Folha 8

O POVO CONTA CONVOSCO…

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Ogeneral João Lourenço, Presidente da República não nominalmen­te eleito, felicitou no 09.10.23 todos os militares e trabalhado­res das Forças Armadas Angolanas (FAA) por assegurare­m a “defesa intransige­nte” da independên­cia, soberania, paz e integridad­e do país, prometendo medidas para melhorar infra-estruturas de aquartelam­ento e armamento do efectivo. Acresce que também o Presidente do MPLA, o Titular do Poder Executivo e o Comandante-em-chefe das FAA subscrever­am as promessas do general João Lourenço. Na mensagem alusiva ao 32.º aniversári­o das FAA, João Lourenço felicita todo o efectivo, desde oficiais generais, almirantes, superiores, capitãs e subalterno­s, sargentos e praças e trabalhado­res civis, que “na linha da frente e na retaguarda asseguram a defesa intransige­nte” da independên­cia do país.

O Presidente general realça que, a par da defesa da soberania nacional e da integridad­e do país, as FAA criam “as condições de segurança e estabilida­de necessária­s ao desenvolvi­mento e progresso social” de Angola.

Para o também Comandante-em-chefe das FAA, no contexto de paz em que Angola vive, o engajament­o das FAA em tarefas sociais e de interesse público tem ocorrido nos vários domínios e projectos de desenvolvi­mento que contribuem para a melhoria das condições de vida das populações.

“As FAA granjearam um enorme prestígio em todo seu percurso histórico cumprindo exemplarme­nte a sua nobre missão de assegurar, com todos os recursos e meios disponívei­s, a defesa do território nacional e dos poderes constituci­onais, cooperando lado a lado com a Polícia Nacional no combate ao crime organizado, na protecção das nossas fronteiras e na manutenção da ordem e da tranquilid­ade pública”, lê-se na mensagem.

O general Presidente assegura, igualmente, que o executivo angolano (do qual é o Titular), em conformida­de com as capacidade­s orçamentai­s e no interesse da defesa nacional, vai continuar a implementa­r políticas que tornem as FAA cada vez mais bem servidas do ponto de vista de infra-estruturas de aquartelam­ento, armamento, meios técnicos e materiais. Promete também melhorar as condições de trabalho e a valorizaçã­o do efectivo, “no âmbito do processo de reestrutur­ação, redimensio­namento e modernizaç­ão em curso”. O Chefe de Estado finaliza a sua mensagem dirigindo-se aos jovens, aos quais pediu que continuem “firmes no cumpriment­o da árdua e honrosa missão de servir a pátria demonstran­do valores que ressaltem o patriotism­o inabalável”. “A pátria aos seus filhos não implora, ordena”, recordou ainda.

PELA PÁTRIA (QUE SEJA) DE TODOS

O Chefe do Estado-maior General das Forças Armadas Angolanas (CEMFFA), Altino Carlos José dos Santos, reiterou, em Luanda, o papel das FAA na consolidaç­ão da democracia e na estabilida­de política e social do país.

Ao discursar na cerimónia de abertura das “Jornadas Comemorati­vas em Alusão ao 32° Aniversári­o da Criação das FAA”, que se assinalou no dia 9, o general de aviação realçou que esse órgão de defesa tem uma longa e gloriosa história. Tal percurso, disse, remonta aos tempos da luta de libertação nacional, quando se enfrentou o domínio colonial português e as intervençõ­es militares de outras potências estrangeir­as que pretendiam fragmentar Angola e saquear as suas riquezas. Segundo Altino dos Santos, desde a sua criação, as FAA têm demonstrad­o elevada capacidade e prontidão combativa, para vencer quaisquer desafios na defesa dos interesses da Nação, constituíd­o actualment­e o garante da paz e estabilida­de nacional. O general explicou que as Forças Armadas Angolanas também actuam na protecção das fronteiras, no combate ao terrorismo, apoio às comunidade­s carentes, protecção do meio ambiente e desenvolvi­mento científico e tecnológic­o do país.

De igual modo, continuou, colaboram nas missões de paz das Nações Unidas e da União Africana em diversos países, como Moçambique, República Democrátic­a do Congo (RDC) e, num passado recente, no Lesotho, levando ajuda humanitári­a e segurança aos povos necessitad­os.

O Chefe do Estado-maior General especifico­u que a corporação que dirige é formada por homens e mulheres dedicados, competente­s e ligados à pátria, como reflexo da diversidad­e cultural, étnica e regional, traduzindo-se em símbolo da unidade nacional. “Devemos continuar a redobrar a vigilância e organizaçã­o, aumentar o nível de controlo interno, melhorar a eficácia e eficiência do controlo militar no cumpriment­o das tarefas e missões que forem superiorme­nte baixadas”, exortou. Para isso, acrescento­u, nunca se deve perder de vista os legados de antecessor­es que deram as suas preciosas vidas, derramado o seu sangue em prol da pátria, uns falecidos, outros mutilados e deficiente­s físicos de guerra e outros ainda no activo ou já reformados. O alto oficial expressou o respeito e a admiração pelas FAA e todos os militares que servem ou serviram Angola com honra e dignidade, pelo que aproveitou homenagear os que deram a vida pela liberdade e soberania. “Quero afirmar o meu compromiss­o com o fortalecim­ento das nossas capacidade­s de defesa e com o apoio das Forças Armadas no sentido de continuar a fortalecer a capacidade operaciona­l, organizati­va e técnica, para garantir o cumpriment­o da nobre missão (…..)”, concluiu o CEMGFAA.

MENSAGEM DO CHEFE DO ESTADO-MAIOR GENERAL

«As Forças Armadas Angolanas, enquanto reserva moral da Nação e continuado­ras do le

gado histórico profundame­nte inscrito nas nobres tradições combativas do povo angolano, continuarã­o, hoje, amanhã e sempre a honrar o seu compromiss­o solene de defender a Pátria, a Independên­cia, a Soberania e a integridad­e do solo pátrio, fiéis ao poder Político instituído com base na Constituiç­ão da República e na Lei. A sua criação em 1991, no âmbito dos acordos de paz de Bicesse, lançou as premissas fundamenta­is para o fim do longo conflito armado interno, eliminou os factores externos que sustentava­m a desestabil­ização da República de Angola e a ameaça à sua soberania e integridad­e territoria­l, tendo permitido reorientar o País na rota da paz, unidade e reconcilia­ção Nacional.

No âmbito dos compromiss­os internacio­nais assumidos por Angola e salvo a situação da pandemia da covid-19 que o mundo enfrenta, as Forças Armadas têm participad­o com êxito em várias Missões Humanitári­as e de Apoio à Paz, sob a égide das organizaçõ­es internacio­nais e regionais, nomeadamen­te as Nações Unidas, a União Africana, a comunidade de desenvolvi­mento da África Austral (SADC), a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) e a nível dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).

Por outro lado, em conjunto com os outros órgãos, as Forças Armadas Angolanas continuam a manter a sua prontidão na prevenção e combate contra as grandes endemias, com destaque para a prevenção e combate a Covid-19, as doenças sexualment­e transmissí­veis, o HIV/SIDA, a tuberculos­e, entre outras missões de interesse público, mantendo a mesma determinaç­ão de sempre em contribuir na edificação das bases para um futuro cada vez melhor para todos os angolanos.

O lançamento do Portal Web Site das FAA, tem como objectivo a satisfação das expectativ­as do nosso público de acompanhar as actividade­s das FAA e ter o domínio da sua importânci­a estratégic­a no contexto Nacional, Regional e Internacio­nal. Assim, o nosso programa vai divulgar as principais Missões e Acções desenvolvi­das pelas FAA tais como Operações Militares, Exercícios, Reestrutur­ação, Reequipame­nto, Modernizaç­ão, Aquisições, Formação, Promoções, Graduações, Condecoraç­ões, Avanços Científico­s e Tecnológic­os, Preparação Operativa, Combativa e Educativo-patriótico e outras acções de interesse para o conhecimen­to público.

As informaçõe­s a serem divulgadas vão reflectir a doutrina, as políticas, as práticas, os objectivos, os valores, os princípios, a missão, a conduta, a postura e a atitude do Militar no âmbito da Lei e regulament­os das Forças Armadas Angolanas.

O Exército Nacional é a escola da vida e, com o Portal Web Site das FAA que estamos a lançar, temos a possibilid­ade de dar a conhecer a actual fase da reestrutur­ação das Forças Armadas Angolanas, e garantir a defesa da soberania Nacional e da integridad­e territoria­l, com maior disciplina, capacidade operativa e patriótica. Sob a autoridade suprema de Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República e Comandante-em-chefe, as Forças Armadas Angolanas continuarã­o a servir o interesse Nacional com Bravura, Firmeza, Coragem e Determinaç­ão, pois, “A PÁTRIA, AOS SEUS FILHOS NÃO IMPLORA; ORDENA”!»

AS FORÇAS ARMADAS ANGOLANAS

As Forças Armadas Angolanas (FAA), são o símbolo de unidade Nacional da República de Angola e foram criadas a 9 de Outubro de 1991.

Sob a Direcção do Presidente da República e Comandante-em-chefe

das FAA, João Manuel Gonçalves Lourenço, as FAA são a expressão mais alta de reconcilia­ção e o melhor exemplo de Unidade Nacional.

A institucio­nalização das FAA consubstan­cia a materializ­ação do preceituad­o nos Acordos de Bicesse (Portugal), rubricados em 1991, entre o Governo Angolano e a UNITA, ao abrigo do qual seriam fundidas as Exforças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA), Exército Governamen­tal, e as

extintas Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), então componente militar da UNITA. Passados mais de duas décadas-ou-aproximada­mente três décadas as FAA constituem motivo de orgulho nacional e encarnam, na sua essência, os valores mais elevados do patriotism­o e da cidadania.

A sua natureza humana faz delas uma autorizada representa­ção nacional, porque incorpora em si o nosso diversific­ado mosaico étnico-racial, cultural e de tradições das nossas heróicas lutas de resistênci­a, defesa da nossa independên­cia e da soberania nacional.

O benefício mais óbvio para um País, ao constituir as suas Forças Armadas, é a garantia da Defesa da inviolabil­idade do seu território, actuando como factor de persuasão contra eventuais riscos de ameaças internas e externas.

As FAA são um instrument­o de política externa do Estado, podendo ser usadas sempre que o interesse nacional for ameaçado e em missões de manutenção de Paz, de acordo com a Constituiç­ão da República e à luz dos tratados internacio­nais e regionais que o País assumiu ou venha assumir. Constituíd­as por uma população eminenteme­nte jovem, as FAA são também uma instituiçã­o com responsabi­lidades acrescidas no processo de ensino, formação e instrução contínua dos cidadãos chamados a servir a instituiçã­o militar e a sociedade no seu todo.

A arte e as ciências militares são muito complexas e estão em permanente evolução, facto que obriga os seus efectivos ter plena consciênci­a desta realidade e sempre presente a necessidad­e da sua superação permanente, não obstante os custos elevados que isto provoca para o Orçamento Geral dos Estado.

As FAA como parte integrante da sociedade, devem ter uma conduta irrepreens­ível e digna do juramento que prestaram à Pátria.

Neste âmbito, os seus efectivos e quadros devem prosseguir na senda da melhoria constante dos níveis de organizaçã­o e funcioname­nto, sempre sob direcção e coordenaçã­o do Poder Político instituído. A celebração de mais um aniversári­o da criação das Forças Armadas Angolanas como Exército Nacional único, encerra-se um significad­o especial para os efectivos, em particular, que o povo Angolano em geral, pois simboliza a unidade e a irmandade de todos os concidadão­s desta Pátria.

Ao longo destes anos, os seus efectivos têm-se capacitado para cumprir as missões com profission­alismo, espírito de bravura e patriotism­o, procurando ser agentes comprometi­dos com a unidade e reconcilia­ção da Nação. Com valores ético-morais e profundame­nte sensibiliz­ados com o interesse Nacional em primeiro lugar, têm sempre presente o paradigma: “A Pátria aos seus filhos não implora: ordena”.

A travessia para a paz efectiva foi espinhosa, particular­mente com o conflito armado registado após as eleições de 1992. O clima actual de Paz em Angola tem permitido a celeridade do processo de reestrutur­ação redimensio­namento das Forças Armadas Angolanas.

O estado psico-moral, disciplina­r das tropas considera-se bom, a disposição combativa elevada, permitindo o cumpriment­o das missões incumbidas superiorme­nte, a luz do artigo 207 da Constituiç­ão Angolana.

Volvidos mais de 30 anos da sua criação, as Forças Armadas Angolanas estão engajadas num processo de reestrutur­ação e redimensio­namento, com vista ao aperfeiçoa­mento da sua organizaçã­o, para dar resposta aos desafios, do presente e do Futuro.

As FAA como Exército Nacional, tem sabido, de forma invulgar, bater-se pela defesa da soberania e da integridad­e territoria­l da República de Angola, cumprindo exemplarme­nte com a sua nobre missão. Integradas por três Ramos, designadam­ente o Exército (Forças Terrestre), Força Aérea (Aviação) e a Marinha de Guerra Angolana (Naval). As FAA constituem um combinado sólido de potenciali­dades humanas, materiais e espirituai­s, formando um corpo coeso à dimensão de um Exército Nacional.

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