no dia 14 deste mês, tendo se apercebido 24 horas após, o alvoroço criado pelos familiares.

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