Folha 8

BASQUETEBO­L AQUECE TURBO PARA “SMASHAR” EM ÁFRICA E OLIMPÍADAS

Mais uma vitória ou derrota administra­tiva, em vista

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O combinado nacional da bola ao cesto está a afinar as baterias, para uma participaç­ão condigna no torneio pré-olimpºico, sabendo que a tarefa será hercúlea, principalm­ente, com as fortes selecções da Polónia e Eslovénia, trincheira­s a transpor para a nossa participaç­ão nas olimpíadas de Tóquio (Japão).

Os jogadores, na sua maioria, estão com a moral em alta e acreditam, que havendo concentraç­ão, poderão surpreende­r, os mais cépticos e os adversário­s. O técnico espanhol, Josep Clarós, cuja missão é manter o facho de Angola, no mais alto pedestal, acredita numa boa prestação dos atletas e capacidade para ultrapassa­rem com a ginica caracterís­tica dos angolanos, para contornare­m as fortes “torres” das selecções da Polónia e Eslovénia: “são muito fortes, temos que tentar reduzir, ou limitar ao máximo. Nós acreditamo­s que podemos lutar até ao fim”, assegurou a rádio desportiva, mas ainda assim, tem fé na qualificaç­ão no Grupo B, no torneio de qualificaç­ão para Tóquio/ 21, que decorrerá de 29.06 a 04 de Julho, em Kaunas ( Lituânia). Recorde- se que a selecção nacional teve como centro de estágio, a capital da Catalunha: Barcelona, Reino de Espanha, durante cerca de duas semanas, tendo partido para o local da competição no 25.06, com os 12 atletas, que, recorde- se, venceram os dois jogos de preparação com as equipas da Catalunia; 8683 e Badalona; 75- 69.

Aequipa Santa Rita de Cássia, único r e p r e s e n t a n te da província do Uíge, que vive mais de apoio de uns poucos samaritano­s do que do Governo Provincial e classe empresaria­l, mais uma vez, condiciono­u a sua participaç­ão, desta feita, na 26. ª jornada do Girabola ( Campeonato Nacional de Futebol), por falta de condições logísticas, entenda- se Kumbú, dinheiro, para os testes de COVID, alimentaçã­o, hospedagem , contribuiç­ão para a equipa de arbitragem, entrte outros quejandos. A FAF, no entanto, face a informação prévia da equipa decidiu, anuir, apenas com o adiamento da partida de 26.06, que oporia estes ao FC Bravos do Maqui, para 07.07, no estádio Mundundule­no. Por idêntica situação, na 1. º volta, quando tudo apontava para uma desistênci­a definitiva da equipa do Uíge, do Girabola, a FAF decidiu, atribuir vitória administra­tiva ( não houve realização do jogo), a equipa do Moxico, que a entrada da 26. ª jornada, se encontra na 5. ª posição, com 40 pontos, enquanto o Santa Rita de Cássia, com 24 pontos, está na 14. ª

O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente angolano, Jomo Fortunato (que, segundo o Portal do Governo, não tem naturalida­de, data de nascimento, qualificaç­ões e experiênci­a profission­al), considerou que em 45 anos de independên­cia de Angola “já estaria próximo de um ensino de qualidade”, defendendo que o país “precisa de um angolano com perfil científico”. Eis a razão pela qual João Lourenço diz que se “haver necessidad­e” e uma ex-ministra (da Educação) que fala de “compromíss­ios”, tudo se resolve, lourencina­mente.

“A tese que eu vim defender é que nós precisamos de um angolano com um perfil científico para enfrentar os grandes desafios da actualidad­e em relação ao progresso de Angola e uma resposta ao desenvolvi­mento de Angola”, afirmou Jomo Fortunato, porque, segundo o ministro, o país pode estar próximo para o alcance do perfil que defende para o angolano, reconhecen­do que, apesar ser agora um “afro optimista”, o caminho não é fácil e poderá ser tortuoso. “Perdemos muito tempo, em 45 anos de independên­cia já deveríamos estar próximos de um ensino de qualidade e só com este perfil é que nós vamos enfrentar o mundo”, argumentou.

“Não tenhamos dúvida, para que tal desiderato se efective é necessário melhorarmo­s a qualidade do nosso ensino, não tenhamos dúvida e precisamos de apontar por aí”, disse o governante angolano, em declaraçõe­s aos jornalista­s.

Jomo Fortunato presidiu à cerimónia de abertura de um debate sobre “Memórias, Afirmações Identitári­as e Sentimento­s de Pertença” realizado em Luanda pelo Centro de Estudos para a Boa Governação – UFOLO. O encontro enquadrase no ciclo de debates nacionais sobre “O que é ser angolano/ angolana? Mentalidad­e e Aparências” desta organizaçã­o não-governamen­tal, presidida pelo jornalista e activista cívico angolano Rafael Marques, cujo meritoso trabalho foi já superiorme­nte reconhecid­o pelo Presidente da República através de uma condecoraç­ão do Estado ( MPLA).

O perfil do angolano ao longo da história, “desde o surgimento da espécie angolana no contexto natural, à aparição dos portuguese­s, depois a luta contra a ocupação colonial, a questão do assimilaci­onismo” constituír­am alguns dos eixos da intervençã­o de Jomo Fortunato.

A questão do angolano “contra si próprio, com a guerra civil, o angolano económico, corrupção, nepotismo, um angolano que actualment­e luta contra a pobreza e o desenvolvi­mento do país” também nortearam a abordagem do dirigente. Para o ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, o país “precisa de um angolano que conheça a sua história, a sua cultura, mas também é um angolano com perfil científico, que conheça a realidade do mundo”, disse. Segundo o governante, é preciso “partir para um angolano produtivo, que coloque no mercado produtos de qualidade, na perspectiv­a competitiv­a” para o país sair, “de forma paulatina, de importador­es para exportador­es”.

“Então, para mim isso está claro, não tem confusão nenhuma, olho para o meu lado e vejo o perfil de angolano que tenho e esta perspectiv­a deve ser multiplica­dora, temos de ter angolanos com perfil científico em todos os pontos do país, não podemos pensar só Luanda”, insistiu. A estruturaç­ão de um perfil científico para o angolano, observou, “passa pela criação de uma elite, pois é necessário que o ensino seja selectivo, nem todo mundo tem de passar de classe, ou entrar em estratégia­s para passar de classe”.

“Tem de se exigir um nível mínimo de qualidade, mas depois temos que criar uma elite científica, não é só no domínio da ciência, mas nas artes também e esse trabalho é muito sério, porque o que somos agora tem muito a ver com o nosso passado colonial”, realçou. Questionad­o sobre as abordagens divergente­s que surgem em vários círculos sociais sobre “angolanos de origem ou com nacionalid­ade adquirida”, o ministro disse não estar preocupado com estas questões, consideran­do- as “banais”. “Vejo o angolano como trabalhado­r, angolano disciplina­do, angolano com perfil científico e não quero saber se é branco ou não, são questões que já deverão estar resolvidas, porque há angolanos pretos piores que angolanos brancos”, respondeu, quando questionad­o pela Lusa. A conferênci­a, com um raro sentido de oportunida­de, decorreu no Memorial António Agostinho Neto, local histórico e de homenagem ao primeiro Presidente angolano, para além de ser o genocida responsáve­l pelo massacre de milhares e milhares da angolanos em 27 de Maio de 1977.

Seja como for, os jovens devem aceitar ser amputados da coluna vertebral, bem como permitir a mutação do cérebro para os intestinos, podendo assim ser militantes de alto gabarito do MPLA. Militantes que tenham de se descalçar para contar até 12, que conheçam bem o que é a electricid­ade… potável, que estabeleça­m “compromíss­ios” com os dirigentes… se “haver” necessidad­e.

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MINISTRO DA CULTURA, TURISMO E AMBIENTE ANGOLANO, JOMO FORTUNATO

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