PORTUGUESES ASSASSINOS, AGOSTINHO NETO… HERÓI GENOCIDA.
OBureau Político do MPLA, part ido no poder em Angola há 46 anos, manifestou 04.01.22 solidariedade ao Governo ( do MPLA) pela implementação de medidas de políticas de protecção social para as gerações de nacionalistas. A posição foi expressa numa declaração por ocasião do 4 de Janeiro, Dia dos Mártires da Repressão Colonial, emitida pelo Secretariado do Bureau Político do MPLA, assumindo o papel de dono do reino. Na declaração, é recordado “o massacre da Baixa de Cassanje, perpetrado, em 1961, pelo regime colonial português contra milhares de cidadãos indefesos”, rendendo o Bureau Político do Comité Central do MPLA “profunda homenagem aos compatriotas assassinados, expressando o firme compromisso de preservação do seu legado histórico”.
Acresce que, apenas e só por um acto criminoso, o Bureau Político do MPLA não presta “profunda homenagem aos compatriotas assassinados, expressando o firme compromisso de preservação do seu legado histórico”… relativamente ao genocídio decretado pelo seu herói nacional, Agostinho Neto, e que levou ao massacre de milhares e milhares de angolanos em 27 de Maio de 1977.
A fazer fé no ADN do MPLA, é verdade que quando os portugueses ordenaram o massacre de milhares de angolanos cometeram (e cometeram) um crime. No entanto, quando o então Presidente da República Popular de Angola, e do MPLA, Agostinho Neto, ordenou o massacre de milhares angolanos… isso foi condição “sine qua non” para ser, hoje, o único herói nacional do MPLA e, por inerência, de Angola. “Para o Bureau Político, a contestação dos camponeses da Baixa de Cassanje, mais do que um acto de justa reivindicação de direitos, representou uma postura heróica prenhe de bravura e determinação do Povo Angolano pela liberdade, e marcou o início do processo de luta armada, que culminou com a proclamação da independência nacional em Novembro de 1975”, refere a declaração.
A nota sublinha que, o MPLA defende a permanente valorização da data, enquanto tributo aos seus mentores, “exortando todos os cidadãos, de Cabinda ao Cunene, a assegurarem com perene sentido de gratidão e reconhecimento esse relevante facto e feito heróico, como fonte de inspiração para a permanente construção duma Angola mais desenvolvida, democrática e inclusiva”.
No documento, o Executivo angolano ( do MPLA) é encorajando a reforçar as acções em prol da redução da pobreza, nomeadamente por uma efectiva redistribuição da riqueza nacional, inclusão social e a reintegração sócio produtiva dos grupos mais vulneráveis, em particular através do registo dos agregados familiares em situação de vulnerabilidade e com o consequente desenvolvimento de um pacote mínimo de protecção social.
O Bureau Político do MPLA destaca que as celebrações do 61 º aniversário dos acontecimentos da Baixa de Cassange decorrem em ano de eleições gerais, “evidente premissa de consolidação e reforço do Estado democrático de direito”.
“Pelo que o MPLA exorta a população angolana a participar patrioticamente nas acções que concorrem para o êxito do Registo Eleitoral Oficioso, reforçando assim os pilares da construção de uma sociedade assente em elevadas expressões de justiça, solidariedade, paz, igualdade e progresso social”, frisa a declaração. “Fortalecido pela sua trajectória de lutas e conquistas, o MPLA saúda todos os angolanos que, com elevada postura cívica, têm contribuído para a promoção do desenvolvimento socioeconómico e territorial de Angola, e reforça o apelo no sentido de apoiarem, de forma incondicional e inequívoca, a liderança do Camarada Presidente João Lourenço na criação de um ambiente de negócios que estimule e atraia o investimento privado, aumente a produção nacional de bens essenciais, de serviços, arrecade mais divisas e crie mais empregos para os angolanos”, lê- se ainda na declaração.