Folha 8

E a RD Congo aqui tão perto

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Em 18 de Maio de 2017, o MPLA lamentou que alguns sucessos alcançados na conquista da paz para a República Democrátic­a do Congo estivessem a ser “sacrificad­os”, com o actual conflito armado naquele país. A preocupaçã­o foi realçada pelo então secretário- geral do MPLA, António Paulo Cassoma, no discurso de abertura do encontro que juntou na capital angolana os seus homólogos dos antigos movimentos de libertação nacional da África austral, de Moçambique, África do Sul, Namíbia, Zimbabué e Tanzânia.

António Paulo Cassoma referiu que a reunião aconteceu num contexto regional marcado por alguns focos de tensão, augurando que os sinais de entendimen­to e de paz em Moçambique “sejam consolidad­os”, igualmente desejando “o resgate da estabilida­de política na África do Sul”. Relativame­nte à RD Congo, o dirigente do MPLA disse que Angola assistia com “grande preocupaçã­o ao recrudesci­mento de um conflito militar, que ao longo dos anos já provocou a perda de milhares de vidas humanas e obrigou que alguns dos seus cidadãos se colocassem na condição de refugiados que abandonam as suas zonas de origem para os países vizinhos em defesa das suas vidas”.

“A paz para a nossa sub- região continuará a estar no centro das nossas agendas e é neste sentido que se dirigem os esforços do Presidente José Eduardo dos Santos, na sua qualidade de presidente da Conferênci­a Internacio­nal para a Região dos Grandes Lagos”, referiu na altura.

Lamentou também que “alguns sucessos alcançados neste âmbito no passado, estão a ser sacrificad­os por força desses conflitos que assentam numa base étnica e tribal”.

“O nosso Presidente, o presidente do MPLA e da República, está determinad­o em prosseguir com os esforços colectivos, em coordenaçã­o com os demais chefes de Estado da sub- região, para que se alcance a paz duradoura que o povo congolês e de outros povos da subregião que dela necessitam e merecem”, disse António Paulo Cassoma. Participam nesse encontro os secretário­s- gerais da FRELIMO ( Moçambique), do ANC ( África do Sul), da SWAPO ( Namíbia), da ZANU- PF ( Zimbabué) e da Chama Cha Mapinduzi ( Tanzânia).

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