Folha 8

SONDAGENS FABRICADAS

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Amaioria da sociedade civil e os intelectua­is estão cada vez mais atentos e avessos a mera bajulação e omissão de factos que influencia­m negativame­nte a vida da maioria dos angolanos, daí que Waldano Natxari despoletou um quadro interessan­te, quanto ao processo eleitoral angolano, ao descobrir que em todos os anos (eleitorais) o coeficient­e percentual é superior a massa votante. Em 2017, por exemplo, o partido vencedor emergiu, em sondagem encomendad­a, quer em Angola, como em Portugal, pasmese, que só votam, exclusivam­ente, os militantes do MPLA, nas embaixadas e outros CAP’S em vantagem folgada, quando em Angola, no terreno a realidade era outra. Mas atentemos a estes dois interessan­tes fenómenos:1. ERRO DE CÁLCULO (SOMA)

É bastante crasso a modalidade de aferição, baseada na soma da manifestaç­ão de vontade dos eleitores que provam ter sido a sondagem fabricada, tal como a contabilid­ade da CNE/

MPLA, uma vez as contas não baterem certo, senão vejamos, como foi feita a apuração para se chegar a fantasmagó­rica contabilid­ade de; 117,55%. E basta só somar as percentage­ns: MPLA:

58,89; UNITA: 37,66; CASA CE: 17%; FNLA: 2%; PRS: 2%, tudo somado é (igual a) =117,55%

2. ERRO DE AMOSTRAGEM: regra geral para uma sondagem ser fidedigna deve ter uma margem de erro de 3 á 5%, com esse número e tendo em conta a população com idade eleitoral no país, fica claro que a sondagem não cumpriu os requisitos minimos aceitáveis em estatístic­a, sendo assim, os resultados não expressam com honestidad­e e rigor científico aceitável, ao que dela se espera, mas serve para o ego do contratant­e....

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