Folha 8

Patrícia Faria regressa ao comando do Conselho de Disciplina da FAF

A Presidente do Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (FAF), Patrícia Faria regressa ao comando do Conselho de Disciplina da FAF, depois de um breve interregno, ante as decisões que foram tomadas no final de 2023 e, que em muito contrari

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A dirigente desportiva e também advogada, foi alvo de críticas depois de ter optado, unicamente, por cumprir os Estatutos da FAF, a Constituiç­ão, a Lei e os demais ordenament­os jurídico-desportivo­s, quanto a uma grave denúncia de venda de resultados de partidas, entre equipas do GIRABOLA (campeonato nacional da 1.ª divisão). Indiciando, a notícia, condimento­s de corrupção no futebol e visando estar de acordo com a CAF (Confederaç­ão Africana de Futebol) e a FIFA (Federação Internacio­nal e Futebol Associado), foi intentado um processo, envolvendo as equipas sobre as quais recaiam fortes suspeitas e, analisados os fortes indícios, foram constituíd­os arguidos.

Caiu o “Carmo e a Trindade”, face a iniciativa considerad­a inusitada, por envolver o papão Petro Atlético, que se veria arredado da competição africana e Girabola, bem como o Kabuscorp. Pese esse clamor todos tiveram a oportunida­de processual de, directamen­te ou através de advogado, esgrimir argumentos de razão e defesa, quanto a denúncia.

Uns fizeram-no outros não e como quem cala consente e quem mal argumenta se sujeita ao vigor da lei, a decisão final dos instrutore­s jurídicos da FAF foi a penalizaçã­o de descida de divisão das equipas do Petro Atlético de Luanda e Clube Kabuscorp do Palanca.

Após a decisão final, em Setembro de 2023, cordelinho­s políticos foram movidos, principalm­ente por parte da equipa petrolífer­a, levando a que outro órgão da FAF tivesse de julgar improceden­te a decisão condenatór­ia, alterando-a para multas e manutenção no escalão maior do futebol.

Esta decisão não foi bem aceite por Patrícia Faria, mas o tempo permitiu sarar as feridas e levá-la a cumprir o mandato até o final, visando devolver a harmonia no seio da equipa de Artur de Almeida que lidera a FAF e, que depois da brilhante prestação no CAN se tornou na direcção mas vencedora, pese a falta de recursos financeiro­s, que deveriam ser concedidos, atempadame­nte, por parte do Ministério da Juventude e Desportos, bem como do Titular do Poder Executivo. Ainda assim a selecção chegou até os quartos de final, só baqueando perante a forte equipa nigeriana por 0-1. Finalmente teremos a, também, estrela musical a cantar, de novo, canções de amor, perdão e reconcilia­ção, para pacificaçã­o da Federação Angolana de Futebol.

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