Os angolanos não precisam de receber aulas de democracia do embaixador Norte Americano
Com as constantes intervenções esdrúxulas do embaixador norte americano faz, a pergunta que não quer calar é: que o espécie de mensagem afinal o embaixador pretende deixar aos angolanos?
Senão vejamos. As intervenções do embaixador além de serem ambíguas, mostram igualmente um da dose de um ativismo afoito pró-regime, que podem ser lidos como um arrivismo perigosamente pernicioso, na qual os angolanos são obrigados a deduzir, que embaixador de origem congolesa, espere obter eventuais benesses da parte do regime corrupto do MPLA.
É alarmante e deveras constrangedor, ouvir de declarações avulsas, totalmente improdutivas do ponto de vista político-diplomático de quem deveria ser cuidadoso nas suas falas públicas. O embaixador e o departamento de estado norte americano sabem bem, que o regime angolano está contaminado de cima a baixo pela corrupção, é imperioso conhecer de fundo a espécie de regime que se apossou do país e fez dele propriedade privada de alguns mangas de alpaca sinistros. O regime é ditatorial e fechado ao extremo, que até os deputados estão terminantemente impedidos de fiscalizar os gastos do (OGE) orçamento geral do estado.
Além do mais, o executivo de João Lourenço, é quem administra os orçamentos dos demais poderes da república, como a assembleia nacional e o do judiciário, é deste modo que os controla e chantageia. O regime está apodrecido por dentro e por fora é canceroso em fase terminal, esta condenado e morrer e por assim ser, não oferece qualquer espécie de lisura na prestação das contas públicas. Os americanos ao apostar em João Lourenço e no
MPLA, é erro fatal.
A aposta dos americanos se não representasse um sério perigo para os dois países na estratégia concertada pelo pentágono, seria algo risível a todos os níveis.
Afinal, que razões estão por detrás da insidiosa atuação do secretario da defesa norte americano, o que está escondido por traz da cortina com a vinda do patrão do Pentágono a Angola? Nada de concreto se sabe a respeito, porém, o rabo do gato fora do armário com toda certeza diz alguma coisa… É do conhecimento do governo actual dos Estados Unidos da Americano, que o regime angolano roubou as eleições de agosto de 2022, isso é a comprovação clara e inequívoca que o partido estado, não tem o povo do seu lado. Aliás, todo regime contando com o próprio MPLA, mais as forças castrenses, as secretas e polícia nacional, todos juntos representam apenas 9,23% dos 30 milhões de angolanos! Ou estarei errado, se assim não for corrijam-me por gentileza. Isso significa, que nos dias de hoje, não adianta as potencias do universo das democrático representativas, irem á África só para construir bases militares, e em troca oferecem falsas proteções e ou controlando e chantageando presidentes ditadores escroques, corrupto e donos de regimes cleptocráticos, que não tem o povo do seu lado, isso já não cola, por gentileza, aprendam com o que se esta a passar na África francófona. Voltando ao embaixador americano, é estranho, mas a verdade é que ele tem feito deliberadas declarações, que podem ser classificas como politicamente insultuosas e até mesmo heréticas.
Tais declarações, são incabíveis do ponto de vista diplomático e certamente não fazem parte das estratégias definidas pelo departamento de estado norte americano para Angola. Faz-se por isso muito oportuno, que o Departamento de Estado americano, coloque um ponto final nas intervenções rocambolescas erigidas pelo seu representante em Angola. Existe de facto uma necessidade premente de os Estados Unidos da América mostrem uma postura menos negligente, na aplicabilidade da sua política externa para Angola. Pelo menos que seja transparente, realista e que produza resultados benéficos para os dois países.
Os arroubos permanentes do representante americano em Angola em nada ajudam a limar as arestas e desconfianças advindas do passado recente, são de todo inaceitáveis e são favoráveis a fragmentação da união entres as nações que compõem o tecido da nossa angolanidade ancestral, de si já deteriorada nada salutar. Ninguém, no seu perfeito equilíbrio mental passaria pela cabeça ouvir as recorrentes declarações nocivas do embaixador americano. Quando o embaixador afirma que Angola e os Estados Unidos da América do Norte, defendem os mesmos valores, percebe-se que o embaixador tenta colocar os estados Unidos e Angola, no mesmo patamar. Debalde.
Angola é um regime autocrático altamente corrupto, e tem a cabeça um presidente que se mantem no poder através de fraudes eleitorais, que é promotor da miséria, fome e desordem política e social.
O líder do actual regime, além de ser um exímio protetor de gatunos corruptos, durante 48 anos viu roubar, beneficiou do roubo, participou diretamente na divisão do bolo desviado ao erário, e diz que não é ladrão! Já os Estados Unidos, são uma potência militar onde existe uma democracia representativa moderna, que governa com o povo e para o povo. Enfim, os partidos políticos nos Estados Unidos se revezam no poder segundo a vontade do soberano povo americano. isso se chama alternância do poder político.
Que fique bem claro, os angolanos não querem receber aulas sobre democracia representativa, de um embaixador forjado na guerra fria, que defende a injustiça e a desconstrução de uma diplomacia de engajamento construtivo. É surreal que haja ainda diplomatas com princípios voláteis, cuja atuação incide em destrutivas permissividades no seu modus operandi.
Será que para os americanos europeus Chineses e russos, Angola serve apenas para venderem o seu armamento bélico e construir bases militares americanas no seu território! Será que no caso actual, os americanos vão construir bases militares em Angola, tendo como único fundamento maior para a construção delas, proteger e manter o ditador angolano no poder!
Os sinais são evidentes, e casam quase com perfeição nos discursos precários do representante americano. De facto, o embaixador tem dado mostras de não se importar reconhecido como fervoroso ativista do regime de João Lourenço.
O embaixador americano tem responsabilidades acrescidas, que não lhe permitem tais divagações contraditórias, que, em abono da verdade objetiva, não ajudam a fortalecer as relações entre os Estados Unidos da América e o povo de Angola.
Em diplomacia, as constantes intervenções do embaixador podem ser lidas como interferência nos assuntos internos de Angola que não se resume apenas ao governo e o MPLA. Desde as últimas eleições que de todo foram fraudulentas, os angolanos estranharam a falta de lisura da parte do Departamento de Estado americano, por haver reconhecido as eleições de 2022, sem consultar o real e verdadeiro vencedor das mesmas, que não foi o MPLA a vencê-las.
As eleições foram descaradamente roubadas a maioria esmagadora do povo soberano que não escolheu o MPLA. Os angolanos querem outro tipo de relações com os Estados Unidos, um relacionamento que some e ajude a melhorar o bem-estar dos dois povos. Angola não precisa de acordos que imprimam uma dinâmica militarista, o que não falta em Angola é armamento bélico em todos os cantos e recantos do território nacional. Os angolanos esperam ouvir das autoridades norte americanas um outro discurso mais conciliador, que fale de liberdade, democracia, de liberdade de expressão e manifestação livre, imprensa livre e de pacificação dos espíritos, sobretudo que ajude a fortalecer a unidade nacional entre as muitas nações que constituem o país que angola é de facto e de direito.