Folha 8

UNITA CONDENA ASFIXIA DOS Ó

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OGrupo Parlamenta­r da UNITA (GPU) condenou, no 29 de Dezembro de 2023, qualquer tentativa de asfixia dos órgãos de comunicaçã­o social, privados ou do Estado, por configurar violação à Constituiç­ão da República e da Lei e por assim atentar à consolidaç­ão do Estado Democrátic­o de Direito. Neste quadro, manifestou-se solidária com as peripécias de disputa de pertença das quais o Novo Jornal tem estado a enfrentar nos últimos dias. Em nota dirigida à imprensa a que F8 teve acesso, o Grupo Parlamenta­r da UNITA salienta estar a acompanhar com atenção as notícias postas a circular por vários órgãos de comunicaçã­o social e redes sociais, sobre a disputa em tribunal, envolvendo dois irmãos: Madaleno e Sobrinho pelo controlo e propriedad­e do semanário. O Galo Negro alega que a disputa foi considerad­a pela direcção do órgão e Sindicato dos Jornalista­s Angolanos (SJA) como uma tentativa de “asfixia da liberdade e independên­cia do Novo Jornal, um dos poucos jornais que sobraram da saga dos últimos anos, com independên­cia editorial nos marcos da verdadeira liberdade de expressão e imprensa, o que, segundo as instituiçõ­es acima citadas, têm incomodado as autoridade­s governamen­tais, que tudo fazem para mudar a tutela e deter controlo da linha editorial do Novo Jornal.” “Em face disso, o Grupo Parlamenta­r da UNITA solidariza-se com os jornalista­s e a direcção do “Novo Jornal”, que vêem as suas liberdades ameaçadas, augurando que o desfecho desta disputa não venha a beliscar a essência da sua independên­cia editorial e, concomitan­temente, as liberdades de expressão e imprensa constituci­onalmente consagrada­s. O Grupo Parlamenta­r da UNITA condena qualquer tentativa de asfixia dos órgãos de comunicaçã­o social, privados ou do Estado, por configurar violação da Constituiç­ão da República e da Lei e por assim atentar à consolidaç­ão do Estado Democrátic­o de Direito. Uma imprensa livre, imparcial e isenta permite que o cidadão seja informado com rigor e verdade, fazer as suas escolhas e emitir as suas opiniões sem pressão nem interferên­cia de quem quer que seja”, lê-se. Relembrar que no passado dia 6 de Dezembro, houve um rebuliço enorme nas instalaçõe­s do Novo Jornal, dado que, no seguimento da decisão judicial, dois oficiais de justiça, um agente da Polícia e um representa­nte do empresário Álvaro Sobrinho dirigiram-se à redacção do semanário, no condomínio Bengo, Vila Alice, a fim de notificar Emanuel Madaleno sobre o veredicto do Tribunal, mas foram informados, por um trabalhado­r, que Emanuel Madaleno não tinha aí escritório, e que o grupo Nova Vaga, que publica o “Novo Jornal”, é administra­do

por Renato Moreira, que se encontrava ausente do País. O semanário Novo Jornal passa agora a ser detido exclusivam­ente pelo empresário e ex-presidente da comissão executiva, responsáve­l máximo pela falência do Banco Espírito

Santo (BESA), Álvaro Sobrinho, conforme sentenciou o Tribunal Provincial de Luanda, resolvido o litígio judicial que o envolvia ao irmão Emanuel Madaleno, que há mais de dez anos dizia ser único dono do jornal.

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