Bloco Democrático trabalha para entrada no Parlamento
LÍDER FALOU AO JORNAL DE ANGOLA
O Bloco Democrático vai imprimir, nos próximos dias, maior dinamismo nas as suas acções, para se tornar num partido mais conhecido e conquistar espaço no Parlamento, afirmou, ontem, em Luanda, o presidente do partido.
Justino Pinto de Andrade, que falava ao Jornal de Angola à margem da terceira reunião ordinária do Conselho Nacional do seu partido, disse que, a partir dos próximo dias, até ao período das eleições, o Bloco Democrático vai procurar utilizar todos os meios possíveis para maior divulgação das suas acções, no sentido de conquistar o maior número de militantes e eleitores.
“Através dos órgãos de comunicação social e pela prática do activismo directo, vamos orientar os militantes de base para que, lá onde estiverem, passem a transmitir as nossas mensagens. Vamos, semanalmente, de forma descentralizada, ao nível dos bairros, principalmente em Luanda, distribuir panfletos com mensagens sobre os nossos objectivos e acções”, disse o presidente do partido.
Justino Pinto de Andrade disse estar consciente de que “se os cidadãos não tomam conhecimento daquilo que o Bloco Democrático pretende, é natural que eles não votem no partido”.
O líder do Bloco Democrático pensa que a maior parte dos cidadãos não devem ser militantes de partidos políticos mas sim pessoas com capacidades de agirem em função das circunstâncias do momento. Justino Pinto de Andrade referiu que existem províncias onde o Bloco Democrático tem enfrentado muitas dificuldades para ocupar espaço na arena política, por impedimento de outros partidos políticos, mas não citou quais.
O político defendeu que a situação deve ser ultrapassada brevemente. Foi criada uma comissão para se deslocar às províncias e tratar do assunto junto das autoridades. Referindo-se ao número limitado de membros do Conselho Nacional na sala de trabalhos, Justino Pinto de Andrade admitiu que o partido não tem condições materiais e logísticas para reunir centenas de membros como desejava. Reconhece que quando se reúne em conselho nacional com uma maior representatividade, a direcção tem melhores possibilidades de tomar conhecimento do que se passa nas demais províncias e fazer uma leitura mais abrangente da situação. Na terceira reunião ordinária do Conselho Nacional, os membros das 18 províncias do país fizeram o balanço das actividades realizadas, elegeram os novos membros da Comissão Política, analisaram a situação política nacional e internacional.