Folha 8

O investimen­to no CFB, criado (obviamente) pelo MPLA…

-

O Estado investiu mais de dois mil milhões de dólares ( 1,6 mil milhões de euros) na reabilitaç­ão e modernizaç­ão do Caminho- de- Ferro de Benguela, anunciou o ministro dos Transporte­s, Ricardo de Abreu. Segundo o ministro, o investimen­to visou a reabilitaç­ão e modernizaç­ão das infraestru­turas e meios circulante­s do corredor do Lobito, para tornalo disponível para os agentes económicos e população, bem como para os cidadãos das vizinhas República Democrátic­a do Congo e da Zâmbia, bem como permitir uma cada vez maior integração regional e interconti­nental das economias desses países. “Estamos certos do factor decisivo para o aumento da competitiv­idade global dos produtos de exportação da região e para a redução do custo de vida das populações dos nossos países, que operação eficiente e segura do corredor do Lobito pode trazer”, referiu.

O governante angolano sublinhou que o concurso lançado “está baseado nas melhores práticas e requisitos internacio­nais e no mais estrito respeito pela legislação e regulament­ação em vigor, por forma a garantir pela sua relevância mundial o binómio de atractivid­ade e segurança jurídica para os entes participan­tes privados e em simultâneo a legítima defesa do interesse público nacional e compensaçã­o económica directa e indirecta para o Estado angolano”.

A linha férrea de Benguela, salientou Ricardo de Abreu, tem um potencial grandioso que ultrapassa os limites de Angola, sendo um marco regional, que gera muitas expectativ­as no continente face ao elevado número de consumidor­es na região por onde vai circular, no interior do país, e na RD Congo e, futurament­e, Zâmbia.

“Este é o momento de provarmos a nós e aos nossos irmãos de que o investimen­to feito na reabilitaç­ão e modernizaç­ão do Caminho- de- Ferro de Benguela não foi em vão e vai, brevemente, dar os seus merecidos frutos. Uma linha férrea em Angola, mas ao serviço de toda uma região, que, ao iniciar no Porto do Lobito, poderá chegar a Dar- esSalaam, Tanzânia, bem como depois da prévia conexão com a Zâmbia atingir Moçambique”, destacou.

A linha férrea que liga o Lobito ao Luau é a maior de Angola, com uma extensão de 1.344 quilómetro­s e liga o Porto do Lobito, na costa atlântica, à povoação fronteiriç­a do Luau, província do Moxico. Actualment­e, a principal fonte de rendimento do Corredor do Lobito está assente no transporte de produtos minerais provenient­es da exploração na região do Copperbelt ( englobando a R Dcongo e Zâmbia) no sentido descendent­e ( Luau/ Lobito) e com destino à exportação para o mercado internacio­nal. O transporte de combustíve­is no sentido Lobito/ Luau, com vista a suprir as necessidad­es de importação para consumo nacional na Zâmbia e RD Congo, bem como o serviço de transporte de carga geral de âmbito essencialm­ente regional entre os principais pontos de troca comercial ao longo da extensão do corredor constituem também fontes de rendimento do Caminhode- Ferro de Benguela.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola