E O “PERFEITO”
O castelo está a ruir e o regime utiliza armas bélicas
Os angolanos estão a ser confrontados com quatro das espécies mais perniciosas do planeta: o sabujo; o buçalogo, o partidocrata e o “perfeito”. Elas poderão, num curto espaço de tempo, levar o país para a derrocada, acionando o botão militar, por perca de controlo e incompetência do auto-denominado perfeito. Essa tribo, sedenta de poder, em desespero de causa, não se importa(rá) em navegar, nos rios de sangue, para continuar no leme de um barco, onde a maioria dos marinheiros a rejeita, face a má navegação. O cenário é cruel. Exige ponderação, maturidade e resiliência dos amantes das liberdades e democracia, para não escorregarem na casca da banana provocadora.
Osabujo não tem mãos a medir, quando em causa está salvar a pele das borradas, causadas pela crónica incompetência. Ainda assim fala em bicos de pé, sabujamente!
Logo o Presidente que no art. º 115. º ( Juramento), comprometeu- se, jurando: “Cumprir e fazer cumprir a Constituição da República de Angola e as leis do País”. Só proíbe a publicação das listas dos cidadãos, quem tem medo da lisura, transparência e imparcialidade.
Sem listas publicadas, batota escancarada, é importante a oposição ir
O buçalogo é mais perigoso, que a hiena, pois usa as armas mais ignóbeis: espanca, prende, assassina, em desespero de causa. Viola a ética e as normas da civilidade, em nome de uma segurança, que se confunde a do Estado.
as eleições, legitimando a fraude ou condicionar o pleito deixando o MPLA concorrer cm,
O argumento do “quantum”, segundo João Lourenço é frágil, por ser, perfeitamente, execuível a publicação de listas com 14 milhões de nomes dos cidadãos eleitores, que precisam de verificar da veracidade dos dados pessoais e de
O partidocrata, institucionaliza a batota, através de um bando de juízes corruptos e, partidocratamente, comprometidos com o assassinato do direito e subversão das leis, em troca de mordomias e
residência, se tivermos em linha de conta os biliões ( mil, milhões) de dólares, diariamente surripiados, aos cofres públicos, pelos mais altos dignatários do país, desde 1975.
A verdade é que, imperando a lógica da batata na lei da batota, o voto dos eleitores, por mais força que tenha, aquando da deposição nas urnas, não terá eficácia, dinheiro de sangue. Estes juízes actuais ( séc. XXI), superam os do Tribunal Popular Revolucionário ( séc. XX), órgão da espada inquinada e olhos desvendados, à época, a maioria, analfabetos jurídicos e carcereiros ideológicos.
Hoje, muitos destes “juizetologos” são seres insensíveis, miseráveis de carácter que mandam para os calabouços e pelotões de fuzilemento, milhares de inocentes.
Os democratas, os amantes da liberdade, devem estar preocupados, com o último anúncio, alto e bom som, do Presidente da República, no Conselho da República de 03 de Junho, ante a inacção geral dos políticos do país, antes das
para, democraticamente, protagonizar a mudança, pelos descarados e provocadores, kilobytes de malvadez, acoplada a cumplicidade de malévolos juízes do Tribunal Constitucional, seduzidos pelas mordomias e milhões da corrupção do executivo do Presidente João Lourenço, acusado, com algum fundamento, de estar a subverter a eleições, de mais um Golpe de Estado Constitucional, com a proibição da publicação das listas do registo eleitoral, violando a Constituição e a Lei n. º 21/ 21 de 21 de Setembro ( que altera a lei n. º 8/ 15 de 15 de Junho), Lei do Registo Oficioso. Tudo para beneficiar, o cabeça de lista do MPLA, João Lourenço, que remove( rá) o céu e a terra para não abandonar a Cidade Alta e o poder, não estando descartado, segundo
António Malaquias, o recurso à guerra.
O n. º 3 do art. º 15. º da Lei do Registo oficioso é peremptório, não carece de interpretação extensiva, à resvalar na hermenêutica jurídica, que Adão de Almeida tentou induzir.
ordem democrática e a estabilidade social do país. O regime por falta de longitude mental, nunca ousou criar instituições imparciais de viés republicana, impondolhes sempre o princípio maioritário de controlo ideológico. É ruim! Desde 2017, a vida real dos cidadãos, amargurados pelos 38 anos de JES, viu a montagem de
uma taberna com um palco onde o “showpolítico”, começando por vender sonhos, foi, sub- repticiamente, implantando uma perniciosa lógica de raiva, ódio, perseguição selectiva, entrega da soberania económica, desemprego, fome e miséria, que colocaram o país na lama.
Foi ao fundo, ante a incompetência gritante, da equipa económica, liderada por Manuel Nunes, com a adopção da política neoliberal, nestes cinco anos. Por outro lado, se as eleições fossem hoje, justas, livres e com uma CNE credível, a UNITA e o seu cabeça de lista,
Adalberto da Costa Júnior venceria, ante a estrondosa popularidade, que tem em João Lourenço, voluntária ou involuntariamente, o seu director de campanha. A perseguição impiedosa, sem direito a contraditório capitaneada por um batalhão de bajuladores, na comunicação social pública e demais órgãos de Estado com discursos, musculados, onde não faltam ofensas duras e de baixo coturno, são um tiro nos próprios pés de João Lourenço.
A introdução de conceitos vexatórios de baixo coturno, nos comícios de campanha, para ridicularizar os inimigos internos e externos, como burros e espertos; eu é que mando, ou a imposição de uma vice presidência da República, alegadamente, com afinidades familiares, e desconhecida como militante activa e participativa nas estruturas do MPLA, cujo líder atirou para a sarjeta a meritocracia e a carreira partidária.