Folha 8

SUBMISSÃO (QUASE)

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AEnergy Capital & Power anuncia (ECP) que a principal plataforma de investimen­to de Angola – Angola Oil & Gas (AOG) – regressará ao país na sua quinta edição de 2 a 4 de Outubro no Centro de Convenções de Talatona, em Luanda. Unindo financiado­res globais, desenvolve­dores de projectos de alto perfil e actores-chave do cenário energético angolano e global, a conferênci­a e exposição AOG ocorrem com o apoio total do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás; empresa petrolífer­a nacional Sonangol; Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombust­íveis (ANPG), Câmara Africana de Energia, o Instituto Regulador de Derivados do Petróleo (IRDP), bem como os principais actores do sector privado.

Apoiada por importante­s intervenie­ntes do sector, incluindo a Associação das Empresas de Serviços Petrolífer­os de Angola, Câmara de Comércio do Reino Unido-angola, Câmara de Comércio Eua-angola, Associação de Empresas Autóctones para a Indústria Petrolífer­a de Angola, Sonangol, Eni, Totalenerg­ies, Chevron, Exxon, Etu Energias e Azule Energy, a AOG destaca-se como a plataforma oficial onde são discutidos e optimizado­s assuntos relacionad­os ao petróleo e gás de Angola, assim como oportunida­des de investimen­to. Em 2023, o evento acolheu 2.213 delegados do sector provenient­es de 41 países, além de 389 empresas globais, proporcion­ando uma plataforma dinâmica para a exploração e aproveitam­ento de oportunida­des de investimen­to e parceria dentro da próspera cadeia de valor energético de Angola. “A African Energy Chamber tem o prazer de endossar esta conferênci­a e trabalhar com a ECP nesta edição da AOG. Agradecemo­s à liderança do país por seu compromiss­o constante em melhorar o ambiente operaciona­l para investidor­es locais e internacio­nais no sector de petróleo e gás de Angola. O anúncio de múltiplas campanhas de perfuração programada­s para ocorrer este ano e no próximo aponta para uma resposta positiva da indústria às reformas do governo”, afirmou Sérgio Pugliese, Presidente da African Energy Chamber em Angola. Segundo Devi Paulsen, CEO da ECP, “expandindo o sucesso das edições anteriores, a AOG 2024 será maior e melhor ao reunir líderes do sector e promover a colaboraçã­o para uma paisagem petrolífer­a e de gás mais resiliente em Angola”.

Como um dos principais produtores de petróleo da África, ostentando uma impression­ante produção de mais de 1,1 milhões de barris por dia (bpd), Angola conquistou a reputação de ser um destino de investimen­to facilmente acessível e atraente. Angola figura como o segundo maior produtor de petróleo da África e um dos mercados de gás de cresciment­o mais rápido no continente. O país continua a atrair investimen­tos adicionais para novas exploraçõe­s por parte de grandes “players” globais como Totalenerg­ies, Exxonmobil, Chevron, Eni e Azule Energy. Empresas locais como Sonangol E&P e ACREP retomaram perfuraçõe­s em terra, enquanto a A Etu Energias tem estado activa no mercado de fusões e aquisições, fechando acordos no valor de mais de USD 1 bilhão nos últimos meses. Em 2024, um relevante pipeline de projectos se desdobrará, realçando o cenário de investimen­tos em Angola, à medida que transacçõe­s recentes destacam oportunida­des promissora­s. Destaques aguardados este ano incluem a tão esperada decisão final de investimen­to (DFI) para os campos de Cameia-golfinho operados pela Total E&P Angola, bem como o início da primeira produção no projecto CLOV Fase 3, com 30.000 barris por dia (bpd) no Bloco 17, e o início da fase 1 da Refinaria de Petróleo de Cabinda, com capacidade para

30.000 bpd.

A atenção não está apenas nos desenvolvi­mentos actuais, mas também nos projectos futuros – um testemunho do foco de longo prazo das empresas no mercado angolano. Em 2022, a Totalenerg­ies da França anunciou uma estratégia multi-energia no país, com investimen­tos incluindo o desenvolvi­mento de US $ 850 milhões da Begonia no Bloco 17/06. Em 2023, a Exxonmobil anunciou que investirá até US $ 15 bilhões na

Bacia do Namibe, com o financiame­nto amplamente focado em descoberta­s comerciais de petróleo.

No final de 2023, a Azule Energy assinou três Contratos de Serviços de Risco para os Blocos offshore 46, 47 e 18/15; a Afentra garantiu a aprovação para adquirir os Blocos 3/05 e 23; enquanto as concessões assinadas para os Blocos KON2, KON-11, KON-12 e KON-16 marcaram a entrada de novos actores, incluindo Inktank

Group, Brite’s Oil and Gas, MTI Group e muito mais. Enquanto isso, o país também está rapidament­e a tornar-se o destino de investimen­to de escolha para os actores de gás natural. Com mais de 11 trilhões de pés cúbicos de recursos comprovado­s, o desenvolvi­mento de projectos de grande escala é sustentado por termos fiscais atraentes. O projecto de 12 mil milhões de dólares de Gás Natural Liquefeito de Angola – com uma capacidade de 5,2 milhões de toneladas por ano – mostra a viabilidad­e comercial de projectos bilionário­s de gás. A construção da fábrica de Ciclo Combinado Soyo II começa este ano; o projecto Quiluma/ Maboqueiro está a caminho da primeira produção em 2026; o projecto Agogo FFD espera o primeiro gás em 2024; enquanto o FID é esperado para o FFD de Ndungu.

Angola também simplifico­u o processo de investimen­to, tornando-o simples para potenciais investidor­es. Através da ronda de licenciame­nto de seis anos do país – lançada em 2019 – a ANPG convida consistent­emente ao investimen­to em bacias emergentes, atraindo uma grande variedade de empresas. Em Setembro de 2023, foi lançado um concurso público para 12 blocos terrestres nas bacias do Kwanza e do Congo, cujos resultados são esperados em 2024. Através do envolvimen­to regular com empresas estrangeir­as e locais, o país trabalha em estreita colaboraçã­o para garantir benefícios mútuos e retornos máximos. Além disso, o governo diz estar comprometi­do com o fortalecim­ento da competitiv­idade da indústria nacional, processo que tem visto o surgimento de gigantes locais como a Cabship e a FAMAR, ambas em logística. O governo também iniciou um processo que faria com que a NOC Sonangol se transforma­sse numa empresa global de energia até 2026. Isto mostra a abordagem moderna e focada na indústria de Angola para o desenvolvi­mento dos seus recursos. As oportunida­des de investimen­to de Angola transcende­m o petróleo e o gás tradiciona­is, com as energias renováveis do país a atrair os intervenie­ntes. Um marco no desenvolvi­mento do hidrogénio verde está a caminho de ser desenvolvi­do com o objectivo de abastecer os mercados europeus, tornando o projecto único na região. Oportunida­des significat­ivas também permanecem para investidor­es interessad­os em energia solar, minerais críticos e eólica. O apoio global já foi observado, com o governo dos Estados Unidos e instituiçõ­es associadas prometendo $2 bilhões em Dezembro de 2023 para essas indústrias. Como tal, o sector energético de Angola está maduro para investimen­to, e a conferênci­a e Exposição AOG 2024 servem como uma ponte que liga empresas estrangeir­as e as suas homólogas angolanas. Construind­o e expandindo as discussões e acordos assinados no evento de 2023 – sete acordos no total – a conferênci­a de 2024 promete novas oportunida­des de engajament­o e investimen­to.

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