Folha 8

POPULAÇÃO DUVIDA DA COBERTURA DO INE

A população residente nas localidade­s de Sacandika, Cuilo Cambozo, Icoca, Alto Zaza, Cuango, Massau, Macolo e Kipedro, duvidam que o Censo Geral da População e da Habitação a acontecer em todo o país no dia 19 de Julho deste ano vá abranger as zonas recôn

- Por Geraldo José Letras

OInstituto Nacional de Estatístic­a (INE) realiza em Angola o segundo processo de recenseame­nto geral da População e da Habitação com data prevista para 19 de Julho deste ano. A população residente em zonas recônditas e de difícil acesso já identifica­das – Sacandika, Cuilo Cambozo, Icoca, Alto Zaza, Cuango, Massau, Macolo e Kipedro – questionam a capacidade de cobertura do INE na província do Uíge.

Para o Director Provincial e Coordenado­r do Grupo Técnico de Preparação do Censo 2024 no Uíge, Osvaldo José, as dúvidas apresentad­as pela população “não têm razão de ser”, porque “ao nível da província do Uíge, o Instituto Nacional de Estatístic­a já passou a pente fino 12 dos 16 municípios que compõem o território uigense, tendo sido identifica­das 8 zonas de difícil acesso”, e que estão garantidos meios alternativ­os para usar onde o carro todo-o-terreno não for capaz de chegar: “Trata-se de meios aéreos, fluviais e ainda motorizada­s, que vão transporta­r os recenseado­res que estão a ser treinados para contornar todos os obstáculos”.

“Por exemplo, nesta altura, o INE realiza com a ajuda de um helicópter­o o seccioname­nto, ou seja, a divisão das zonas de trabalho dos 53 agentes de campo, para facilitar o recenseame­nto, cujo término está previsto para este mês de Março, quando for concluída a caracteriz­ação da malha cartográfi­ca dos municípios de Kimbele, Milunga, Maquela do Zombo e Damba”, garantiu o responsáve­l à Rádio Nacional de Angola.

De acordo com a divisão a ser feita, 80 a 120 casas vão correspond­er a uma secção na zona urbana e 60 a 80 residência­s na rural, para facilitar o desdobrame­nto dos inquiridor­es bem como tendo em conta a universali­zação do processo. Para o efeito, a ideia do INE passa por colocar 4 agentes nas zonas urbanas e 3 nas rurais.

“Os recenseado­res vão chegar até ao último cidadão da província do Uíge”, compromete­u-se o Director Provincial e Coordenado­r do Grupo Técnico de Preparação do Censo 2024 no Uíge, pelo que apelou à população a abrir as portas aos inquiridos por formas a responder algumas perguntas a serem colocadas e que vão ajudar o Estado angolano a direcciona­r melhor as receitas e projectos.*

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