MPLA AFINAL QUER MAIS QUÊ ( I)
Se dúvidas havia hoje foram completamente dissipadas, segundo o deputado Maurilio Luiele da UNITA. “O MPLA não quer que se esclareça a questão que se levantou em torno da renúncia à nacionalidade adquirida de Adalberto Costa Júnior (ACJ). No dia em que a UNITA organizou uma Conferência de Imprensa para pôr em pratos limpos o processo de candidatura de ACJ à Presidência da UNITA, exibindo inclusivê o tal documento comprovativo de renúncia tão ruidosamente exigido, o MPLA organizou as pressas e atabalhoadamente uma acção em que supostos militantes da UNITA se entregavam ao MPLA. O tal acto foi tão nojento, tão mal preparado, tão raso que os verdadeiros militantes do MPLA deveriam até se envergonhar. Definitivamente, o GAPI e todos ôrgãos do Estado geralmente envolvidos neste tipo de acções deveriam repensar. É tanto amadorismo, tanto tiro no próprio pé que só põe a nú a ameaça que ACJ representa a estratégia de manutenção do poder do MPLA, muito mal concebida e, pior ainda, conduzida por João Manuel Gonçalves Lourenço. O Presidente perdeu definitivamente o norte e desviou-se 180° da rota que se propôs seguir em 2017. Daí a razão de ser do Programa “COMBATER ADALBERTO COSTA JÚNIOR ATÉ A EXAUSTÃO” oportunamente denunciado pelo Novo Jornal. Os factos hoje ocorridos e a forma vergonhosa, despudorada, atentatória aos princípios elementares do jornalismo, como os Orgãos de Comunicação Social (OCS) do Estado trataram esta matéria, deixam bem claro que não interessa ao MPLA que se esclareçam os factos em torno do XIII Congresso da UNITA que se caracterizaram pela lisura e transparência absolutas, tanto é assim que não mereceram qualquer contestação pelos concorrentes a Presidência da UNITA (5). O XIII Congresso era para a UNITA um assunto encerrado com a validação pelo Tribunal Constitucional. A UNITA só se deu ao trabalho de prestar esclarecimentos adicionais porque 2 anos depois o MPLA, através dos seus sequazes ousou questionar a lisura dos actos que corporizaram o Congresso.