Folha 8

E CONTINUEM ESCRAVOS

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com um cresciment­o real do Produto Interno Bruto de 4,1% em 2022, superior à média global de 3,5% para o mesmo período.

Para fazer face a um desafio fundamenta­l para o desenvolvi­mento acelerado de África, nomeadamen­te um grande défice de financiame­nto de infra-estruturas de cerca de 68 a 108 mil milhões de dólares por ano, Akinwumi Adesina informou os líderes de que o Banco Africano de Desenvolvi­mento

investiu 44 mil milhões de dólares em infra-estruturas nos últimos sete anos, para o desenvolvi­mento de portos, caminhos-de-ferro, corredores de transporte, energia e infra-estruturas digitais.

O líder do Grupo Banco elogiou o governo italiano pelo Mecanismo de Financiame­nto do Processo de Roma, que disponibil­izará 100 milhões de euros (90% dos quais em condições concession­ais) para apoiar as infra-estruturas em África, especialme­nte as energias renováveis, os projectos de eficiência energética, a água e o saneamento e as iniciativa­s agrícolas, bem como a formação profission­al e a criação de emprego. Saudou o “Plano Mattei para África”, da Itália, reconhecen­do que deu prioridade à segurança energética. Akinwumi Adesina abordou o desafio da migração ilegal dos países africanos, salientand­o que era fundamenta­l continuar a apoiar o cresciment­o económico e o desenvolvi­mento das nações africanas, reduzir a fragilidad­e e criar resiliênci­a. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou a uma frente unida para combater os traficante­s de seres humanos. “A melhor maneira de o fazer é unir forças e reprimir os criminosos e, paralelame­nte, criar alternativ­as às rotas de tráfico mortais”, afirmou.

A Presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, disse que “quando África prospera, a Europa prospera e o mundo inteiro pode prosperar”. Os líderes africanos que interviera­m na cimeira foram os presidente­s da União Africana, das Comores, Azali Assoumani, do Senegal, Macky Sall, do Gana, Nana Akufo-addo, do Quénia, William Ruto, da República do Congo, Denis Sassou-nguesso, e da Somália, Hassan Sheikh Mohamud. Outros intervenie­ntes foram os presidente­s Emmerson Mnangagwa do Zimbabué, do Kais Saied, da Tunísia, Filipe Nyusi, de Moçambique, Isaías Afwerki, da Eritreia, o primeiro-ministro Abiy Ahmed, da Etiópia, e o primeiro-ministro Ulisses Correa e Silva, de Cabo Verde. Outras figuras proeminent­es incluíram a Secretária-geral Adjunta da ONU, Amina Mohammed, e o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

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