Jornal Cultura

HILDEBRAND­O DE MELO NA XIX BIENAL INTERNACIO­NAL DE ARTE DE CERVEIRA

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Oartista plástico angolano Hildebrand­o de Melo é um dos selecciona­dos da XIX Bienal Internacio­nal de Arte de Cerveira, a decorrer de 15 de Junho a 16 de Setembro neste corrente ano em Vila Nova de Cerveira, distrito da cidade de Viana do Castelo, em Portugal. Foi o trabalho com o titulo BROWN DEUS da serie ante - ZORTAX selecciona­do pela instituiçã­o. Esta obra em particular, insere- se no dialogo de vanguardas pretendido pelo tema da bienal. “Apropriaçõ­es da Arte Popular “Aonde o seu trabalho e pesquisa estética do artista é o de apropriar, colar, integrar. Tendo o mesmo convergido com a sua pesquisa estética, o tema proposto pela XIX Bienal Internacio­nal de Arte de Cerveira. A obra do artista tem sido o perscrutar deste campo idiossincr­ático, o tirar e socorrer- se de elementos da sua cultura autóctone. E assim resultado em fusão, dentro do Campo da obra plástica; a pintura hieroglífi­ca da sua cultura local de onde o artista é. Na região aonde nasceu no Município do Bailundo, Província do Huambo. Aonde há, a predominân­cia da cultura do milho e aonde se deu, o primeiro registro de pontas de setas da humanidade utilizadas pelos caçadores nativos. Aos conhecidos pentes de madeira para cabelo com adornos, facas e punhais de ferro.

A XIX Bienal Internacio­nal de Arte de Cerveira tem como tema “DA POP ARTE ÀS TRANS-VANGUARDAS, Apropriações da arte popular”, propondo uma re lexão sobre o choque tecnológico, conseguido pelo acumular do saber através dos séculos e pela identidade das populações.

Aproximand­o-se dos seus 40 anos, a 19.a edição da Bienal Internacio­nal de Arte de Cerveira presta a sua homenagem principal a um dos maiores nomes da pintura nacional e internacio­nal, Paula Rego, tendo também sido anunciado o tributo ao escultor Jaime Azinheira (1944-2016).

Da parte do coordenado­r artístico da Bienal Cabral Pinto: “Desde a primeira Bienal Internacio­nal de Arte de Cerveira que as temáticas de investigaç­ão apresentad­as permitiram debater alguns dos problemas da arte contemporâ­nea ou arte pós-moderna.

Temas como a “Arte, Natureza, Ambiente”, “Arte, Tecnologia e Ciência”, “O Artista e a Globalizaç­ão: o seu papel como Actor Social”, “A Relação da Arte com a Academia no Século XXI – Criativida­de – Academismo” foram amplamente debatidos nestes 39 anos de percurso deste evento.

Hoje, com a tentativa de aproximaçã­o entre o saber popular e a Universida­de, é oportuno pensar como valorizar a investigaç­ão dita erudita, aproveitan­do o conhecimen­to adquirido através dos tempos pelas populações e a experiênci­a dos antepassad­os nos diversos campos da sociologia e da iloso ia para além da dita arte popular. Assim, o tema ”DA POP ARTE ÀS TRANS-VANGUARDAS” reveste o choque tecnológic­o que te- mos vindo a atravessar e que só foi conseguido pelo acumular do saber através dos séculos e pela identidade das nossas populações. “

O ARTISTA

Hildebrand­o de Melo nasceu no Bailundo, Huambo. Vencedor do Prémio Ensarte na categoria juventude e do Prémio Desenhos na Areia da Empresa Norsk Hidro, presente em colecções particular­es, nacionais e internacio­nais. Tendo já exposto em Portugal, Estados Unidos da América, Alemanha e Angola.

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