IRMÃO DE ISMAEL MATEUS ABUSA DO PODER
A política angolana anda do avesso e a administração pública liderada pelo MPLA, como diz o chefe indígena, está cada vez mais partidarizada.
Oabuso de poder é quando o agente público defende mais o interesse pessoal, o de amigos, familiares e o de um determinado grupo, actuando contra a “rés publica” (interesse público), numa prática que leva ao cometimento de actos ilícitos.
No caso que trazemos a tela, emerge o abuso de uma autoridade administrativa, em função do poder que detém, para beneficiar um familiar próximo, muito por haver um forte laço de consanguinidade, com um conselheiro do Presidente da República e amigo pessoal do vice-presidente, Bornito de Sousa, que por via disso, manda colocar um bem móvel, “contaminador” junto de populações. Mentira ou não, o nome do jornalista Ismael Mateus, um homem com grande influência junto dos poderes existentes no país, está na baila, como instigador da execução ilegal de uma medida administrativa, denunciada pela malta do bairro, que se encontra indignada, pela decisão do vice governador para a Área Económica.
Eis a questão: No ex-bairro Adriano Moreira, por trás da fábrica da Cuca, entre a ponte do Tunga e a Precol, o vice-governador para a área económica de Luanda (irmão do jornalista Ismael Mateus), terá mandatado o director dos Caminhos de Ferro para a área técnica, remover um contentor de lixo, que estava colocado, contíguo a zona da casa da sua sogra, para o lado do contrário do muro de vedação da empresa ferroviária, precisamente, defronte a residências de outros cidadãos, sem qualquer padrinho na cozinha da administração pública.
Sendo verdade a intervenção de Ismael Mateus ela é lamentável, pela reputação que sai muito beliscada, também, junto da malta do bairro, por estar a apoiar actos de gestão corrupta do país, levando a querer, terem as suas palavras ou vontande força de lei. No caso em apreço, a decisão administrativa foi a de prejudicarem um bem público, ao mandarem partir o muro dos Caminhos de Ferro, para colocarem lá um contentor, cujo fim, tem sido o de causar dificuldades e problemas de saúde, aos cidadãos, além do mau cheiro, baratas, mosquitos e dibengos (ratos) que se estão a multiplicar, pelas redondezas. “Tudo para satisfazer os pedidos de uma sogra, em detrimento da saúde da maioria dos moradores do bairro”.
E para piorar a situação de abuso de poder, a administração provincial, municipal e de bairro, ante a estupefacção geral dos moradores, têm procedido a uma série de ameaças, usando como escudo o facto de poderem vir a ser vulgarizados (cidadãos indefesos), pelo poder do conselheiro da República, Ismael Mateus que para além de tudo, tem grande influência junto dos meios de Comunicação Social, que sempre lhe dariam razão. Até quando o pessoal do meu bairro vai ter de continuar a sofrer e aceitar os abusos dos senhores do poder?