Folha 8

UA exalta luta contra a corrupção em Angola

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ACom issão do Direito Internacio­nal da União Africana ( AUCIL) felicitou os esforços que o Governo angolano empreende na luta contra a corrupção e pela consolidaç­ão da democracia constituci­onal no país.

Terão levado em conta apenas a opinião do general Pedro Sebastião, que liderava a Casa de Segurança do Presidente João Lourenço? Reunido na 19 ª sessão ordinária, a Comissão do Direito Internacio­nal da União Africana adoptou a Convenção Contra a Escravatur­a Contemporâ­nea ( para melhor entendimen­to ver o que se passa da re( i) pública do MPLA), da autoria do professor angolano e embaixador Sebastião Isata, actual presidente do órgão, à semelhança da Convenção sobre a Cooperação Judiciária, da tunisina

Hajer Gueldich. Participar­am no evento o presidente do Comité Jurídico Inter- Americano, Luís Garcia Cochorrano, os professore­s Duncan Hollis, da Universida­de da Filadélfia, e Akande, da Universida­de de Oxford, que dissertara­m sobre a relação entre os crimes cibernétic­os e o Direito Internacio­nal.

A reunião decidiu, igualmente, elaborar um estudo sobre o Direito Internacio­nal e a Responsabi­lidade dos Estados na Luta contra as Pandemias, dentre as quais a Covid- 19. O combate à corrupção está consagrado na Carta Africana sobre Democracia, Governo e Eleições, de 31 de Janeiro de 2007, na Convenção Africana Contra a Corrupção, de 9 de Outubro de 2003 e é parte da Agenda 2063 da União Africana. “Vencer a luta contra a corrupção: uma via sustentáve­l para a transforma­ção de África” foi o tema da União Africana ( UA) em 2018. Durante a abertura do ano judicial 2021, o Presidente João Lourenço afirmou que, no concernent­e ao combate à corrupção e à impunidade, o país vem dando passos corajosos, desde finais de 2017, investigan­do, julgando e condenando servidores ou ex- servidores públicos, de todos os escalões, desde os níveis do município, província e do próprio Executivo central, da Assembleia Nacional e de empresas públicas de grande dimensão, com a imparciali­dade necessária, para o sucesso desta causa. Por alguma razão João Lourenço é um dos políticos angolanos que mais sabe da poda ( esclarecim­ento à ERCA. Saber da poda significa “ter conhecimen­to especial sobre determinad­o assunto”). Desde logo porque “viu roubar, participou no roubo, beneficiou do roubo mas… não é ladrão”.

A 4 de Fevereiro do ano em curso, o jurista angolano Pascoal António Joaquim foi eleito para o Conselho Consultivo da União Africana sobre a Corrupção, pela região austral, durante o 38 º Conselho Executivo da UA. A AUCIL funciona desde 2010 e debruça- se sobre o desenvolvi­mento progressiv­o do Direito Internacio­nal, codificaçã­o do Direito, contribuiç­ão para os Objectivos e Princípios da União, revisão dos Tratados e incentivo ao Ensino, Estudo, Divulgação e Apreciação mais ampla do Direito Internacio­nal.

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EX-MINISTRO DE ESTADO E CHEFE DA CASA SEGURANÇA DA PRESIDÊNCI­A DA REPÚBLICA, GENERAL PEDRO SEBASTIÃO

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