David Gaspar apresenta “542 anos em coma”
O escritor angolano, David Gaspar, vencedor do prémio literário GGMF apresenta no dia 24 de Janeiro na União dos Escritores Angolanos, a obra literária, intitulada “542 anos em coma”.
Segundo a nota de imprensa enviada ao Folha8, “Futuro e Esperança são dois meninos de rua que vivem deambulando pela capital de um país africano que muito se parece com Luanda nos seus 49 anos de independência colonial. Esperança vive a proteger o mau humorado Futuro que tem como único parente sem nunca lhe ter questionado a paternidade tão menos a origem.
Certa vez, o Futuro perde-se e a Esperança começa uma busca com a ajuda de um ardina que conheceu pela cidade. Numa outra narrativa, que algumas vezes se cruza à outra, está perdido um jovem que recebe o nome de Passado por um homem estranho que lhe apresenta uma linda moça de nome Lembrança com quem o Passado vem a percorrer, secretamente, uma terra cuja população negra luta pela sua independência volvidos longos anos de opressão. Não será este um enigma que nos levará a descobrir quem é quem? 542 Anos em Coma é uma alegoria com segredos e mistérios, cheia de conflitos e indagações filosóficas sobre a dignidade humana nesta urbe,” lê-se na nota.
BIOGRAFIA DO AUTOR
David de Assunção Coimbra Gaspar, é jornalista e escritor. Nasceu a 27 de Maio, no município do Cazenga, em Luanda, onde viveu toda a sua infância e parte da sua juventude. É formado em Literatura pela Faculdade de Humanidades (ex-faculdade de Letras) da Universidade Agostinho Neto. Começou a profissão de jornalismo quando a formação média, o que lhe viria a valer, seis anos depois, o convite para co-fundar e ocupar o cargo de Editor Executivo da Mayombe – Revista Angolana de Crítica Literária, a primeira da especialidade em toda a história de Angola.
É editor e diagramador, apresentador de palestras, tertúlias e actividades científicas, sendo convidado por diversas academias e pela União dos Escritores Angolanos. O jornalista (CP. N.º 2153) que se apresenta como aprendiz de escritor foi locutor do Hora da Letra, programa radiofónico da Rádio Tocoísta, voltado às literaturas africanas, sobretudo angolanas. Em co-autoria publicou Crónicas Tão Brancas de Azul – a Idade dos Lados (2020) e participou na colectânea Crónicas
da Arruaça no País das Maravilhas (2020), disponíveis no site www.palavraearte. co.ao. Tem textos publicados no Cultura – Jornal Angolano de Artes e Letras, na revista Palavra&arte. Entre 2020 e 2021 coordenou e organizou a obra Os 30 Anos da ANCAA e o seu Impacto na Vida da Pessoa com Deficiência Visual (2021), o primeiro livro a narrar os 30 anos da história completa da Associação Nacional de Cegos e Amblíopes de Angola (obra no prelo).