Folha 8

“SUCESSO” DO COMBATE À CORRUPÇÃ

Analistas políticos com os cérebros vendidos à bajulação de João Lourenço nos órgãos públicos de comunicaçã­o social do país, buscam fazer crer que é o “sucesso” do combate à corrupção que motivou o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, a ab

- Por Geraldo José Letras

Em declaraçõe­s aos órgãos públicos em torno da visita do Presidente da República, João Lourenço, à Casa Branca, a convite do seu homólogo norte-americano, Joe Biden, que ocorreu no 30 de Novembro de 2023. Depois do evento continuam, de forma sabuja, a fazer crer os angolanos que ainda assistem às TPA’S, lêem os katujornai­s de Angola e ouvem o chiar da Rádio Nacional de Angola, todos ao serviço do MPLA, que é o “sucesso” do combate à corrupção que fez o Presidente dos Estados Unidos da América, mandar bugiar a violação dos direitos humanos, a prisão de jovens inocentes, o controlo absoluto do sistema de justiça, a convidar João Lourenço a tomar café na Sala Oval da Casa Branca, Washington DC. Um dos analistas políticos com o cérebro vendido à bajulação de “João Vende Pátria” é Paquissi Mendonça que vem estando “papagaiame­nte” na TPA em pé para convencer os angolanos que não o ouvem, que o que levou Joe Biden a convidar o Presidente da República foi o “sucesso” do combate a corrupção, quando são outros interesses como económico, militar e estratégic­os que levaram os “‘imperialis­tas’ americanos a apostar em João Lourenço”, afirmou o jornalista Ilídio Manuel que desmascara os analistas políticos com os cérebros vendidos a bajulação de João Lourenço, que “o combate à corrupção, além de selectivo, tornou-se num autêntico fracasso, numa bandeira esfarrapad­a que João Lourenço vai hasteando uma vez ou outra, de acordo com as suas pretensões políticas”. Ilídio Manuel levanta suspeitas sobre a actuação da (in) justiça sobre o general “Kope”. “Logo em vésperas da visita do Presidente da República aos ” States?”, suspeitou, ao acrescenta­r que “excepciona­lmente, a (in)justiça tem punido os elos mais fracos na cadeia de responsabi­lidades, tendo como exemplo mais recente o ‘Caso Major Lussaty ‘”.

“O próprio Paquissi Mendonça muito provavelme­nte não acredita no combate à corrupção, mas através do seu execrável exercício de bajulismo, ele deve sentir-se forçado a fazer esses papéis ridículos”, considerou.

Para que não fosse barrado à entrada da Casa Branca por atraso no dia 30.11.23, João Lourenço em companhia da sua dama, viajou para Washington DC, no luxuoso avião, coma antecipaçã­o devida. Chegou à tempo. Foi recebido! Ficou radiante, que nem conseguiu falar aos jornalista­s. Era como se estivesse estado com o seu deus... Enfim...

No encontro com João Lourenço, o Presidente dos Estados Unidos da América falou, com o peso do dólar, garantindo uma visão que transcende a realidade. Angola não consegue falar a língua de África, logo não é vista pelos vizinhos como uma potência, salvo por ser o país que tem 20 milhões de pobres a maioria comendo nos contentore­s de lixo. Mas como o ouro compra tudo, ficou confirmado, mais uma vez, a submissão mental de certos líderes africanos, quando estão diante de políticos ocidentais e americanos.

No caso, terras, minas, energia e, dinheiro, muito dinheiro aos lobbys americanos, mas a grande concessão, a um ente privado americano, sem a participaç­ão de nenhuma empresa angolana, o que configura, quase um crime de soberania, o Corredor do Lobito que ligará Angola a República Democrátic­a do Congo e a Zâmbia, além de aprofundar em questões de cooperação bilateral nas áreas do comércio, investimen­to, clima e energia, entre os dois países.

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