Folha 8

GAL 34, ANGOLA… 121

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no âmbito da “Operação Influencer”, e conclui: “Após anos de atraso, uma regulament­ação mais rigorosa em matéria de ´lobbying´ deve ser uma prioridade”.

O índice não faz muitas referência­s a Portugal, que se manteve numa posição idêntica na lista, 61 pontos contra 62 no ano passado, numa escala de 0 a 100. A média da região

Europa ocidental/união Europeia situou-se nos 65 pontos (64 apenas União Europeia). Numa lista em que a Dinamarca e a Finlândia são os países com melhor classifica­ção,

Portugal fica atrás de outros países como França, Áustria, Chile, Cabo Verde e Lituânia, mas com melhor classifica­ção do que a Espanha, Itália ou Grécia.

No quadro dos países aparece na posição 34 (33 no ano passado). O CPI mostra que em termos gerais a maioria dos países fez poucos ou nenhuns progressos no combate à corrupção no sector público. Por 12 anos consecutiv­os, a média global do CPI manteve-se nos 43 pontos, “e mais de dois terços dos países registaram uma pontuação inferior a 50%, o que indica a existência de graves problemas de corrupção”, diz um comunicado da Transparên­cia Internacio­nal, uma organizaçã­o anticorrup­ção com sede em Berlim. No documento, a TI nota que os países com as pontuações mais baixas no CPI são também os que têm pontuações mais baixas no Índice do Estado de Direito, da organizaçã­o “Projecto Justiça Mundial” (uma organizaçã­o independen­te que trabalha para promover o estado de direito), e acrescenta que o mundo está a registar um declínio no funcioname­nto dos sistemas de justiça, havendo uma ligação entre o acesso à justiça e a corrupção.

No CPI, a Somália, a Venezuela, a Síria, o Sudão do Sul e o Iémen (16) ocupam as posições mais baixas, todos países afectados por crises prolongada­s e conflitos armados.

No Índice do Estado de Direito de 2023, Portugal teve uma pontuação de 0.68 (sendo que 1 é a mais forte adesão ao estado de direito e 0 a pior classifica­ção), e desceu um lugar em relação ao ano anterior. Recebeu melhor classifica­ção nos factores “restrições aos poderes do Governo” e “Direitos Fundamenta­is”, e pior na “Justiça penal”.

Cabo Verde é o segundo país menos corrupto da África subsaarian­a, e o 31.º entre os 180 Estados e território­s considerad­os, no relatório da Transparên­cia Internacio­nal.

A edição deste ano do Índice de Percepção da Corrupção mostra que Cabo Verde obteve 64 pontos numa escala que vai dos zero (percepcion­ado como muito corrupto) aos 100 (muito transparen­te).

No relatório destaca-se que Cabo Verde aprovou recentemen­te uma lei que cria uma plataforma electrónic­a para os operadores judiciário­s, “a fim de reduzir atrasos e processos pendentes”.

A tendência nos últimos cinco anos traduziu-se numa subida de seis pontos, e consideran­do os últimos 11 anos, a melhoria foi de quatro pontos.

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