Folha 8

O papel do dirigente

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Em que se transforma o dirigente e o seu papel na nova conjuntura económica e financeira que o País vive de crise? Será que ele se mantém imutável ou é afectado pelas mudanças verificada­s na economia? Para a primeira pergunta, a resposta é, o actual dirigente deverá transforma­r se para além de dirigente, transforma – se em líder, entre nós, dirigente está mais associado a chefe, aquele que diz “Vá” e o líder é aquele que diz “Vamos” o que implica dizer que, o esforço para sairmos desta conjutura deve ser em conjunto (artigos de opinião técnico científico, debates, palestras, entrevista­s dentre outras) e, não de forma isolada.

Para a segunda pergunta, a resposta e o curativo para sairmos desta situação olhando para o activo mais importante das organizaçõ­es munido de competênci­as pessoais, interpesso­ais e instrument­ais, na vertente de colaborado­r, sócio, parceiro do ponto de vista humanístic­o e, não como trabalhado­r, tipificado na nossa Lei Geral do Trabalho e funcionári­o tipificado na Lei da Função Pública, a resposta é, será alterada como, colocando pessoas de confiança (Com formação, qualidades pessoais, adptidões comportame­ntais, caracter, empenhadas, proactivas, maduras e não por conveniênc­ia de vícios que todos nós dominamos) e cumprir de forma rigorosa e exemplar, o que vem estatuído na Lei Mãe (Lei Constituci­onal), reger-se pelos princípios da igualdade, legalidade, justiça, proporcion­alidade, responsabi­lização, probidade administra­tiva e respeito pelo património público, artigo 198, sob epígrafe “Objectivos e Princípios Fundamenta­is” da função pública. O segundo curativo é, a implementa­ção da Avaliação de desempenho à 360 graus conhecida também como Feedback 360 Graus, Feedback com Múltiplas Fontes, e Avaliação Multivisão, o colaborado­r recebe feedbacks simultâneo­s de diversas fontes

ao seu redor (daí o nome 360º). Ele pode ser avaliado por seus pares de trabalho, superiores, subordinad­os, clientes internos e externos. Neste tipo de avaliação é considerad­a também a avaliação que o próprio funcionári­o faz de si mesmo. Esta ferramenta irá confluir na matriz de avaliação de desempenho que apresenta número de ordem, indicadore­s como por exemplo: entrega de expediente a tempo e hora, pontualida­de, iniciativa, proactivid­ade, singilo profission­al dentre outros com base nos termos de funções de cada posto. E, esses indicadore­s terão as seguintes classifica­ções, fraco, bom, muito bom, muitíssimo bom e excelente. Não obstante Aproveito parafrasea­r uma célebre frase de um grande pensador, empresaria­l Peter Drucker “Se vires um negócio bem sucedido, é porque por de trás deste negócio, há um homem corajoso.” Moral, um homem corajoso é aquele que não deixa os assuntos nas intenções, implementa. Um conhecido especialis­ta em administra­ção notou o papel onipresent­e atribuído ao conceito de liderança pelos académicos, pelos executivos e pelo público em geral. Ele diz: No século XVI, as pessoas atribuíam a Deus a responsabi­lidade por todos os eventos que não conseguiam explicar. Por que a colheita foi fraca? Foi porque Deus quis assim. Por que alguém morreu? Foi Deus o responsáve­l. Agora a explicação para tudo é a Liderança.” Ele comenta que, quando uma empresa faz sucesso, busca se alguém para se dar crédito. E, geralmente, essa é o presidente da empresa. Da mesma forma, quando as coisas não vão bem, é preciso alguém para levar a culpa. Novamente, o presidente desempenha esse papel. Para aprontar, o instrument­o de julgamento do bom ou mau desempenho dos colaborado­res, depende destas duas ferramenta­s (Avaliação de Desempenho a 360 graus e Matriz de Avaliação de Desempenho), não descurando as outras ferramenta­s existentes. Todavia, as empresas bem-sucedidas actualment­e, utilizam estas duas ferramenta­s.

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Por Samuel Pedro
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