Angola terá Palácio da Música e do Teatro e Casa do Artista
O Governo angolano vai transformar antigo edifício da Assembleia Nacional em Palácio da Música e do Teatro e Casa do Artista.
Oprojecto está orçado em 85 milhões de dólares e está a ser construído pela empresa Athena Swiss, do Grupo Mitrelli. Segundo o ministro da Cultura e
Turismo, Filipe Zau, a empreitada estará concluída em 2025. De acordo com o engenheiro Hermenegildo Campos, a área bruta da construção é de 24 mil metros ao quadrado. "este espaço distribui-se em cinco unidades principais, uma relacionada com a Casa do Artista, onde se prevê acomodar, aproximadamente, 80 artistas com idades já avançadas e que estarão no final das suas carreiras”, disse. Além disso, continuou, tem a unidade da área administrativa e suporte, a sala de teatro, exposição e demais eventos, a unidade para a formação artística, e, por último, o estabelecimento e área técnica. A sala principal de teatro, que é a peça central do projecto, terá a capacidade para albergar cerca de 600 pessoas”, declarou. Quanto a antigas instalações da Assembleia Nacional, o engenheiro afirmou que algumas partes do edifício serão recuperadas, enquanto outras serão demolidas. "as alterações serão com base nas funções que se pretendem adoptar no espaço, por isso não há outra alternativa se não a demolição de certas zonas e, obviamente, farse-á toda a articulação tendo em conta os outros edifícios que estão ao redor”, concluiu. Segundo o ministro, com estas instituições abrem-se ainda mais espaço para a emergência do génio criador no meio social. "com esta construção, os artistas passarão a ter um maior espaço de dignificação das suas profissões”, afirmou.
Este é um dia de júbilo para os fazedores de arte, continuou, que são grandes intervenientes sociais, que no passado se destacaram, muitos deles, por ajudarna Independência e Reconciliação Nacional. "além disso, hoje, direccionam as suas inspirações criativas visando o bem-estar social dos angolanos, através do primado da paz, do espírito de angolanidade e do progresso económico, que, aos poucos, começa a evidenciar-se”. O ministro Filipe Zau disse que o mundo está em constante mutação, onde o conhecimento do passado e actual rapidamente se degradam, por isso os artistas de todas as áreas terão de cuidar da sua auto-superação escolar com humildade. O governante explicou que é com este pensamento construtivo, que o Executivo angolano, preocupado com o trabalho e as condições dos artistas, passou a equacionar um conjunto de projectos e políticas direccionadas para uma maior empregabilidade e apoio social aos mesmos, dos quais destacou para muito breve o Centro Cultural do Huambo, a médio prazo o Centro Cultural de Luanda e, daqui a dois anos o futuro Palácio da Música e do Teatro, com a Casa do Artista, onde irá surgir a primeira Orquestra Sinfónica Nacional em Angola.