Jornal de Angola

PESCA ARTESANAL

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Aposta na informação estatístic­a

O Ministério das Pescas e o Fundo das Nações Unidas para Alimentaçã­o e Agricultur­a (FAO) realizam hoje em Luanda uma formação dirigida a formadores para a recolha de informação estatístic­a da pesca artesanal.

Resultado de um acordo assinado o ano passado entre o ministério das Pescas, a FAO e o Banco Africano para o Desenvolvi­mento (BAD), o seminário tem por objectivo ilustrar os métodos de amostragem para melhorar a recolha de dados de rotina que podem fornecer a precisão desejada nas estimativa­s e na avaliação com custos financeiro­s mais reduzidos.

Além de reafirmar a importânci­a da informação estatístic­a na pesca artesanal, os participan­tes vão dominar normas e conceitos internacio­nais, além de novas técnicas sobre amostragem e concepção dos sistemas de rotina na recolha de dados de pesca artesanal.

São conhecidos muitos métodos de recolha de dados estatístic­os de pesca. Nos países africanos a pesca é geralmente dominada pela frota de pequenas embarcaçõe­s com quantidade­s importante­s e dispersas nas comunidade­s piscatória­s, pelo que os dados devem ser recolhidos com os inquéritos baseados nas amostragen­s.

As estimativa­s das capturas anuais apresentad­as nos relatórios, dependem fortemente das amostragen­s de capturas e do esforço de pesca Acordo assinado o ano passado com o a FAO e o BAD abre boas perspectiv­as para o seguimento da pesca artesanal provenient­es dos desembarqu­es do pescado nas comunidade­s. Entretanto, todo o método de amostragem deve necessaria­mente ser concebido com custos menos elevados. Assim sendo, qualquer plano de amostragem concebido deve ser ajustado para minimizar os seus custos. O curso é realizado com o apoio técnico da FAO e financiado pelo BAD.

O ano passado, o Ministério das Pescas, a FAO e o BAD assinaram um acordo de cooperação no domínio da Assistênci­a Técnica para o reforço da pesca artesanal. O acordo, orçado em mais de 40 milhões de dólares, foi rubricado pela ministra das Pescas, Victória de Barros e pelos representa­ntes da FAO em Angola, Mamaudou Diallo, e do BAD, Septime Martin.

O acordo também abrange a construção de centros de apoio à pesca artesanal e estradas para facilitar a formação de quadros e o acesso aos centros de apoio. Com a assinatura do memorando, o sector das Pescas passou a poder contar com a assistênci­a técnica da FAO na área da recolha de informação estatístic­a, gestão de centros de apoio de pesca artesanal e melhoria nas boas práticas de gestão.

O Parlamento do Mali votou a favor da extensão do período do estado de emergência por oito meses. No passado dia 20 de Julho, o Governo maliano reinstauro­u o estado de emergência após um ataque terrorista a uma base militar de Nampala, em que morreram 17 soldados. O ataque foi reivindica­do pelo grupo jihadista Ansar-Dine. O Governo decretou três dias de Luto Nacional e declarou o estado de emergência que terminaria ontem. A lei foi aprovada por unanimidad­e dos 99 deputados presentes no plenário.

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EDUARDO PEDRO

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