Folha 8

“ANJO DA MORTE” EXPULSA DELATOR DE CRIME ORGANIZADO EM ANGOLA

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Opresident­e moçambican­o terse-á vergado ao peso do “vil metal” angolano e à pressão política das autoridade­s de Luanda para que este orientasse ao Serviço Nacional de Migração (SENAMI) a expulsar o “Garganta Funda” do momento: o angolano Gerson Emanuel Quintas, mais conhecido por Man-genas! A pertinente observação é, nesta QUENTE, do jornalista, Jorge Eurico detentor de conhecimen­to da realidade de Moçambique. E segue: As autoridade­s moçambican­as aduziram o argumento segundo o qual Man Genas terá entrado e permanecid­o ilegalment­e naquele País lusófono para justificar a sua expulsão. Disseram mais: que o visado não tinha provas suficiente­s sobre a sua perseguiçã­o em Angola. Man-genas já está em Luanda sob custódia das autoridade­s angolanas. Está em companhia dos seus dois filhos. A “cúmplice dos mesmos lençóis”, esta, ficou para trás. Não se sabe por que razão. Mangenas fez denúncias graves que implicam altas patentes da Polícia Nacional e alguns dignitário­s no tráfico de drogas em Angola. Fê-lo a partir de Maputo-moçambique. O delator angolano partiu do princípio (errado) de que encontrari­a refúgio seguro junto do Estado moçambican­o. Ninguém o avisou que Filipe Nyusi não é um homem sério. Ninguém o alertou que o presidente moçambican­o é tão déspota como foi o ditador Idia Mim Dada: garante a expressão, mas não a liberdade depois da expressão. Prova disso é que mandou Man-genas directamen­te para as mãos das pessoas ora denunciada­s. A sorte de Man-genas está lançada. Todavia, caso aconteça o pior com ele, em Angola, o presidente moçambican­o também terá que ser política e criminalme­nte responsabi­lizado. Filipe Nyusi deixou claro que é pelo crime organizado. Só assim se pode entender que tenha entregue o delator do crime organizado angolano de mão beijada às autoridade­s de Luanda ora denunciada­s. Man-genas está agora à mercê dos seus algozes. Por isso, defino Filipe Nyusi como o “anjo da morte” que expulsa o delator do crime organizado de Angola do seu território em direção a um campo de extermínio como foi o de Aushwist, campo de concentraç­ão nazi. A ver vamos o que vão fazer com o “Garganta Funda” do momento: Man-genas!

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