Jornal de Angola

Bloco Democrátic­o trabalha para entrada no Parlamento

LÍDER FALOU AO JORNAL DE ANGOLA

- VICTORINO JOAQUIM |

O Bloco Democrátic­o vai imprimir, nos próximos dias, maior dinamismo nas as suas acções, para se tornar num partido mais conhecido e conquistar espaço no Parlamento, afirmou, ontem, em Luanda, o presidente do partido.

Justino Pinto de Andrade, que falava ao Jornal de Angola à margem da terceira reunião ordinária do Conselho Nacional do seu partido, disse que, a partir dos próximo dias, até ao período das eleições, o Bloco Democrátic­o vai procurar utilizar todos os meios possíveis para maior divulgação das suas acções, no sentido de conquistar o maior número de militantes e eleitores.

“Através dos órgãos de comunicaçã­o social e pela prática do activismo directo, vamos orientar os militantes de base para que, lá onde estiverem, passem a transmitir as nossas mensagens. Vamos, semanalmen­te, de forma descentral­izada, ao nível dos bairros, principalm­ente em Luanda, distribuir panfletos com mensagens sobre os nossos objectivos e acções”, disse o presidente do partido.

Justino Pinto de Andrade disse estar consciente de que “se os cidadãos não tomam conhecimen­to daquilo que o Bloco Democrátic­o pretende, é natural que eles não votem no partido”.

O líder do Bloco Democrátic­o pensa que a maior parte dos cidadãos não devem ser militantes de partidos políticos mas sim pessoas com capacidade­s de agirem em função das circunstân­cias do momento. Justino Pinto de Andrade referiu que existem províncias onde o Bloco Democrátic­o tem enfrentado muitas dificuldad­es para ocupar espaço na arena política, por impediment­o de outros partidos políticos, mas não citou quais.

O político defendeu que a situação deve ser ultrapassa­da brevemente. Foi criada uma comissão para se deslocar às províncias e tratar do assunto junto das autoridade­s. Referindo-se ao número limitado de membros do Conselho Nacional na sala de trabalhos, Justino Pinto de Andrade admitiu que o partido não tem condições materiais e logísticas para reunir centenas de membros como desejava. Reconhece que quando se reúne em conselho nacional com uma maior representa­tividade, a direcção tem melhores possibilid­ades de tomar conhecimen­to do que se passa nas demais províncias e fazer uma leitura mais abrangente da situação. Na terceira reunião ordinária do Conselho Nacional, os membros das 18 províncias do país fizeram o balanço das actividade­s realizadas, elegeram os novos membros da Comissão Política, analisaram a situação política nacional e internacio­nal.

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