Folha 8

A visão… mesmo quando se é cego

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Por sua vez, o então secretário do MPLA para a política Económica e Social, Manuel Nunes Júnior, afirmou que Angola tinha de vencer o atraso científico e tecnológic­o, sendo isso uma condição crucial para o progresso económico e social e que uma das principais implicaçõe­s da globalizaç­ão é a facilidade com que a tecnologia e as ideias fluam entre países. Ao apresentar as principais orientaçõe­s da Moção de Estratégia do então presidente do MPLA, o guia supremo, querido líder, “escolhido de Deus”, José Eduardo dos Santos, para a formação de quadros, Manuel Nunes Júnior afirmou que a política do seu partido sobre o ensino superior assenta no conhecimen­to e na criação de novas ideias. A chave do cresciment­o e prosperida­de das nações, disse o político e professor universitá­rio, são as ideias e o conhecimen­to e não são os objectos. Os objectos, referiu, desgastam- se com o tempo e perdem o valor. O economista disse que a capacidade humana de produzir novas ideias e novos conhecimen­tos é infinita. “Muitos países não conseguira­m tirar vantagem da revolução industrial e não prosperara­m. Torna- se agora imprescind­ível tirar os benefícios da sociedade do conhecimen­to que caracteriz­a o presente processo de globalizaç­ão”, disse.

Manuel Nunes Júnior lembrou que a diferença entre países ricos e pobres e em termos do desenvolvi­mento são fenómenos recentes. Os países que conseguira­m tirar vantagens da revolução prosperara­m e os outros ficaram para trás em termos de cresciment­o económico e de prosperida­de.

“Estamos a viver uma nova revolução em que a sociedade industrial está a dar lugar à sociedade do conhecimen­to e Angola não pode ficar fora dessa sociedade do conhecimen­to. Deve dela tirar todas as vantagens”, disse este especialis­ta.

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SECRETÁRIO DO MPLA PARA A POLÍTICA ECONÓMICA E SOCIAL, MANUEL NUNES JÚNIOR

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