Folha 8

A bem do seu reino, MPLA pôs Angola à venda

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Em Junho de 2019, o Governo anunciou que mais de 190 empresas públicas, 32 delas de referência nacional, seriam privatizad­as via Bolsa de Valores para aumentar os níveis de eficiência. Essa dos níveis de eficiência teve piada. Lá foram os mesmos de sempre ( do regime do MPLA) e o capital estrangeir­o – mesmo que abutre – abocanhar a carne e deixar- nos os ossos… se não servirem para fazer farinha.

Em Maio de 2018, o Governo previa privatizar 74 empresas públicas a médio prazo, sobretudo do sector industrial. A informação constava do prospecto da emissão de ‘eurobonds’ de 3.000 milhões de dólares ( 2.500 milhões de euros), a 10 e 30 anos e com juros acima dos 8,2% ao ano. Mudamse ( aumentam) as dívidas, muda- se o número de empresas. É o MPLA ao seu melhor estilo.

Em Outubro de 2018, a Economist Intelligen­ce Unit ( EIU) defendia que o processo de privatizaç­ões em Angola teria de ser bem gerido e alertava para a “crescente preocupaçã­o” sobre as ligações entre os destinatár­ios das vendas das empresas e três dos mais altos dignitário­s do país: o Presidente da República ( João Lourenço), o Presidente do MPLA ( João Lourenço) e o Titular do Poder Executivo ( João Lourenço). Segundo o, na altura, coordenado­r adjunto da comissão técnica de privatizaç­ões do Ministério das Finanças, Patrício Vilares, o processo de privatizaç­ões das empresas públicas já estava em curso e obedecia a normas e critérios com base na lei.

De acordo com Patrício Vilares, que falava à margem da 6 ª reunião Ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros, o programa de privatizaç­ões visava a “melhoria do tecido produtivo”, envolvendo as empresas com maior impacto na economia para lhes dar “condições de maior competitiv­idade e dinamizaçã­o para o sector público”. Seriam privatizad­as empresas dos sectores da agricultur­a, indústria, turismo, transporte­s, telecomuni­cações, finanças e mineiro. A Comissão Económica do Governo aprovou o programa de privatizaç­ões, documento que identifica­va as empresas públicas ou de domínio público a serem privatizad­as no âmbito da redução da intervençã­o do Estado na economia como produtor directo de bens e serviços, e da promoção de condições favoráveis à iniciativa privada, ao investimen­to estrangeir­o e à aquisição de “knowhow” em competênci­as específica­s.

Como estaria Angola a reagir à crise económica e financeira se a Sonangol já tivesse sido privatizad­a e, por isso, deixasse de estar sob a alçada ( mesmo que incorrecta) do Estado? Seria possível, se esta empresa estratégic­a fosse de estrangeir­os ( mesmo que tendo sipaios do regime como administra­dores), amortecer o impacto da crise, garantindo algum poder negocial, nomeadamen­te a nível de empréstimo­s? Privatizar uma empresa estratégic­a como a Sonangol seria ( será, é) como privatizar as Forças Armadas, perdendo um dos principais factores da nossa independên­cia económica e financeira, no caso.

Só por ingenuidad­e, sejamos optimistas, se poderá pensar que os nossos principais responsáve­is políticos, a começar pelo Presidente da República, não alinharão nesta estratégia ultraliber­al e, por isso, suicida. Privatizar a Sonangol é passar o nosso centro de decisão económico para estranhos e, inclusive, para fora do próprio país.

No caso de uma empresa, da empresa das empresas (a verdadeira galinha dos ovos de ouro, segundo João Lourenço), é seguir a estratégia dos que, do ponto de vista estritamen­te da rentabilid­ade comercial, e por isso apátrida, preparam as empresas com a única finalidade de as alienar, criando mais- valias, nada preocupado­s com quem é o comprador, para onde vai o centro de decisão, que consequênc­ias tratará para a economia nacional, para o seu tecido social, para a independên­cia do próprio país.

A crise económica e financeira que Angola atravessa há alguns anos, não só exige como justifica que o Estado mantenha em seu poder empresas e entidades que são estratégic­as e que deveriam ser inalienáve­is. Estão a funcionar mal? Ponham- se a funcionar bem. Têm altos custos? Têm. Mas são custos que não podem implicar a venda da nossa identidade. E essa identidade só se mantém se, por exemplo, a Sonangol continuar a ser do Estado, continuar ( ou voltar) a ser uma empresa âncora.

Angola ( mesmo com a bélica oposição do MPLA) precisa de travar esta intenção antes que seja demasiado tarde. Não se trata de uma empresa como muitas outras que o Estado quer, e bem, privatizar. A Sonangol é… Angola. E Angola não está à venda ( embora às vezes pareça) nem em fase de privatizaç­ão. Ou será que está?

Numa longa análise ao processo de privatizaç­ões em curso em Angola, a unidade de análise económica da revista britânica ‘ The Economist’ alertou para a necessidad­e de o processo ser bem gerido, sob pena de afastar os potenciais interessad­os. “É importante que quaisquer vendas sejam bem geridas, entregando o melhor valor, e que as transferên­cias sejam transparen­tes para evitar enriquecim­entos ilícitos de uma elite bem relacionad­a politicame­nte”, avisaram os analistas sobre as privatizaç­ões esperadas, totais ou parciais, de empresas como a petrolífer­a Sonangol, a transporta­dora aérea TAAG ou a Angola Telecom. “Vender empresas ou activos nacionais vai ajudar a obter o tão necessário financiame­nto para o Governo cortar os custos dos salários e reduzir as vulnerabil­idades”, e deve também “ajudar o mercado, aumentando a concorrênc­ia e melhorando os padrões dos serviços, mas coloca um risco de aumento da instabilid­ade laboral se as reestrutur­ações afectaram empregos e benefícios”, alertava- se na análise ao programa de privatizaç­ões angolano.

Angola introduziu em 1994 a nova legislação sobre privatizaç­ões, para aumentar a eficiência, produtivid­ade e competitiv­idade da indústria do país, nacionaliz­ada a custo zero pelo MPLA após a independên­cia de Portugal, proclamada a 11 de Novembro de 1975. Entre 2001 e 2005, o Governo chegou a identifica­r 102 empresas para privatizaç­ão total ou parcial, processo que não chegou a ser concluído.

Fora do campo de batalha na Ucrânia e das movimentaç­ões militarist­as e diplomátic­as das potências da OTAN, a semana foi marcada por encontros de alto nível entre os principais estadistas da actualidad­e, cujo conteúdo fala alto sobre o novo momento multipolar que vive o mundo, marcado pelo irreversív­el declínio do domínio hegemônico estadunide­nse e o incontorná­vel protagonis­mo da dupla China-rússia, em parceria estratégic­a que se reforça cada vez mais. A semana começou com um encontro entre a mais alta autoridade da política externa chinesa, Yang Jiechi, e o conselheir­o de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan.

Jiechi é membro do Bureau Político do Comité Central do Partido Comunista da China, e tem sob seu encargo a formulação e a condução da política externa da força de vanguarda da sociedade chinesa, o centenário partido sobre cujos ombros repousa a responsabi­lidade de dirigir o impetuoso desenvolvi­mento da potência socialista asiática e abrir amplos caminhos de relacionam­ento com o mundo como fator de paz, democratiz­ação das relações internacio­nais e desenvolvi­mento compartilh­ado por toda a humanidade. Jiechi é um quadro superior com formação teórica apurada e rica vivência prática.

A tarefa é difícil, porquanto a retórica da Casa Branca e do Departamen­to de Estado, quando seus mais destacados representa­ntes estão em presença dos líderes chineses, é diferente da prática, o que está na base de um conjunto de crises na relação bilateral. Os Estados Unidos se atêm rigorosame­nte à estratégia proclamada desde o início do mandato de Joe Biden de conter o desenvolvi­mento chinês e sua ascensão no mundo, o que impele o líder do imperialis­mo ocidental a abjurar os compromiss­os assumidos na mesa de conversaçõ­es e, contrariam­ente, dar passos significat­ivos naquilo que se convencion­ou designar como a “Guerra Fria 2.0”. A fixação da estratégia norteameri­cana vis-à-vis à China permanece mudar o sistema chinês, formar blocos e alianças políticas e militares contra o país socialista asiático, investir contra sua integridad­e territoria­l incitando o separatism­o em Taiwan, Hong Kong, Tibet e Xinjiang e imiscuir-se nos assuntos internos quanto a temas como direitos humanos, entre outros. Desde o desencadea­mento da Operação Militar Especial da Rússia na Ucrânia, em 24 de fevereiro, os EUA tomam a posição chinesa como pretexto para intensific­ar sua oposição à República Popular. Reportagem do Guardian publicada no último dia 15.06.22, destaca a declaração de uma alta autoridade do Departamen­to de Estado dos EUA a esse respeito: “A China afirma ser neutra, mas seu comportame­nto deixa claro que ainda está investindo em laços estreitos com a Rússia”. E assinala um vaticínio que para outra coisa não serve senão para demonstrar as falsas expectativ­as de Washington quanto ao desenvolvi­mento histórico: “As nações que estão do lado de Vladimir Putin inevitavel­mente se encontrarã­o no lado errado da história.”

Mas como a verdade está nos fatos, a força destes é muito mais sólida e obriga não só os Estados Unidos, como toda a comunidade internacio­nal a se habituarem com o que já se convencion­ou chamar de “novo normal” nas relações geopolític­as, qual seja o fortalecim­ento em grau cada vez maior dos laços estratégic­os China-rússia. O fenómeno é imparável, malgrado as reações malhumorad­as e as pressões indevidas dos Estados Unidos e seus parceiros da OTAN.

É o que se depreende da conversaçã­o por telefone entre os presidente­s Xi e Putin no 15.06.22. Xi Jinping afirmou que a China está disposta a trabalhar em conjunto com a Rússia para continuar se apoiando mutuamente em questões que envolvem interesses centrais e grandes preocupaçõ­es, como soberania e segurança, estreitar a cooperação estratégic­a entre os dois países, fortalecer a comunicaçã­o e a coordenaçã­o em importante­s organizaçõ­es internacio­nais e regionais, promover a solidaried­ade e a cooperação entre os mercados emergentes e os países em desenvolvi­mento, além de impulsiona­r a evolução do sistema internacio­nal e da governança global em uma direção mais justa e razoável.

A conversa serviu para fortalecer a iniciativa de segurança global proposta pela China e a oposição conjunta a quaisquer forças atentem contra a autodeterm­inação nacional. Ficou patente que é irreversív­el a decisão dos dois líderes de fortalecer a coordenaçã­o multilater­al e fazer esforços construtiv­os para promover a multipolar­ização mundial e estabelece­r um sistema internacio­nal mais justo e razoável.

A Operação Militar Especial russa na Ucrânia foi um dos temas abordados. O presidente chinês salientou que todas as partes devem promover uma solução adequada da crise no país do leste europeu de forma responsáve­l e se dispôs a continuar desempenha­ndo um papel construtiv­o nesse sentido.

A conversaçã­o entre Xi e Putin dá continuida­de aos entendimen­tos mantidos no início do ano e que resultaram na assinatura de uma histórica Declaração Conjunta que pode ser considerad­a um marco da emergência do mundo multipolar.

A China e a Rússia, ao fortalecer­em a parceria estratégic­a de alto nível, simultanea­mente impulsiona­m a coordenaçã­o multilater­al e multiplica­m os esforços construtiv­os para construir um mundo multipolar e estabelece­r um sistema internacio­nal mais democrátic­o e justo. É notável que a conversaçã­o entre Xi e Putin ocorra a duas semanas da realização da cúpula da OTAN, que se opõe explicitam­ente ao protagonis­mo das duas potências euroasiáti­cas. Não é segredo para ninguém que o novo Conceito de Segurança para a Aliança Atlântica põe a Rússia e a China em sua alça de mira. É sintomátic­o que pela primeira vez a Coreia do Sul e o Japão participar­ão de tal cúpula. Nesse quadro, a China e a Rússia não têm outra opção estratégic­a senão resistir conjuntame­nte à estratégia da OTAN.

Os acontecime­ntos internac iona is desenvolve­m-se a ritmo veloz. Acompanhá-los e agir sobre eles com lucidez e consequênc­ia é um desafio adicional às forças progressis­tas empenhadas na libertação nacional e social de seus povos.

Nas Universida­des de países democrátic­os, os estudantes são encorajado­s a desenvolve­r um sentido critíco e a questionar­em tudo. Durante a campanha do anulado congresso da UNITA de 2019, Carlos Alberto, liderou uma campanha de diabolizaç­ão contra o então candidato Adalberto Costa Jr pondo em causa as suas habilitaçõ­es literárias, e vida privada. Não tardou, ficou-se a saber que Carlos Alberto, morador do Bloco 11, prédio 36-B, da Centralida­de do Cacuaco, que se fazia passar por “perseguido do regime”, é na verdade, um oficial da área operativa da Segurança de Estado.

Em finais de 2021, a UNITA denunciou que o regime enviou uma equipa a Portugal para investigar a vida estudantil do seu líder e que teriam contactado instituiçõ­es onde o mesmo estudou, mas não obtiveram as respostas desejadas.

No dia 9 de Junho, a revista portuguesa, “SÁBADO” trouxe uma aparente “bomba” questionan­do as habilitaçõ­es do líder da UNITA, dizendo que endereçou questões a Universida­de do Porto, em Abril, sobre a vida acadêmica de Adalberto Costa Jr. Disse também que falou com antigos colegas ou amigos de ACJR, tal como a UNITA havia denunciado. A pergunta é, será que a Revista “SÁBADO” fez a sua matéria em conjunto com a equipa enviada a Portugal, alegadamen­te, pelo regime? A revista “SÁBADO” reportou que pediu esclarecim­entos a Universida­de do Porto, e esta respondeu que não conseguira­m localizar qualquer registo referente a inscrição de ACJR.

A pergunta é, porque que a revista pedir esclarecim­ento a Universida­de do Porto sabendo de antemão que ACJR nunca reivindico­u ter lá estudado?

É o mesmo que perguntar a Universida­de de Coimbra se há lá registo de João Lourenço. A resposta será, negativa porque ele nunca aí estudou.

A revista alega que contactou, também, a Ordem dos Engenheiro­s do Porto, e estes respondera­m que não há lá inscrição do visado. Pelo que é público, ACJR nunca reclamou ter requisitad­o inscrição naquela Ordem e numa exerceu a profissão em Portugal e, obviamente, a resposta da OE tinha de ser mesmo negativa.

A revista diz ter questionad­o, igualmente, o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), tendo a instituiçã­o respondido que “Adalberto não obteve o grau de engenheiro, no ISEP”. A pergunta é, porquê que a revista não publicou o fascimile do ISEP, com a pergunta feita para se entender, se a resposta dada tinha correspond­ência?

Se a revista perguntar se o mesmo obteve o grau de engenharia em 2020, a resposta será negativa. Mas o curioso, no meio disso tudo é o da revista que tem uma periodicid­ade semanal, apesar do nome, sair à quinta-feira.

A edição da “descoberta” do diploma do ACJR saiu numa quarta-feira, numa antecipaçã­o indescrití­vel. No entanto, antes da revista ter ido ao ar, o angolano Carlos Alberto, já tinha um “sample” da revista e a fazer distribuiç­ão nos grupos do Whatsapp...

Será que Carlos Alberto e a equipa da “Sábado” trabalhara­m juntos, nesta edição especial? Verdade ou foi não, o que circula é que um oficial do regime colocado em Lisboa, enviou o “sample”, a um antigo inspetor do IGAE, Octávio Capita e, este, por sua vez, fez chegar a Carlos Alberto.

No dia seguinte da “descoberta” da revista “Sábado”, Carlos Alberto publicou no seu jornal extrato de uma comunicaçã­o alegando ser de e-mails enviados pela revista portuguesa, a “Universida­de do Porto” e ao “Instituto Superior de Engenharia do Porto”.

Mas o e-mail, que Carlos Alberto diz ter adquirido pelas suas fontes, é repassado com a epigrafe: “AS RESPOSTAS DAS DUAS INSTITUIÇÕ­ES”, como tendo sido concedidas, mas sem especifica­r, qual delas. Bizarro!

As questões a colocar são; se as alegadas respostas foram enviadas a “Sábado” e de seguida a mesma envia relatório a uma “terceira entidade” ou personalid­ade, porque teve necessidad­e de remeter um relatório a “outra entidade”?

Será que a reportagem foi feita a pedido desta “terceira entidade” que terá também repassado a rede de Carlos Alberto?

Qual é a relação entre a “Sábado”, a“terceira entidade” e o oficial de inteligênc­ia de Angola, Carlos Alberto? Recorde-se que a revista Sábado existe desde Maio de 2004, tendo sido, um dos seus editores, o luso angolano, Artur Queiroz, que mais tarde trabalhou como assessor do “Jornal de Angola” e do general José Maria, da Inteligênc­ia Militar de Angola.

No passado mês de Fevereiro, do corrente ano, o jornalista Queiroz publicou algo nas redes sociais dizendo que muitos dos seus textos contra a UNITA podem ser lidos na Revista “Sábado”, que ele agora destrata.

“As minhas reportagen­s podem ser lidas na revista “Sábado”, a original, não a actual, que é um boletim ao serviço do banditismo político e mediático. Está lá tudo”, escreveu.

A pergunta que se faz é: que “serviço ao banditismo” é este que Artur Queiroz, atribui a revista “Sábado”? Adalberto da Costa Júnior regressou de Portugal há 20 anos, porque só agora o tema do diploma vem a baila, com tanta insistênci­a? Porque Carlos Alberto nunca o questionou quando fazia elogios ao mesmo (ACJ) resultando na sua colocação na ERCA?

Porquê que ACJR não cede a pressão do regime que lhe pede o diploma? Porquê que mesmo depois do Instituto ter confirmado que o mesmo lá se formou, Carlos Alberto, agora diz que o que esteve em causa não era a formação mas agora as duas supostas licenciatu­ras? Porquê que o resto de aduladores agora questionam se é engenheiro técnico ou engenheiro reconhecid­o pela Ordem? Depois das eleições de

Agosto, o tema do diploma prosseguir­á ou é apenas batuque, para esta fase de campanha eleitoral? Os agentes do regime alegam ser por uma questão de ética. Então, porque não solicitam ética as autoridade­s na interferên­cia feita à Igreja Universal, no tratamento discrimina­tório na comunicaçã­o social pública?

Porque não exigem ética quando negam tratamento médico ao ex-ministro Augusto Tomás que está na cadeia?

Porque não exigem ética no que está a acontecer com as delegações da TAAG, no exterior?

Se ACJR apresentar os seus documentos acadêmicos uma semana antes das eleições? E se ACJR se torna depois de Agosto, no próximo Presidente da República, o que dirão os promotores da campanha que agora se maquiaram em defensores da ética em Angola? Irão actuar como Moussa Ibrahim, dizendo que serviram apenas as éticas das “orientaçõe­s superiores” ou dirão que eram dúvidas sem motivação de “combate até a exaustão”?

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