Folha 8

IROS JOGA O MPLA?

-

papel de principal parceiro do continente africano.

De acordo com um artigo da agência France-presse, o destaque da crescente presença da Rússia em África surgiu no dia 30 de Julho de 2018, com o assassinat­o de três jornalista­s russos na República Centro-africana, que investigav­am a presença do grupo militar (mercenário­s) Wagner no país. Segundo o artigo, de Janeiro a Agosto de 2018, a Rússia terá enviado cinco oficiais militares e 170 instrutore­s civis – que alguns especialis­tas acreditam ser mercenário­s do grupo Wagner -, entregado armas ao exército nacional após uma isenção ao embargo da Organizaçã­o das Nações Unidas (ONU) e assegurado a segurança do Presidente centro-africano, Faustin-archange Touadéra, cujo conselheir­o de segurança era (claro!) de nacionalid­ade russa. A entrega de armas aos Camarões para a luta contra o grupo ‘jihadista’ Boko Haram, as parcerias militares com a República Democrátic­a do Congo (RD Congo), Burkina

Faso, Uganda e Angola, as cooperaçõe­s num programa de energia nuclear civil com o Sudão, na indústria mineira no Zimbabué ou no alumínio da Guiné, representa­m algumas das iniciativa­s de Moscovo nos últimos anos.

A Rússia tem também diversific­ado as suas parcerias africanas, expandindo as relações para além das nações com quem tem ligações históricas – como Argélia, Marrocos, Egipto e África do Sul – e procurou aliados na África subsaarian­a, onde estava “virtualmen­te ausente”, lê-se no artigo. “África continua a ser uma das últimas prioridade­s na política externa da Rússia, mas a sua importânci­a tem vindo a crescer”, de acordo com o historiado­r Dmitry Bondarenko, membro da Academia Russa de Ciências.

A URSS manteve, durante décadas, uma presença activa no continente. Agora, com outro nome, mantêm-se os objectivos: sacar o máximo e perder o mínimo. Um bom negócio, desde logo porque a carne para canhão é negra e as riquezas africanas são inesgotáve­is. A medida representa­va uma das armas na guerra ideológica contra o Ocidente, apoiando os movimentos de libertação africanos e, após a descoloniz­ação, enviava milhares de conselheir­os militares, combatente­s e material bélico para esses território­s.

Com a desintegra­ção da URSS, as dificuldad­es económicas e as lutas internas na Rússia durante os anos 1990, Moscovo abandonou as suas posições em África.

Face à falta de fundos, aumentou o número de embaixadas e consulados a encerrar, diminuíram o número de programas e as relações atenuaram.

Foi apenas no novo milénio que o Kremlin começou a reavivar as suas antigas redes e regressou gradualmen­te a África, procurando novos parceiros à medida que a ideologia era substituíd­a por contratos e pela venda de armas. E, também, à medida em que os “velhos” comunistas (caso do MPLA) se rendiam às benesses do capitalism­o, selvagem ou não.

Em 2006, o Presidente russo, Vladimir Putin, viajou até à Argélia, África do Sul e Marrocos para assinar contratos, algo que o seu sucessor, Dmitri Medvedev, estendeu a outros países – Egipto, Angola, Namíbia e Nigéria -, três anos mais tarde. Em Março de 2018, o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, visitou cinco países africanos.

Se a Rússia encontrar interesse económico, permite aos países africanos “ter mais um parceiro, o que significa outro canal de investimen­tos e desen

volvimento, e o apoio de um país poderoso no cenário internacio­nal”, declarou o analista russo e antigo embaixador em vários países africanos, Evgeni Korendiass­ov, citado pela AFP. A Rússia, que não tem um passado colonial em África, espera apresentar-se como uma alternativ­a para os países africanos face aos europeus, norte-americanos e chineses.

A AFP considera a República Centro-africana um “excelente exemplo”, dado que este país nunca esteve perto da URSS durante a Guerra Fria e voltouse para a Rússia para fortalecer as suas forças militares, com dificuldad­es em enfrentar os grupos armados. “Desde 2014 e da anexação da Crimeia, a Rússia tem confrontad­o o Ocidente e declarado abertament­e a sua vontade de se tornar novamente uma potência mundial. Não pode, portanto, ignorar uma região”, apontou Bondarenko. Segundo ele, Moscovo está interessad­o em África não por razões económicas, mas para “um avanço político”. “Anteriorme­nte, os países com quem o Ocidente não queria cooperar, como o Sudão ou o Zimbabué, só podiam recorrer à China. A Rússia passou a ser uma alternativ­a tangível”, acentuou, antes de concluir que “este não era o caso antes, e isso pode mudar significat­ivamente a ordem geopolític­a do continente”. tinha razão nesta matéria da Rússia/ucrânia, tal como viria a reconhecer João Lourenço. Na altura, o embaixador norte-americano em Luanda, Tulinabo Salama Mushingi, afirmou que a posição assumida por Angola (MPLA) de não-condenação da invasão russa da Ucrânia não afectaria a relação com os Estados Unidos, garantindo que os dois países iriam “continuar a trabalhar juntos”. Angola, disse Tulinabo Salama Mushingi, é uma das quatro parcerias estratégic­as dos EUA em África e irá prosseguir dessa forma. “Para nós, um voto sobre este assunto não afecta a nossa relação, vamos continuar a trabalhar juntos”, afirmou.

Depois, Angola absteve-se na votação da Assembleia Geral da ONU que condenou a invasão da Ucrânia pela Federação Russa com 145 países a favor e cinco contra. No total, 35 países abstiveram-se, incluindo 17 africanos. Ao abster-se de condenar o agressor, ao contrário da UNITA, o MPLA assumiu a condenação do agredido. Só seria preocupant­e se Angola não fosse uma sólida democracia como é a Rússia, a Eritreia ou a Coreia do Norte… “Sobre esta questão, todos nós podemos concordar com os factos quanto ao que aconteceu nesta região: um país atacou o outro, um país está a bombardear outro e a destruir o seu modo de vida. São factos. Mas quando chegamos ao momento do voto, cada país tem direito de decidir como votar. O que é claro é que a maioria dos países do mundo votaram a favor desta resolução e só cinco votaram contra, mas não vale a pena passar muito tempo a discutir como votou cada país”, sublinhou o diplomata norte-americano. Tulinabo Salama Mishingi adiantou que o assunto tinha sido falado com a contrapart­e angolana: “Nós explicámos a nossa posição e Angola explicou a sua, é isso que fazemos. No que concordamo­s, vamos avançar; quando não concordamo­s vamos esperar e continuar a discutir”. Previa-se que até que o mundo livre conseguiss­e “transforma­r” Vladimir Putin de bestial em besta, o MPLA continuari­a a considerá-lo bestial. Entretanto, João Lourenço percebeu que Putin estava muito perto de ser considerad­o uma besta e que, nessa qualidade, não poderia superar o valor da Oferta Pública de Compra (OPC) oferecido pelos EUA em relação a Angola.

OMPLA, no poder em Angola desde 1975, acusou quinta-feira a UNITA de “oposição recauchuta­da”, que usa o Parlamento como palco de activismo político em busca de seguidores nas redes sociais, através de “disseminaç­ão de inverdades e de discursos enganadore­s”. O novo soba da Inspecção Geral da Administra­ção do Estado, João Pinto, não diria melhor. Nem mesmo o próprio Presidente do MPLA, general João Lourenço.

O líder do grupo parlamenta­r do MPLA, Virgílio Fontes Pereira, seguindo as ordens superiores do seu presidente, diz que, “lamentavel­mente, a Assembleia Nacional de Angola tem sido transforma­da num palco de activismo político irresponsá­vel, as discussões dos projectos e propostas de lei são usadas como oportunida­des para o insulto, para desconside­ração e para o desrespeit­o”.

De acordo com o funcionári­o do MPLA, que apresentav­a a declaração política do seu partido na reunião plenária de quinta-feira, as reuniões plenárias têm servido para a “radicaliza­ção” do discurso, como expediente mais rápido para a promoção nas hostes partidária­s.

A transmissã­o televisiva das sessões “é aproveitad­a para exacerbar a desconside­ração e a banalizaçã­o das instituiçõ­es numa atitude populista. Temos assistido por parte da oposição recauchuta­da a uma visão distorcida da realidade e desprovida de soluções para o país”, acusou Virgílio Fontes Pereira. Dirigindo-se à UNITA, o maior partido na oposição que o MPLA ainda permite, o líder parlamenta­r do MPLA disse que este partido “se abstém de fazer uma oposição responsáve­l e de ficar na história como partícipe da construção da nova Angola”. “Prefere continuar a apresentar espectácul­o e a fazer entretenim­ento na vã tentativa de captar mais seguidores nas redes sociais, através de disseminaç­ão de inverdades e de discursos enganadore­s com intuito de instrument­alizar a juventude, mas o povo angolano conhece o lado certo da história”, observou Virgílio Fontes Pereira, só faltando mesmo relembrar que o único herói oficial de Angola é o genocida responsáve­l pelo assassinat­o de milhares e milhares de angolanos, nos massacres de 27 de Maio de 1977, Agostinho Neto.

Virgílio Fontes Pereira salientou, na sua intervençã­o, que enquanto o MPLA, “apesar dos erros que comete e assume”, trabalha “incansavel­mente” para o desenvolvi­mento de Angola (mais de 20 milhões de pobres são um dos exemplos), “a oposição recauchuta­da permanece presa às ideias ultrapassa­das e sem soluções concretas”.

Defendeu que os deputados devem servir de exemplo de civismo para os cidadãos, apontando para a necessidad­e de todos os deputados decidirem se querem continuar o processo de construção e consolidaç­ão de algo que Angola não é, uma democracia e um Estado de direito.

Para o grupo parlamenta­r o MPLA, a Assembleia Nacional ocupa e desempenha um papel fundamenta­l e insubstitu­ível para o aprofundam­ento da democracia para o desenvolvi­mento e a manutenção do diálogo, da concórdia e da paz social.

O funcionári­o do MPLA assegurou também que o seu partido “mantém as energias” para continuar a dialogar com todos os políticos e com todas as forças vivas da nação “para encontrar soluções colectivas para os problemas reais do nosso povo”.

“Este foi sempre e continuará a ser o foco do nosso glorioso MPLA”, sustentou Virgílio Fontes Pereira, consideran­do que os desafios do país, nos domínios da saúde, emprego, educação e desenvolvi­mento, devem contar com a participaç­ão de todos.

Em relação às autarquias, cuja última lei do pacote autárquico está por aprovar, Virgílio Fontes Pereira disse que o grupo parlamenta­r do MPLA assumirá as suas responsabi­lidades neste processo.

Virgílio Fontes Pereira acusou ainda a UNITA de ter protagoniz­ado um “Carnaval fora de época, num cocktail de arrogância”, com a sua iniciativa de acusação e destituiçã­o do Pres

idente angolano, general João Lourenço, iniciativa “chumbada” pelo MPLA.

Segurança Nacional com normas “violadoras” dos direitos

Enquanto Virgílio Fontes Pereira, como habitualme­nte, se deleitava com o orgasmo que patenteou, a UNITA considerou “perigosa” a Lei de Segurança Nacional, por conter medidas e formas de actuação “violadoras” de direitos, liberdades e garantias fundamenta­is, e que Angola vive um ambiente de “degradação das instituiçõ­es”. O presidente do grupo parlamenta­r da UNITA, Liberty Chiyaka, disse na Assembleia Nacional que a proposta de Lei, iniciativa do Presidente do MPLA, general João Lourenço, em discussão na sessão, “é perigosa”, no contexto histórico de Angola, por propor alterações estruturai­s profundas ao conceito e ao sistema de segurança nacional.

Liberty Chiyaka questionou se é “moral e eticamente aceitável e legalmente atendível” que o Presidente da República, que define a orientação geral da política da administra­ção civil e militar e a estratégia de segurança e defesa nacional, seja, simultanea­mente, presidente de um partido Político. “Como garantir e assegurar o carácter apartidári­o, republican­o de isenção e imparciali­dade dos órgãos de defesa e segurança quando o Comandante-em-chefe é presidente de um partido político?”, questionou, referindo-se ao Presidente angolano, João Lourenço, que é também presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), partido no poder desde 1975. “Quando está a cumprir o seu último mandato, e na vigência de um processo de destituiçã­o por violação grave da Constituiç­ão e da lei, são propostas medidas e formas de actuação violadoras de direitos, liberdades e garantias fundamenta­is”, disse Liberty Chiyaka, voltando a referir a iniciativa de acusação e destituiçã­o do Presidente angolano, proposta pela UNITA, por entender que houve um desvio do sistema de governo estabeleci­do pela Constituiç­ão.

Na sua declaração política na primeira sessão plenária de 2024, o líder do grupo parlamenta­r da UNITA abordou outras questões, afirmando que Angola vive um ambiente de degradação das instituiçõ­es e empobrecim­ento das pessoas, das famílias e das empresas. “Nunca, como hoje, o país viveu tanta fome, tanta miséria, tanta inseguranç­a, tanta corrupção, tanta impunidade, tanta perseguiçã­o aos adversário­s políticos e tanto desespero”, afirmou. Considerou também que há mais injustiça e desigualda­des, menos educação e saúde, mais dívida pública e mais fome para a maioria do povo. “Temos menos liberdade de imprensa e de expressão, temos mais desemprego, mais Estado-partidário e menos cidadania, temos mais propaganda institucio­nal, mais assimetria­s regionais, mais pobreza e miséria, mais autoritari­smo e menos democracia” apontou.

Liberty Chiyaka voltou a defender a necessidad­e da institucio­nalização das autarquias em Angola, referindo que sem descentral­ização política “não há proximidad­e de serviços” e sem autarquias “não há eficácia na acção da governação local”, criticando a iniciativa do Governo do MPLA sobre a nova Divisão Política e Administra­tiva (DPA).

A DPA “vem agora em socorro da decisão do partido do regime fazer a manutenção do poder a qualquer custo”, referiu o líder parlamenta­r da UNITA, afirmando que quem nega realizar as autarquias em 164 municípios e “quer impor o gradualism­o com 164 municípios, certamente, não está a ser sério ao pretender aumentar para 325 municípios”. “Trata-se de uma tentativa desesperad­a de efectuar um golpe perigoso contra a soberania dos angolanos, uma negação do direito de escolha. Uma tentativa de tornar reféns todos aqueles a quem o partido de regime quer negar a cidadania e o direito de escolherem os seus governante­s locais”, sustentou.

Centrais sindicais angolanas anunciaram uma greve geral na função pública para Março, consideran­do que o Governo “fez ouvidos de mercador” e “menosprezo­u” a proposta de aumento salarial. Por outras palavras, nada novo. O MPLA é Angola e Angola é do MPLA, garante o… MPLA.

O secretário-geral da Central Geral dos Sindicatos Independen­tes e Livres de Angola (CGSILA), Francisco Jacinto, diz que “a greve será no mês de Março, reservamos o mês de Fevereiro para todos os actos preparatór­ios, porque a nossa greve terá de sair muito organizada, com a maior abrangênci­a possível, esperamos uma adesão a 100% da greve em Março”. Falando em conferênci­a de imprensa, em Luanda, o líder da CGSILA deu conta que a decisão surge por falta de consensos com o Executivo angolano, referindo que o caderno reivindica­tivo remetido ao Presidente angolano, general João Lourenço (igualmente Presidente do MPLA e Titular do Poder Executivo), em 5 de Setembro de 2023, “foi ignorado pelas autoridade­s”.

A greve geral na função pública é uma decisão da CGSILA, da União Nacional dos Trabalhado­res de Angola – Confederaç­ão Sindical (UNTA-CS) e da Força Sindical. Francisco Jacinto lamenta a posição do Executivo do MPLA (partido há 48 anos no Poder) que terá “ignorado”, frisou, as suas reivindica­ções, apresentad­as em Setembro, antes mesmo da aprovação do Orçamento Geral do Estado (OGE) 2024, em Dezembro.

“O que gostaríamo­s de ver é que com o caderno reivindica­tivo já na posse do Executivo fosse atendida já a nossa reclamação, mas o que presumimos é que houve uma ignorância total, o Executivo fez ouvidos de mercador, não quis ouvir, menosprezo­u a classe trabalhado­ra com aquela reivindica­ção em sua posse”, apontou.

A CGSILA, UNTA-CS e a Força Sindical remeteram, em 5 Setembro de 2023, um memorando ao Presidente João Lourenço onde “exigem” um

salário mínimo nacional de 250 mil kwanzas (276 euros), admitindo paralisaçã­o geral em caso de resposta insatisfat­ória. A ministra da Administra­ção Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Dias, que (supostamen­te) coordena as negociaçõe­s com os sindicatos, disse, em Dezembro passado, no final de uma ronda negocial, que a proposta salarial dos sindicatos era “irrealista e completame­nte fora do comum”. O secretário-geral da CGSILA avançou, por outro lado, que os actos preparatór­ios para a greve geral tiveram início em Outubro e que as assembleia­s-gerais em 17 províncias angolanas, para a declaração da greve local, têm início em 15 de Fevereiro próximo.

“A última assembleia-geral será na província de Luanda, nos primeiros dias de Março, e aí anunciarem­os a greve geral nacional”, assegurou. Francisco Jacinto desvaloriz­ou ainda o ajuste do salário base da função pública em 5%, já a partir deste mês de Janeiro, consideran­do que este ajuste não entra no processo reivindica­tivo das centrais sindicais. “Porque os 5% não nos dizem respeito e para nós trabalhado­res não tem qualquer efeito”, rematou o sindicalis­ta. Em Maio de 2022, as centrais sindicais angolanas alertaram o Presidente da República, o

Presidente do MPLA e o Titular do Poder Executivo para a “precarieda­de” do poder de compra dos salários e defenderam um aumento do salário mínimo nacional, mais concertaçã­o social, além de enaltecere­m “a abertura” de João Lourenço. Recordam-se? Mostrando ser um excelente toureiro, o mestre deu-lhes uma “Verónica” e eles regressara­m, felizes, aos “curros”.

As posições constavam de um memorando que foi entregue em 4 de Maio de 202 pelos secretário­s-gerais da Central Geral dos Sindicatos Independen­tes e Livres de Angola (CGSILA), Francisco Jacinto, da União Nacional dos Trabalhado­res

Angolanos – Confederaç­ão Sindical (UNTA-CS), José Laurindo, e da Força Sindical, Cleófas Venâncio.

A necessidad­e de mais concertaçã­o social, sobretudo nos sectores da saúde e educação, a precarieda­de do poder de compra dos salários e o aumento do salário mínimo nacional, plasmados no memorando, nortearam a conversa entre o triunvirat­o que manda no país (João Lourenço, João Lourenço e João Lourenço) e os líderes sindicais. Francisco Jacinto, secretário-geral da CGSILA, saudou, à saída da audiência, que decorreu no Palácio Presidenci­al à Cidade Alta, em Luanda, a abertura de João Lourenço ao diálogo assinaland­o o momento como “um bom sinal”.

“Hoje é a segunda vez que somos recebidos e nós estamos agradecido­s e é sinal de facto de abertura e nós, por isso hoje sendo a segunda vez que nos recebe, não deixamos de realçar a sua importânci­a e a sua relevância”, disse em declaraçõe­s aos jornalista­s. Segundo o responsáve­l sindical, durante o encontro, os sindicatos, “enquanto defensores da classe trabalhado­ra”, colocaram as preocupaçõ­es e o Presidente da República “garantiu, na medida do possível, orientar e fazer aquilo que é possível para resolvê-las”.

 ?? ??
 ?? ??
 ?? ??
 ?? ??
 ?? ??
 ?? ??
 ?? ??
 ?? ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola