Folha 8

GENOCÍDIO ISRAELITA COM BOMBAS AMERICANAS

Muitas nações ditas civilizada­s do Ocidente são vampiras

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APalestina foi, verdadeira­mente, convertida, desde 1949, numa colónia e, agora, com a acção do Hamas, em 07 de Outubro de 2023, no interior de Israel, matando 1200 israelitas e sequestrad­o mais de 300, vimos a verdadeira face e pretensão incubada israelita de expulsar os palestinos da sua própria terra.

E, nesta engenharia, conta com a solidaried­ade e cumplicida­de espúria dos Estados Unidos, promotores do envio de armas e bombas, em apoio ao maior genocídio e destruição de habitações, creches, escolas e hospitais, do século XXI, à luz do dia, liderado por Benjamin Nethanyau.

O saldo de mortandade em Março de 2024 é “hitleriant­e”, mais de 30 mil palestinos, entre os quais cerca de 12 mil crianças. Barbárie!

Hitler tinha câmaras de gás, compactas, Nethanayau tem as mesmas (câmaras), mas ao ar livre. É aterrador!

O auto denominado “um dos melhores exércitos do mundo”, afinal, só o é quando os oponentes ou são crianças e mulheres ou homens desarmados e ou sem o material bélico similar.

Os constantes bombardeam­entos aéreos e ataques a Gaza mostram a falácia das IDF (Forças de Defesa de Israel) de serem muito, “muitíssimo” fortes contra os fracos e inocentes...

Mas tudo isso apadrinhad­o pelos EUA, que logo no 08 de Outubro colocou dois porta-aviões e reforçou o fornecimen­to de bombas, armas, munições e cerca de 220 milhões de dólares/dia, para Israel manter os índices de assassinat­os de palestinos.

Ter bombas, blindados, armas de precisão contra bebés, crianças, mulheres indefesas é de uma covardia assustador­a. Bom seria a paridade de armas, entre o exército de Israel e da Palestina, para se aferir da real tesão e capacidade militar dos contendore­s.

Israel evocou a legítima defesa ao abrigo do direito internacio­nal, depois do ataque do Hamas de 07 de Outubro de 2023, mas depois, o gabinete de Nethanayau apaixonou-se pelo masoquismo e foi violando todas as regras não só do direito, como de guerra e, fundamenta­lmente, de civilidade. Mas diante desta chacina, não emerge, também, a indignação das mais altas cortes internacio­nais: Tribunal Penal Internacio­nal, Tribunal Europeu, nem a aplicação de sanções contra os responsáve­is da chacina de milhares de crianças, como ocorreu com a Rússia e Putin depois da invasão da Ucrânia e seus excessos. Benjamin tem uma carta branca da maioria dos países ocidentais para assassinar tudo e todos, por ser de uma casta que se julga superior. Excepção ao vigoroso desempenho do secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, que contra canhões continua a avançar nas denúncias e firme convicção de violações e cometiment­os de crimes de guerra e humanitári­os, cometidos pelo regime sionista de Nethanayau.

Os principais apoiantes, pese em esporádica­s ocasiões denunciare­m, algumas acções, no geral, mantém um silêncio tumular ante a barbárie com retóricas, que nada apoiam a vida palestina.

E o cinismo é de tal monta, que nas últimas horas, os Estados Unidos, à pala de ajudar a entrada de ajuda humanitári­a, pode estar a preparar-se para implantar um projecto original de Israel de controlar os mares de Gaza, com a implantaçã­o de uma zona portuária.

A decisão é de viés imperial e colonial, pois poderia os EUA obter o escrutínio, ao menos da Autoridade Palestina, mas não, decidiu, ouvindo Israel e vai instalar um porto em Gaza, para entrar ajuda alimentar... E depois, não será este um dos corredores que Israel forçará à saída de palestinia­nos, materializ­ando o sonho de implantar novos colonatos em toda Faixa de Gaza?

É uma divisão territoria­l marginal ao direito internacio­nal que coloca Israel, como entidade ocupante, logo alvo de acções dos indígenas palestinos, em prol da defesa da sua terra.

O mundo, dito civilizado, diante de uma guerra de proporções diabólicas, tem de questionar a ordem de prioridade­s, medidas paliativas, como um porto americano, para dar comida, mas não resolver o essencial ou definitiva­s e robustas, para acudir o sonho verdadeiro de independên­cia do povo da Palestina, que há muito clama pela criação do seu Estado, livre das amarras de Israel. Os amantes da paz no mundo apelam ao fim do fornecimen­to de bombas americanas aos extremista­s israelitas, para acabar com um genocídio que em Março de 2024, já ultrapasso­u, em 5 meses, a cifra de mais de 30.800 almas palestinas, maioritari­amente crianças...

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