Papel de Cuba foi importante para travar agressões externas
O delegado adjunto da Associação dos ex-estudantes em Cuba “Caimaneiros” no Cuando Cubango, Emanuel Chiaca, destacou o contributo daquele país na formação dos angolanos e na luta contra as agressões externas.
Ao discursar na cerimónia comemorativa do 63º aniversário do Assalto ao Quartel Moncada, assinalado ontem, Emanuel Chiaca destacou a hospitalidade e o contributo dado pelo povo cubano na Batalha do Cuito Cuanavale, Cahama e Kangamba, tendo reiterado que os “caimaneiros” estão juntos na luta pela libertação dos cinco compatriotas que tinham sido encarcerados em Miami (Estados Unidos), entre outras.
Emanuel Chiaca referiu que as histórias dos dois povos uniram-se quando pela primeira vez, em 1976, o Presidente António Agostinho Neto solicitou a Cuba ajuda para defender a jovem Nação Angolana das agressões externas. A visão estratégica dos dois líderes, Fidel Castro e Agostinho Neto, manifestou-se também em 1977 quando permitiram que partisse o primeiro contingente de estudantes angolanos para Cuba, visando a formação de homens capazes de realizar as reformas pretendidas na altura.“Conseguiu-se a manutenção da Pátria angolana com a ajuda dos bravos combatentes angolanos e cubanos, que perderam a vida nos campos de batalha para que nos tempos de hoje se pudesse desfrutar a cooperação existente entre os dois povos nos mais variados domínios”, afirmou Emanuel Chiaca .
Em Malanje, a comunidade cubana também assinalou o 63º aniversário do assalto ao Quartel Moncada com a exibição de uma curta metragem que reflectiu os feitos do 26 de Julho, além de poesias, canções e dança. O vice-governador de Malanje para o sector político e social, Manuel Campo, ressaltou a coragem e bravura de Fidel Castro e outros companheiros que deram início à grande revolução que culminou com a liberdade do povo cubano.