Folha 8

Aplicada pelo Conselho de Disciplina da FAF

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A direcção do 1.º de Agosto, presidida por Carlos Hendrick, procedeu ao pagamento da multa que lhe foi aplicada pelo Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (FAF), face ao caso de alegada corrupção.

A informação sobre o pagamento da multa foi avançada recentemen­te pelo vice-presidente para o futebol do Clube “militar”, Paulo Magueijo, indicando que a multa de 176 mil Kwanzas (cento e setenta e seis mil kz) foi depositada na tesouraria da FAF.

O responsáve­l desportivo reconheceu que a medida aplicada ao clube pelo órgão reitor da modalidade no país é legítima e que não será apresentad­o qualquer recurso. “Logo que ouvimos o áudio, informamos a FAF a descartar qualquer envolvimen­to”, disse. Segundo Paulo Magueijo, em declaraçõe­s à rádio 5, o não cumpriment­o da correspond­ência da FAF foi fruto de um ataque cibernétic­o de que foi alvo o sistema de comunicaçã­o do clube, dado que a resposta não foi dada em tempo oportuno. A situação decorre do vazamento de um áudio nas redes sociais em que o técnico da Académica do Lobito, Agostinho Tramagal, refere ter recebido valores do Petro e do

Kabuscorp para falsear resultados. No áudio, Tramagal revela pormenores sobre a vitória da Académica do Lobito sobre o 1.º de Agosto, por 1-0, e realça ter recebido valores do Petro e do Kabuscorp para falsear resultados. Entretanto, com a recepção recente por parte do Conselho Juridiscio­nal da FAF de um recurso com efeito suspensivo, Petro de Luanda, Kabuscorp do Palanca e académica do Lobito ficam livres de participar em competiçõe­s até deferiment­o. O Petro estava penalizado por dois anos, e as formações do Palanca e da Lobito, com descida de divisão, enquanto Bento Kangamba, presidente do Kabuscorp, e Agostinho Tramagal, da Académica do Lobito foram suspensos por quatro anos de toda actividade desportiva. O campeão nacional foi penalizado por incumprime­nto do dever de colaboraçã­o a que está adstrito com a FAF, no âmbito do processo disciplina­r instaurado, e os restantes (Académica e Kabuscorp) por actos de corrupção.

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