Hospital municipal regista recém-nascidos
Os recém-nascidos a nível do Hospital Municipal de Malanje, implantado no bairro Carreira de Tiro, passam a ser registados, brevemente, a partir do nascimento, quando for instalada a sala de registo civil, anunciou, na quarta-feira, o director provincial da Justiça e dos Direitos Humanos.
Domingos Vitorino passou a informação, no termo de uma visita efectuada à referida unidade sanitária da cidade de Malanje, que tem capacidade para 32 camas.
O delegado provincial referiu que a sala de registo gratuito de menores no hospital enquadra-se no âmbito de um programa de expansão destes serviços, para que toda a criança obtenha a cidadania a partir da nascença.
A directora do Hospital Municipal da Carreira de Tiro, Elsa Fortes, considerou que o estabelecimento funciona em pleno, atendendo, em média, 350 pacientes por dia, nas consultas de medicina, pediatria e de ginecologia.
A unidade clínica dispõe de áreas de banco de urgência, medicina, cirurgia, Programa Alargado de Vacinação (PAV), de corte de transmissão vertical, pediatria, oftalmologia, estomatologia, maternidade, laboratórios, farmácia e de serviços de ecografia. Elsa Fortes salientou que as doenças mais frequentes, principalmente nesta altura do ano, são malária, febre tifóide, doenças diarreicas e respiratórias agudas. Referiu que o hospital, que atende igualmente pacientes vindos de outros municípios da província de Malanje, está com uma política de melhoria da assistência médica e medicamentosa.
O estabelecimento clínico funciona com sete médicos, entre nacionais e estrangeiros.
Recentemente, foi reforçado com novos licenciados, formados pela Faculdade de Medicina da Universidade Lueji-a-Nkonda.
A responsável clínica avançou igualmente que o quadro clínico conta igualmente com os préstimos de técnicos médios de saúde, que garantem as 24 horas de funcionamento da unidade hospitalar do município sede da província. Crianças passam a ter cédula pessoal a partir do momento do seu nascimento
O Hospital Municipal de Bolongongo, província do Cuanza Norte, está, desde Maio último, sem pílulas contraceptivas para facilitar a efectuação do planeamento familiar, lamentou ontem o responsável da área da maternidade daquela unidade sanitária.
Adriano Manuel Cole afirmou que a administração municipal tem vindo a envidar esforços no sentido de suprir esta carência. Enquanto isso, avançou que a solução tem sido encaminhar as mulheres para outras unidades com disponibilidade de tais fármacos.
O responsável explicou que o planeamento familiar é um conjunto de acções que auxilia homens e mulheres a projectarem o nascimento dos filhos e também a prevenirem uma gravidez indesejada.
A pílula, esclareceu, além de proteger contra uma gravidez não desejada, torna os períodos menstruais mais regulares, reduz os incómodos pré-menstruais, dores e cólicas durante a menstruação, tendo como efeitos colaterais possíveis sangramentos, entre menstruações, e dores de cabeça.
Noutro capítulo, a área da maternidade do Hospital Municipal de Bolongongo vacinou 124 mulheres grávidas contra o tétano, no primeiro semestre, contra 95 de igual período do ano anterior. Adriano Manuel Cole referiu que 44 mulheres foram atendidas pela primeira vez e 80 já recebem assistência clínica de forma regular.
Afirmou que a secção tem realizado palestras, com o objectivo de esclarecer as gestantes sobre a importância da vacina contra o tétano e do cumprimento das doses de vacina, por forma a não porem em risco a sua vida e a do próprio bebé.
Adriano Cole sublinhou que continuam a trabalhar de forma contínua na mobilização e sensibilização das mulheres das comunidades, para que estas adiram aos serviços de vacinação.