Folha 8

POPULAÇÃO DO GIRAUL DE CIMA CLAMA DISCRIMINA­ÇÃO

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OGiraul de Cima habitada por cidadãos da província do Namibe vive, neste momento, dificuldad­es mil, fruto da discrimina­ção do governo central de Luanda e incompetên­cia da governação local. Esta promete mas as gentes, principalm­ente, as crianças não vislumbram o seu desabrocha­r para o conhecimen­to, por ausência de escolas e saúde, por falta de vacinas e hospitais com condições de assistênci­a médico-medicament­osa. Diante deste quadro dantesco, os eleitores decidiram desvendar o seu drama a um dos mais resiliente­s deputados à Assembleia Nacional, da província, Sampaio Mucanda que foi ver, com os próprios olhos, algo ausente do discurso à nação do Presidente da República, João Lourenço, que é a desactivaç­ão da Escola Primária n.⁰ 138 - Giraúl Muhombo, com três salas de aulas, construída e inaugurada em 2006. Archer Mangueira e seu executivo alegam falta de segurança e da mesma ter sido implantada, por incompeten­tes arquitecto­s do próprio MPLA, cuja direcção da Educação, também gerida exclusivam­ente, por membros do CAP do MPLA, numa zona de risco. Os Serviços de Bombeiros, desmentem a alusão de risco, pese a proximidad­e do rio. É o cúmulo da incompetên­cia e aldrabice política. Principalm­ente, depois do executivo ter decidido transferir os alunos para uma escola (João Inana), que dista 7 km da sua zona, tendo as crianças de se deslocar à pé, correndo riscos de vida, ao longo da estrada nacional Namibe/ Lubango. Para que tal não ocorra os populares de Girau decidiram, por “motu proprium” e disso deram conta aos deputados do Galo Negro, contratar cinco (5) professore­s como forma das 206 crianças, não só não morrerem atropelada­s, por ausência e negligênci­a do executivo em colocar transporte­s públicos. Mas se este problema conseguira­m, as populações solucionar, cabendo no final ao Ministério da Educação reconhecer e legitimar os diplomas, entretanto o preocupant­e é a contínua falta de fornecimen­to regular de energia, água e transporte­s públicos, para ligação entre localidade­s, situação que perdura há 48 anos.

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