PRODUZIR MAIS PETRÓLEO PARA DIM
ADeloitte considerou no 27.01 positivas as projecções da produção petrolífera de Angola para 2024, de 1,2 milhões de barris/dia, sobretudo devido à renovação de licenças dos blocos e à saída da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). As projecções da produção petrolífera angolana no decurso de 2024 foram apresentadas por Frederico Martins Correia, Partner da Deloitte para o sector de Energia, Recursos e Indústria, projectando um cenário animador para o sector, sem as limitações da OPEP, que Angola abandonou.
Segundo o especialista, que falou à Lusa a propósito do estudo “Oil & Gas Industry Outlook 2024”, a renovação das licenças da maior parte dos blocos que estavam em fim de vida, ainda com reservas por explorar, devem impulsionar a indústria. “E isso é muito importante, porque garante que as empresas internacionais que tinham as licenças de exploração destes blocos vão manter-se no país, o que é desde já extremamente importante, quer pela tecnologia, quer pela credibilidade do país”, disse o responsável. A transferência de conhecimento para os quadros angolanos, com a exploração dos referidos blocos por empresas internacionais, deve ainda alavancar os “standards” (padrões) de profissionalismo na indústria e os “standards” de ‘compliance’ (conformidade), o que é “bastante positivo”, apontou. Frederico Martins Correia destacou também o “profundo trabalho” da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), concessionária angolana, na licitação de novos blocos, nomeadamente na Bacia do Congo, onde “foi bem-sucedida”. “Temos também várias organizações nacionais a entrar como responsáveis ou líderes de grupos empreiteiros e operadores dessas novas licenças o que é também positivo, porque se, por um lado, vamos continuar a ter as empresas internacionais a conduzir os blocos principais, vamos ter também as empresas nacionais a terem a sua oportunidade de entrar na exploração de blocos”, argumentou. A exploração dos campos mar