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A LUTA ARMADAADA NA ÁFRÁFRICA A AUSTRAL

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A luta armada na Áfricaica AustralA é a matéria debatidati­da na UnivUniver­sidade de Witwatersr­and, da ÁfrÁfricaf­rica do Sul, pela Conferênci­aência “Políticas das Lutas Armadas na Áfricaica Austral”,A que decorreueu nas suas instalaçõe­sinstalaç de 23 a 25 de Novembro doo ano em cursocurso.

Aluta armada na África Austral é uma matéria que continua a ser objecto de atenção e estudo devido à sua importânci­a. A luta armada nesta região do continente africano tem sido analisada com base numa perspectiv­a multidimen­sional porquanto ela abarca um vasto período de tempo do século XX e porque possui particular­idades muito próprias que diferem de outras regiões do continente que também registaram lutas armadas no contexto das lutas de libertação nacional.

Nesta base a Universida­de de Witwatersr­and, da África do Sul, através do seu Workshop de História, do Mapungubwe Instituto de Re lexão Estratégic­a (MISTRA) e da História Sul Africana Online (SAHO), organizou a Conferênci­a “Políticas das Lutas Armadas na África Austral”, que decorreu nas suas instalaçõe­s de 23 a 25 de Novembro do ano em curso.

A presente conferênci­a sobre a luta armada, em termos de organizaçã­o dos trabalhos, abarcou exposições de arte, posters, amostra e lançamento de ilmes, textos biográ icos, mesas redondas, música, dança e dezanove painéis com temáticas variadas, nomeadamen­te: “Pontos de Viragem Estratégic­a e Táctica na Luta de Libertação da África do Sul”; “Cuba-África Sul: Depois da Batalha”; “História Patriótica e as Memórias Politicas na Namíbia e no Zimbabwe”; “Veteranos Militares no PósLiberta­ção”; “Biogra ias e Histórias da Luta Armada”; “A Media e a Representa­ção da Luta Armada”; “A Luta Armada em Poemas”; “Género e Luta Armada”; “Contra-insurreiçã­o e a Ética Política dentro da Luta Armada”; “Mapeando a Luta Armada”; “Internacio­nalismo Socialista e a Luta Armada”; “Debates sobre a Não-Violência e a Viragem para Luta Armada”; “Arte e Música na Luta Armada”; “Solidaried­ades Pan-Africa- nas e a Luta Armada”; “Luta Armada na África Austral e o Mundo”; “Documentos e Arquivos da Luta Armada”.

Estes painéis contaram com a participaç­ão de vários prelectore­s oriundos de várias partes do Mundo, com destaque para a África Austral. Entre eles estavam veteranos, estudantes, académicos e estudiosos dos assuntos ligados às lutas armadas da África Austral.

Angola fez-se representa­r pelo historiado­r e investigad­or Miguel Júnior, que foi convidado pela Universida­de de Witwatersr­and. Nesta conferênci­a, Miguel Júnior abordou o tema: “Agostinho Neto e a Luta Armada na África Austral (Angola, 1961-1979)”.

Esta conferênci­a também foi um momento que juntou veteranos da luta armada da África do Sul e de outros países da região. Por conseguint­e, esta é uma iniciativa louvável e que outras universida­des poderiam seguir. Além do mais, Angola tem que marcar presença nestes eventos com mais investigad­ores porque nesta conferênci­a o país foi muito referido em todos os painéis.

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 ??  ?? Camaradas do ANC que estiveram em Angola e Miguel Júnior (ao centro)
Camaradas do ANC que estiveram em Angola e Miguel Júnior (ao centro)
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Stanley Manong, Ronnie Kasrils do ANC e Miguel Júnior

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