MPLA & OPOSIÇÃO, QUE TAL BOLETINS ELEITORAIS COM CÓDIGO DE BARRA?
Angola terá de pensar na introdução do código de barras nos boletins eleitorais, para assegurar processos eleitorais transparentes. No caso dos votos junto as embaixadas e consulados, que depois serão contabilizados em Luanda, irá ajudar na transparência e na integridade do processo. Se no Consulado de Angola, em Lisboa, forem distribuídos boletins com o código de barra serie B10002, na hora da contagem em Luanda não poderão aparecer boletins com series diferentes e estranhas como C00028. Os boletins saídos do consulados terão de corresponder unicamente a serie B10002.
No entanto, na eventualidade de numa Assembleia de voto, mas no vcaso, na sala de escrutínio, por volta das 18 horas, no acto da contagem eleitoral, em Angola, faltar eletricidade, havendo necessidade de guardar as urnas nas esquadra da polícia, mais próxima, no dia seguinte, não haverá problemas de suspeitas porque o código de barra dos boletins serão os mesmos, com a serie B10002, e nunca poderão aparecer boletins com series diferentes. Na hora de mandar imprimir os boletins, o MPLA poderá dizer que não esta na lei e que em Portugal e em Cabo Verde não é assim. Se não está na lei, a hora do debate é esta. Se em Portugal e em Cabo Verde não é assim, é porque estes países nunca tiveram histórico de contestação eleitoral, enquanto Estados de Direito e Democrático.
Portugal, a única vez que teve problemas de contestação foi a 63 anos, ao tempo da ditadura salazarista, nas históricas presidenciais entre o general Humberto Delgado e o candidato do regime Américo Tomás. Depois da implementação da democracia nunca teve problemas de ausência de transparência.
É o momento de o MPLA que reclama ter “5 milhões de militantes”, usar a sua força parlamentar e ajudar para que Angola não seja mais, colocada no mesmo cabaz que o Zimbabwe e Eritreia em matéria de realização de eleições.
É o momento de fazermos como Portugal, em que o apuramento eleitoral é feito com base nas actas das mesas e não pelas actas sínteses como a bancada do MPLA propôs para promulgação.