MAIS UMA LUZ ALÉM MAR JOSHUA DAS
“TABELAS” AGITA QUADRAS NA DIÁSPORA
Obasquetebol angolano já teve o seu momento de ouro, com jogadores , como Lapa, Zé Carlos Guimarães, Necas, Barros, Kikas e tantos outros, que desfilavam perfume pelas quadras africanas e mundiais, com aurea de campeões. Infelizmente com o decorrer dos anos, face ao não investimento em infraestruturas e um programa de desenvolvimento da modalidade, capaz de garantir uma nova fornalha de praticantes, saídos de campeonatos escolares e de clubes, em iniciados, juvenis e juniores, fundamentalmente, para haver uma substituição estruturada. Infelizmente, não foi o que aconteceu e, paulatinamente, fomos perdendo a aurea de campeões, passando a ser mais uma vulgar equipa nacional e sem jogadores de referência. No entanto, tal como a geração anterior, também, agora vão surgindo atletas com tarimba, no interior e exterior do país, por mérito próprio. Hoje F8 vai entrevistar um jovem atleta angolano que reside e joga nos Estados Unidos de América, Joshua Pereira Kashila de 21 anos de idade, 1.91 de altura, base e extremo-base, actualmente a evoluir na SAGU Men’s Basketball, college da NAIA, integrada na Sooner Athletic Conference.
Apesar de ter nascido nos EUA (estados Unidos da América), em Indianapolis, Estado de Indiana é filho de pai angolano e mãe indiana, que à mais de 30 anos vivem em Angola, onde por sinal, também, cresceu.
Mas, foi quando aos 14 anos de idade de regresso aos Estados Unidos, Texas para dar continuidade aos estudos, começou a crescer o bichinho para a carreira desportiva, primeiro no futebol, mas a sua altura, incliunou-o para a bola ao cesto: “eu era fraco no futebol, então decidi tentar jogar basquetebol porque sempre fui um dos mais altos das minhas amizades”, disse Joshua, que já teve a oportunidade de jogar em Angola, no Jogo das Estrelas, evento realizado pelo empresário Riquinho em Dezembro de 2018. “Mas ainda tenho o sonho de representar o meu país (Angola), esperando ter a oportunidade de jogar no torneio Pré-olímpico e no Mundial, porque nós temos jovens com muito talento, e que esperam apenas uma oportunidade para o mostrar e fazer com mestria”. Um dos pontos mais altos na sua curta carreira, foi quando tinha uma média de pontos, por partida de 20 pontos/ jogos no seu segundo ano da universidade (2018 -19), fazendo mais de 30 ressaltos, em toda temporada, com uma média de cinco (5) assistências por jogo. O divertimento preferido, nos momentos de lazer é jogar 2k e ping pong com os colegas e, depois restalhe o tempo com o coração, passando com a namorada. “Mas ainda assim, outras vezes, treino os menores da minha cidade, que me permite ganhar um pouco de dinheiro, depois de regressar da igreja, mas chegar à NBA é o meu sonho de infância e para o alcançar, dedico-me a treinar muitas vezes ao dia, para chegar ao patamar dos meus ídolos no basquetebol são Cj Mccollum, Damian Lillard, Paul George, e Devin Booker”.
Depois de ser eleito por duas vezes consecutivas como jogador da semana, na sua conferência, no mês de Janeiro, foi recentemente condecorado, dessa vez como melhor jogador do ano e, na temporada em curso, Black James Bond como é chamado pelos seus amigos, está com uma média de 20,1 pontos 4,6 ressaltos, 3,3/3 pontos que equivale a 43%, números estes que refletem o quão consistente ele tem sido nessa época além de garantirem-lhe, também, o prémio (Player of de year), ambicionando, fazer parte da primeira equipa do ano pela segunda vez, na sua carreira.
Joshua Pereira Kashila é mais uma estrela angolana a fazer brilharetes fora das nossas fronteiras e levando o nome de Angola além mar: “o que atingi não se deve a poção secreta, mas ao muito trabalho”.
Treino os menores da minha cidade, que me permite ganhar um pouco de dinheiro, depois de regressar da igreja