Prémio Sagrada Esperança 2023 sem vencedor
O Ministério da Cultura e Turismo, através do Instituto Nacional das Indústrias Culturais e Criativas em parceria com a Fundação António Agostinho Neto, anunciam que o júri do prémio em epígrafe decidiu “não atribuir a distinção na presente edição em virtude de as obras apresentarem falta de coerência, ambiguidades na exposição da realidade cultural e pouca relevância da temática abordada”
Oprémio visa desencadear uma nova vaga de legitimação discursiva, além de promover o enriquecimento do universo, do simbólico e do imaginário da língua portuguesa através do discurso literário. Segundo a nota de imprensa, “os Júris após terem apreciado as vinte e três obras em concurso, considerando a natureza e a dimensão do concurso decidiu “não atribuir o Prémio na presente edição em virtude de as obras apresentarem falta de coerência, ambiguidades na exposição da realidade cultural e pouca relevância da temática abordada”.
Recorde-se que o Prémio Literário Sagrada Esperança constitui uma homenagem ao poeta e primeiro Presidente de Angola António Agostinho Neto e ao longo da sua existência foram atribuídos, catorze prémios, sendo cinco em poesia, oito em prosa e um em drama. Para José Luís Mendonça, escritor e antigo membro do júri do prémio existem duas hipóteses para não atribuição do prémio “o júri não leu as obras ou deu uma leitura superficial às obras ou então, o que é mais grave, há critérios extraliterários que eu não sei quais são, porque, quando se está a avaliar uma obra literária, os critérios têm que ser estritamente literários…”