Guarda petrolífera desmente acordo com Governo líbio
O chefe da Guarda das instalações petrolíferas na Líbia, coronel Ali al-Ahrach, desmentiu ontem que o fim da crise de exportação do petróleo e a supressão de todas as restrições dos portos líbios resultaram num acordo com o Governo de União Nacional.
“Somos uma força militar criada para proteger as instalações petrolíferas em toda a sua diversidade e dependemos do Conselho Presidencial, e trabalhamos sob as ordens do Ministério da Defesa. Portanto, estamos sujeitos a estas partes e não podemos legal e logicamente concluir acordos”, desmentiu o coronel Ali al-Atrach.
O oficial afirmou, no entanto, que os guardas das instalações petrolíferas, em todos os lugares do país, também têm direitos que estão a ser desrespeitados.
O chefe da Guarda referiu que se trata de salários em atraso e o gozo de todas as vantagens dadas aos empregados da indústria petrolífera.
Migrantes
Pelo menos 3.400 migrantes que estavam a bordo de 34 embarcações à deriva ao largo das costas líbias foram socorridos por guardas costeiros italianos.
Os migrantes foram salvos por navios da Marinha italiana que efectuavam patrulhas ao largo da costa líbia, enquanto o resto do grupo foi salvo por navios da operação marítima europeia “Sophia” levada a cabo contra traficantes de migrantes, precisaram as mesmas fontes.