Cooperação estratégica discutida em Washington
REUNIÃO MINISTERIAL ENTRE ANGOLA E OS ESTADOS UNIDOS Reunião visa reforçar relações bilaterais no quadro da Parceria Estratégica
Delegações de Angola e dos Estados Unidos da América abordam hoje, em Washington, questões ligadas à cooperação bilateral no quadro do “Diálogo de Parceria Estratégica” entre os dois países. A reunião decorre no Departamento de Estado americano e tem como objectivo reforçar as relações político-económicas existentes e dar sequência ao que já está acordado sobre a parceria no sector energético. A delegação interministerial angolana é chefiada pelo ministro dos Petróleos, José Botelho de Vasconcelos e integra o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, a secretária de Estado da Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, Ângela Bragança e a directora para América do mesmo ministério, Teodolinda Coelho. Em comunicado, a Embaixada de Angola nos Estados Unidos informa que no encontro serão analisadas novas áreas de interesse consideradas estratégicas pelo Executivo angolano, na sequência da segunda sessão do diálogo bilateral no domínio dos petróleos e energia e águas, em reuniões que acontecem regularmente entre ambos os países.
Angola e os Estados Unidos da América abordam hoje, em Washington, questões ligadas à cooperação bilateral, no quadro do "Diálogo de Parceria Estratégica" entre os dois países.
A reunião decorre no Departamento de Estado americano e tem como objectivo reforçar as relações político-económicas existentes e dar sequência ao acordado sobre a parceria no sector energético.
A delegação interministerial angolana é chefiada pelo ministro dos Petróleos, José Botelho de Vasconcelos, e é integrada pelo ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, pela secretária de Estado da Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, Ângela Bragança, e pela directora para América do mesmo ministério, Teodolinda Coelho.
A Embaixada de Angola nos Estados Unidos indicou, em comunicado, que, no encontro, são analisadas novas áreas de interesse consideradas estratégicas pelo Executivo angolano, na sequência da segunda sessão do diálogo bilateral no domínio dos petróleos e energia e águas, encontros esses que acontecem regularmente entre ambos os países.
O programa de trabalhos da delegação angolana inclui também a realização, amanhã, de uma mesa redonda sobre energia, organizada Botelho de Vasconcelos encabeça a delegação interministerial na reunião de hoje conjuntamente pela Câmara de Comércio EUA-Angola e a instituição americana Atlantic Council. Participam nos encontros os embaixadores de Angola nos EUA, Agostinho Tavares, e dos EUA em Angola, Helen La Lime, além de funcionários seniores dos ministérios dos Petróleos e da Energia e Águas e diplomatas em missão em Washington. Angola apresenta o plano estratégico no sector da Energia, destacando a regulação do sector eléctrico. A oradora é a directora nacional do Gabinete de Energias Renováveis, Sandra Cristóvão. O país deve ainda falar sobre “Modelos de quadros reguladores da área energética, reforço de capacitação de quadros”, tema a ser apresentado pelo director nacional de Electrificação Rural e Local, Serafim Silveira.No mesmo dia, mas no período da tarde, o ministro da Energia e Águas faz uma apresentação sobre o quadro energético em Angola e a estratégia do país até 2025. O Ministério da Energia e Águas também foi convidado a participar num fórum “Rentabilidade energética e as oportunidades de investimento em Angola”, que se realiza amanhã.
Parceria Estratégica
Angola e os Estados Unidos assinaram em 2010 um acordo para a criação de uma comissão bilateral intitulada Diálogo de Parceria Estratégica. O acordo visa levar as relações entre Luanda e Washington para um nível mais elevado.
Angola tornou-se assim no terceiro país africano com quem os Estados Unidos têm aquilo que Washington chama de uma parceria estratégica. Os outros dois são a África do Sul e a Nigéria.Angola foi, no ano passado, o oitavo fornecedor de petróleo aos Estados Unidos eé o segundo maior produtor de petróleo em África, atrás da Nigéria. Para além disso, Washington considera que Angola ocupa uma posição geográfica importante de acesso à África Central e Austral e também próxima do Golfo da Guiné.