Do porta-voz do MPLA à voz da porta do MPLA
O MPLA ( que só está no poder há 45 anos) reconheceu que muitas empresas e cidadãos angolanos vivem “situações de penúria” e exortou as famílias a esperar dias melhores e “disciplinarem os seus membros a controlar os ânimos”, observando que “manifestações não geram empregos”. “Reconhecemos (…) que muitas das empresas e famílias ainda vivem situações de escassez, de penúria, de desemprego para a juventude, que exige trabalho e melhores condições, este é um desafio que é colocado nas mãos de todos os angolanos para, em conjunto, ultrapassarmos todas as dificuldades”, afirmou o presidente do grupo parlamentar do MPLA ( entretanto já substituído), Américo Kuononoca ( ex- Américo Cuononoca). O posicionamento do político do MPLA foi apresentado na sua declaração política alusiva à sétima reunião plenária extraordinária da quarta sessão legislativa da quarta legislatura da Assembleia Nacional ( do MPLA).
Temendo o resultado das dificuldades socioeconómicas por que passam diariamente várias famílias ( 20 milhões de pobres) e empresas pelo país, o w ( ex- Américo Cuononoca) exortou, sobretudo os jovens, a observarem a “disciplina e obediência”, considerando que, embora sendo um direito, “as manifestações não geram emprego”. “Nunca são as manifestações que resolvem outras necessidades das nossas populações, mas sim a vontade de superar, com espírito patriótico, com a competência profissional, a disciplina, a obediência, a oferta e a cooperação entre trabalhadores e entidade patronal, isto sim é que nos permite superar”, defendeu o candidato a chefe de posto.
Cidadãos de diferentes estratos sociais, sobretudo jovens, têm promovido nos últimos tempos várias manifestações, em Luanda e no interior de Angola, exigindo melhores condições de vida e emprego, melhoria das condições de vida e realização de eleições autárquicas, entre outros. Estes manifestantes esquecem- se, importa reconhecer, que o MPLA ainda não conseguiu resolver estes problemas porque está no Poder há pouco tempo… só 45 ano
Cidadãos de diferentes estratos sociais, sobretudo jovens, têm promovido nos últimos tempos várias manifestações, em Luanda e no interior de Angola, exigindo melhores condições de vida