“Carnaval” de pólvora… seca
Osecretário de Estado ( exministro) da Co m u n i c a ç ã o Social, Nuno Caldas Albino “C a r n a v a l ”, defendeu, em Luanda, a necessidade da preparação adequada dos quadros do sector, para fazer face aos desafios actuais e às transformações políticas, sociais e económicas do país.
Nuno Caldas, que falava na abertura do ciclo de formação de fazedores de informação ( jornalistas são outra coisa) das delegações da Agência Angola Press ( Angop) da Região Norte, apontou a superação técnica e profissional como pilar essencial da cadeia estratégica da comunicação social, que deve ser feita de forma permanente e rigorosa. Na óptica de Nuno Caldas, há o dever de responsabilidade e de comprometimento relativamente à promoção do acervo cultural e à elevação do sentimento patriótico.
O carnavalesco ( ir) responsável considerou que a comunicação assume papel relevante na elevação do estado democrático e de direito, na concretização e aprofundamento da democracia e afirmação da cidadania.
No seu entendimento, a Angop é uma marca do jornalismo angolano ( por cumprir com rigor as ordens superiores e fazer o que o patrão chama de “jornalismo patriótico”), razão pela qual deve continuar a ascender, contando com o apoio institucional, sobretudo na vertente da formação profissional… patriótica. Nuno Caldas Albino “Carnaval” afirmou que o pelouro ( é mais um pelourinho) está a resgatar o verdadeiro propósito da criação do Centro de Formação de Jornalistas ( CEFOJOR), para que, além de formações a serem ministradas directamente pela Angop, os jornalistas da agência possam ser encaminhados para o referido centro.
Por seu turno, o presidente do Conselho de Administração da Angop, Josué Salusuva Isaías, avançou que a formação dos jornalistas é uma opção inteligente adoptada, para que possam contribuir com responsabilidade e segurança.
Josué Isaías espera que os formandos se dediquem e aprendam, para informar com clareza, tendo em conta os próximos desafios e informou que que o ciclo de formação terá continuidade, contando, para o efeito, com a parceria do CEFOJOR e da Agência portuguesa Lusa. O PCA precisou que a Angop está a seguir o seu curso normal, cumprindo as metas preconizadas desde o início das suas funções em Novembro de 2017, e afirmou que, apesar do actual contexto, a empresa não tem dívidas com o Estado e com o Instituto Nacional de Segurança Social.