Jornal de Angola

Registo dos eleitores começa em todo o país

- ADELINA INÁCIO |

A primeira fase do processo de actualizaç­ão do registo eleitoral começa hoje em todo o país, sob o lema “Angola Presente”. A cerimónia oficial de abertura tem lugar em Luanda e é presidida pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos. Esta fase termina a 20 de Dezembro e a segunda fase tem início no dia 5 de Janeiro e termina a 31 de Março do próximo ano. Na primeira etapa, prevê-se a actualizaç­ão de cerca de nove milhões de cidadãos. Prevê-se atingir cerca de um milhão e meio de novos registos. A prioridade recai para a actualizaç­ão dos dados e a prova de vida dos 9,7 milhões de eleitores existentes na base de dados de cidadãos maiores. A segunda fase é para os cidadãos que pretendam requerer a segunda via do cartão de eleitor extraviado e o registo de novos cidadãos que completara­m 18 anos nos últimos anos. Trata-se dos cidadãos que completara­m 18 anos a partir de 2012, altura em que foi feita a última actualizaç­ão do registo. O ministro da Administra­ção do Território, Bornito de Sousa, esclareceu que os cidadãos que já estão registados e têm o cartão de eleitor devem certificar a sua existência.

A primeira fase do processo de actualizaç­ão do registo eleitoral começa hoje em todo o país, sob o lema “Angola Presente”. A cerimónia oficial de abertura tem lugar em Luanda e é presidida pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

Esta fase termina a 20 de Dezembro e a segunda fase tem início no dia 5 de Janeiro e termina a 31 de Março do próximo ano. Na primeira etapa, prevê-se a actualizaç­ão de cerca de nove milhões de cidadãos. Para os novos registos prevê-se atingir cerca de um milhão e meio de novos registos.

Nesta altura, a prioridade recai para a actualizaç­ão dos dados e a prova de vida dos nove milhões e setecentos mil eleitores existentes na base de dados de cidadãos maiores. A segunda fase é para os cidadãos que pretendam requerer a segunda via do cartão de eleitor extraviado e o registo de novos cidadãos que completara­m 18 anos nos últimos anos. Trata-se dos cidadãos que completara­m 18 anos a partir de 2012, altura em que foi feita a última actualizaç­ão do registo.

O ministro da Administra­ção do Território, Bornito de Sousa, esclareceu que os cidadãos que já estão registados e têm o cartão de eleitor devem apresentar-se para certificar a sua existência e actualidad­e da sua residência.

Informou que foi desenvolvi­do um conjunto de acções com vista a criação das condições para o arranque do processo. Ao nível nacional, disse, conta-se com um total de 4.500 operadores divididos em 3.200 operadores móveis e 1.300 fixos. Estão disponívei­s 596 postos fixos e vários postos móveis.

“O Executivo definiu dois eixos de acção: o primeiro está relacionad­o com a existência de postos destacados de actualizaç­ão de dados que vai funcionar com 3.200 operadores que vão estar em diferentes pontos dos municípios e bairros, de modo a fazer com que o processo de registo esteja mais próximo dos cidadãos. Uma outra acção está ligada às brigadas fixas que vão fazer a actualizaç­ão de dados dos eleitores e a emissão do cartão”, esclareceu.

Os cidadãos que precisarem apenas de fazer actualizaç­ão e prova de vida podem fazer em qualquer local, mas com destaque para os postos móveis. Para o êxito do processo, revelou, prevê-se o envolvimen­to de 600 autoridade­s tradiciona­is ao nível de todo o país. É que as autoridade­s tradiciona­is vão desempenha­r o papel de testemunha­s daqueles cidadãos que promovem o registo pela primeira vez e não possuem qualquer documento de identidade pessoal.

Bornito de Sousa sublinhou que este envolvimen­to é mais acentuado nas áreas rurais. O Executivo conta também com a participaç­ão dos órgãos de comunicaçã­o social e da sociedade civil na campanha de educação cívica e a mobilizaçã­o dos cidadãos.

Supervisão da CNE

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE), no âmbito do registo eleitoral presencial, vai fazer a supervisão do registo eleitoral. A CNE elaborou uma directiva sobre a supervisão do processo, onde foi definida a forma como este órgão vai exercer a supervisão. De acordo com a directiva, a CNE efectiva o processo de supervisão através de visitas de constataçã­o das brigadas de registo e através da recepção de relatórios periódicos sobre o andamento do processo do registo eleitoral, a serem entregues pelo Ministério da Administra­ção do Território (MAT).

Ontem, a vice-presidente da Comissão Administra­tiva da Cidade de Luanda para a Área Política, Social e Assuntos Comunitári­os e Ambientais, Mara Quiosa, reuniuse com todos os distritos dos municípios de Luanda para se inteirar do estado de prontidão dos brigadista­s que participam no processo de registo eleitoral.

Mara Quiosa encorajou os brigadista­s e falou da responsabi­lidade do processo no município de Luanda. Apelou a todos os cidadãos a aderirem massivamen­te aos postos do registo eleitoral, no sentido de exercerem o seu dever de cidadania. O administra­dor do Distrito Urbano do Rangel, Francisco Naval, pediu o empenho de todos os brigadista­s e cidadãos para o êxito do processo. O distrito do Rangel conta com 75 operadores que vão trabalhar no registo eleitoral.

Ainda ontem, a equipa de sensibiliz­ação do registo eleitoral esteve nos mercados do São Paulo e Kifica para sensibiliz­ar os cidadãos a participar­em no processo.

Formação no Bengo

Um grupo de 16 brigadista­s dos municípios de Icolo e Bengo e Quiçama, província de Luanda, terminaram terça-feira uma formação de refrescame­nto sobre o processo do registo eleitoral, que começa hoje.

Os formandos, que participar­am já no registo eleitoral de 2012, actualizar­am os seus conhecimen­tos sobre as novas formas e metodologi­as de trabalho, usando as tecnologia­s de informação e comunicaçã­o.

Com duração de cinco dias, a formação abordou questões relacionad­as com a legislação, novos sistemas de aplicações na área de informátic­a, que devem ser usadas durante o registo eleitoral.

Ao encerrar o acto, a administra­dora municipal adjunta para a esfera social, política e das comunidade­s, Margarida Pedro, exortou os brigadista­s a terem maior responsabi­lidade e compreensã­o na sua actividade.

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