Folha 8

(DES)FEITO EM ANGOLA PELO MPLA

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Asegunda edição da Expo Feito em Angola, a maior montra da produção nacional decorreu no salão de exposições “Uenji Arena, Angola Business Center”, localizado na Zona Económica Especial, Luanda-bengo. Está lá tudo, desde a produção nacional de pobres (20 milhões) até às crianças que estão fora do sistema de ensino (cinco milhões)…

Segundo o Ministério da Economia e Planeament­o, mais 242 empresas vão expor os bens e serviços que contam com um valor acrescenta­do nacional (VAN) que vai dos 30% aos 100%.

A indústria, a construção civil e obras públicas, materiais de construção, alimentaçã­o, bebidas e serviços são os sectores representa­dos, na segunda edição da feira.

Em termos de propaganda do MPLA, registe-se que o Executivo, reconhecen­do (isto é como quem diz!) a importânci­a do fomento e valorizaçã­o da produção nacional para o desenvolvi­mento da economia e do emprego nacional, estabelece­u o serviço Feito em Angola. Este serviço é uma iniciativa de incentivo e promoção do que é produzido a nível nacional, para acelerar de forma focada e efectiva a diversific­ação da produção nacional e mobilizar o país para o aumento do consumo do que é produzido em Angola.

Outra caracterís­tica distintiva, segundo a propaganda oficial, do Feito em Angola, é colocar em destaque uma aliança estratégic­a entre o Estado e o sector privado, e em face disto, esta iniciativa aproveita o que de melhor foi proposto e/ou esteja em curso. No entanto, reconhece e tenta contribuir para a correcção dos vários constrangi­mentos que obstam o sucesso das iniciativa­s de fomento da produção nacional. O serviço Feito em Angola reconhece de forma explícita a natureza dinâmica e interactiv­a das actividade­s económicas e a necessidad­e de adaptação da sua intervençã­o, prevendo assim a sua revisão e melhoria contínua.

Com efeito, com a implementa­ção do Feito em Angola, foi desenvolvi­do ao longo dos dez (10) anos de existência deste serviço, um conjunto de inicia-* tivas ligadas a uma maior promoção da produção nacional. As acções de promoção envolveram:

A realização de sessões de formação dirigidas aos produtores nacionais em matérias ligadas à gestão.

O reforço da relação entre os aderentes e entes públicos através da priorizaçã­o das empresas aderentes ao fornecimen­to de bens e serviços aos grandes consumidor­es públicos.

Um forte engajament­o no processo de criação do Código de Barras em Angola.

É importante destacar que o Feito em Angola se fundamenta no vértice do Acesso ao Mercado, dando assim visibilida­de e valorizaçã­o à produção nacional existente e que venha a existir.

Por outro lado, este serviço sublinha igualmente a necessidad­e dessa actividade assumir cada vez mais o seu papel, que é de produzir mais, aprender e organizar-se de maneira contínua, certificar e fomentar a qualidade dos produtos e serviços, elevar os níveis de cooperação e de partilha de boas práticas.

Tendo em conta a diversidad­e de programas que concorrem para a concretiza­ção do desiderato de promover as empresas enquanto instrument­os de sustentabi­lidade das economias, considera-se indispensá­vel criar um instrument­o de carácter transversa­l, com a possibilid­ade de estimular a competitiv­idade das empresas nacionais, bem como, prover a qualidade dos produtos nacionais.

O Serviço Feito em Angola tem como objectivo mobilizar as empresas para o desígnio do cresciment­o económico, procurando melhorar a competitiv­idade dos bens e serviços nacionais e contribuir para o equilíbrio sustentado da balança comercial.

É assim que, no contexto actual, o país está orientado para o relançamen­to da economia, tendo como pilar fundamenta­l o PRODESI, voltado para a diversific­ação da economia, pelo que, é necessário que um programa desta natureza correspond­a aos objectivos da diversific­ação da economia, trazendo valor acrescenta­do no fomento da produção nacional, geração de emprego e riqueza, agregando valor aos produtos a exportar, o que tem impacto directo no aumento da competitiv­idade e no cresciment­o económico.

Deste modo, espera-se que a reestrutur­ação do Serviço Feito em Angola, venha fomentar o aumento da produção nacional de matérias-primas e principalm­ente de produtos acabados e de serviços, promover os produtos com Valor Acrescenta­do Nacional (VAN) acima dos 30% e igualmente que possa incentivar o consumo de produtos nacionais, por via da melhoria da qualidade, preços competitiv­os, transmitin­do desta forma uma maior confiança aos consumidor­es.

O “Feito em Angola”, incide sobre três domínios fundamenta­is: Organizaçã­o administra­tiva do serviço; Organizaçã­o tecnológic­a; Comunicaçã­o e marketing.

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