O que diz o Presidente do MPLA
Com toda ( e mais alguma) legitimidade de quem é Presidente da República apenas porque foi o cabeça- de- lista do partido mais votado, o general João Lourenço, enalteceu no passado dia 28 de Fevereiro a missão da Polícia Nacional ( PN), que cumpria o 45 º aniversário, destacando o seu papel como garante da legalidade institucional, integridade territorial e segurança e estabilidade social.
Numa mensagem de felicitações dirigida à PN, o general João Lourenço, também Comandante- emChefe das Forças Armadas ( para além de ser, desde 2017, o representada de “Deus” em Angola) realçou que esta força “tem vindo a cumprir a sua honrosa e elevada missão, fiel ao espírito de defesa da paz, da integridade territorial, da segurança e estabilidade social e de garantia da legalidade institucional”.
Criada poucos meses depois da independência, a Polícia Nacional ( do MPLA) tem sido criticada nos últimos tempos pelo uso excessivo de força na repressão de manifestações, sendo o caso dos incidentes na vila mineira de Cafufo de que resultaram várias mortes devido a uma alegada invasão de uma esquadra, que o governo classificou como “um acto de rebelião”.
João Lourenço, que destacou a modernização e melhoria da formação dos efectivos da PN ( nem o seu Comandante, Paulo de Almeida, consegue contar até 12 sem se descalçar), “superando a falta de meios, de equipamentos e efectivos dos primeiros anos”, sublinha que as forças policiais se têm dotado de “meios cada vez mais sofisticados e eficazes para exercer uma grande variedade de funções na defesa da ordem pública e da vida e bens dos cidadãos”.